sábado, 29 de dezembro de 2007

#91 - Retrospectiva 2007 <<

Perto da virada do ano, venho aqui fazer um breve balanço do ocorrido durante o ano que se encerra.
- Desinteressei-me da Contax pela desorganização da administração e teimosia em não ouvir o cliente interno. Percebi que os que "abaixam" a cabeça e "amigos" da supervisão são os que têm mais chances de subirem na empresa e passarem para setores menos estressantes. Salvo raras excessões, um desses fatores conta na hora "h". Com isso, estou fora de lá desde o final de Fevereiro.
- Continuei com minha aquisição de dvd's em série e já cheguei a 5ª temporada de Buffy - The Vampire Slaver entre outros filmes. Aos que me recomendam Heroes (que por sinal já vi que é bom), só irei adquirir após ter "A Super Máquina" comigo, cujas 1ª e 2ª temporada já estão pagas e aguardando chegar. Com tanto dvd, não senti a necessidade do velho e bom vídeo-cassete e me desfiz do mesmo.
- Troquei de número de celular 3 vezes (algo inédito para mim e ainda mais considerando o curto período) e percebi que o atendimento telefônico continua muito aquém do que é desejado pela maioria dos "mortais". Saí da Oi, fui para a Vivo e depois para a TIM. Hoje estou com TIM e Claro pré-pagos, pois assim não tenho a necessidade de falar com atendente o que diminui qualquer tipo de aborrecimento e evita de uma nova ação judicial, como a que ganhei contra a Vivo por não escutarem o cliente.
- Apesar do pc novo, ignorei a garantia no segundo upgrade dele: vídeo, após a memória RAM. Com isso, executo muito mais tarefas simultaneamente e ainda consigo jogar meus games que estavam lacrados (há mais de um ano) por incompatibilidade do pc anterior, além de acrescer itens como web cam e joypad.
- Mesmo burro velho, descobri que posso ter doenças de crianças, quando peguei Rubéola no início do ano. Encontrei um médico tão cretino que comentou que poderia estar com SIDA e mesmo depois de ter comprovado o contrário, o infeliz ainda alertou-me para o risco de Hepatite. Melhor que esse trabalhasse num cemitério.
- Consegui dar entrada no meu diploma de bacharel em Administração e também renovar minha habilitação para dirigir automóvel.
- Meu deficit diminui muito esse ano (seria ainda menor se eu recebesse tudo que tinha direito no prazo), mas ainda tenho que trabalhar um pouco mais para conseguir zerar de uma vez por todas.
- Mais uma vez perdi minha carteira e com isso os poucos documentos que eu eu tinha. Já providenciei a 2ª via da identidade novamente.
- Errou comigo, tem que pagar. Ganhei ação judicial contra o ASB por cobrança indevida de juros no momento de liquidação antecipada de empréstimo, além de Vivo por erro sistêmico e por não quererem ouvir o cliente.
- Não me lembro de ter freqüentado tanto a Zona Sul como este ano, assim como o meio cultural, como cinema, exposições, parques e pontos turísticos, inclusive um belo passeio por conta da Cow Parade (álbum de fotos no meu Flickr e Picasa).
- Reatei com algumas pessoas, perdoei todas que de alguma forma me fizeram algum mal (o que não quer dizer que estarão no meu círculo novamente), afastei as que nada me acrescentam e descobri novas amizades. Amizade vem com o tempo e descobrimos verdadeiros tesouros aonde menos esperamos. Um bom exemplo é de meu amigo Philipe, cuja amizade surgiu depois de ambos terem saído da Contax, pois sequer conversávamos lá dentro. Entretanto, no que diz respeito às amizades virtuais, elas pouco acrescentam ou nada, salvo raras excessões, pois toda regra possui a sua e aqui não é diferente. Tive alguns "amigos virtuais" aqui no Rio de Janeiro que sequer avisaram de suas presenças e só soube de tal fato porque os mesmos deixaram as fotos nos álbuns (Orkut, Picasa, Flickr etc.) para mostrarem o quanto minha cidade é linda.
- Cheguei a conclusão que há uma enorme diferença entre morar e viver com alguém. Moro com meu pai mas não vivemos juntos. E com a minha mãe, não daria certo nossa convivência, pois pensamos de forma completamente oposta, o que traz, inevitavelmente, alguns atritos.
- Voltei a freqüentar algum centro espírita e quem me conhece pessoalmente verificou uma melhora muito grande no meu semblante. O Ramatis tem me feito muito bem. E por conta disso, resolvi fazer algo que não fazia a muito tempo e passei o Natal com minha família - parte com minha irmã e pai e parte com minha mãe. Aos poucos tenho melhorado como gente, ser humano ainda falho e com muitos defeitos a serem corrigidos. O espiritismo kardecista tem me feito bem e estou muito feliz com isso. Como vêem, devagar e sempre tento melhorar para ser uma pessoa boa para todos. É difícil tal tarefa mas não desisto.

Um Excelente Ano Novo - 2008 Para Todos Vocês!

sábado, 22 de dezembro de 2007

#90 - Feliz Natal !

No melhor estilo Cow Parade, venho desejar para todos um Feliz Natal, com muita luz, esperança e reflexão. Que nesse dia em especial sirva para que as pessoas de bem olhem para o próximo com mais amor, dedicação, respeito, carinho e acima de tudo lembrando que ninguém é melhor que ninguém.
Natal lembra família e nada melhor do que um texto para reflexão sobre ela.

Porque Existe a Família

Você já pensou sobre qual é o objetivo da família, na terra?
Afinal de contas, por que existe a família?
Se Deus, que é o Criador de todas as coisas, criou a necessidade da vida em família, é porque ela tem uma finalidade importante para o progresso do Espírito.
Vamos encontrar a resposta para essa questão, nos ensinamentos do maior Sábio de todos os tempos.
Jesus recomendou que devemos amar o próximo como a nós mesmos.
Assim, a família é essa escola onde podemos aprender a amar umas poucas pessoas para um dia amar a humanidade inteira.
Deus, que é a inteligência suprema, sabe que no estágio evolutivo em que se encontra, o homem é incapaz de amar todos os seres humanos como a si mesmo.
Por essa razão ele distribui as pessoas nessas pequenas escolas chamadas lares, para que aprendam o amor ao próximo mais próximo.
É assim que em nossas múltiplas existências vamos aprendendo o amor, nas suas diversas facetas: amor de mãe para filho, de filho para mãe, de irmão para irmão, de avô para neto, de neto para avô, de tio para sobrinho, de sobrinho para tio, de esposo para esposa e assim por diante.
E, quando conseguimos amar verdadeiramente um filho, por exemplo, nosso coração se enternece também pelos filhos alheios.
Quando desenvolvemos profundo amor por uma avó ou pelos pais, toda vez que uma velhinha ou velhinho cruzar nosso caminho, sentiremos algum carinho, porque nos lembraremos dos nossos queridos velhos.
Assim, os laços de afeto vão se formando, aos poucos, para que um dia possam se estender por toda a grande família humana.
Considerando-se, ainda, a lei da reencarnação, ou seja, das várias existências no corpo físico, vamos solidificando esses laços de afetividade com um maior número de espíritos, que nascem sob o mesmo teto que nós.
Dessa forma, nossa família espiritual se amplia e os laços de bem-querer se solidificam a cada nova possibilidade de convívio.
Podemos constatar essa realidade no amor que nutrimos pelos amigos, que não fazem parte da parentela corporal, mas com os quais temos laços sólidos de afeição.
Se o amor ao próximo é lei da vida, teremos, mais cedo ou mais tarde, que aprender esse amor. E nada mais lógico do que começar pelos familiares, que a sabedoria das leis divinas reuniu no mesmo lar.
Portanto, viver em família é um grande desafio e ao mesmo tempo um importante aprendizado, pois o convívio diário nos dá oportunidade de limar as arestas com aqueles que por ventura tenhamos alguma diferença.
Nascendo no mesmo reduto familiar é mais fácil superar as desafeições, pois os laços de sangue ainda se constituem num ponto forte a favor da tolerância e da convivência pacíficas.
É por essa razão que existe a família: para que aprendamos a nos amar como verdadeiros irmãos, filhos do mesmo Criador.
Pense nisso!
Olhando a humanidade como uma grande família, todas as barreiras que separam os povos caem por terra, pois num outro país, numa outra raça, numa outra religião, pode estar alguém que já foi nosso parente consangüíneo ou nosso grande amigo numa existência física passada.
Assim, se você entender que isso tudo faz sentido, comece a ver as pessoas que cruzam seu caminho com outros olhos. Com olhos de quem entende e atende a recomendação do Cristo: ame o próximo como a si mesmo.
(Momento Espírita)
Feliz Natal para Todos!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

#89 - 00 - É vaca na cabeça.

Me surpreendi, em Outubro, com uma exposição inédita no Rio de Janeiro. Tal evento traduziu-se numa exposição de rua, onde as esculturas ficavam ao ar livre (em sua maioria, pois várias ficaram em locais públicos fechados, como shoppings), para a maravilha de muitos e ira inexplicável de outras pessoas.
Foi a Cow Parade, uma exposição de vaquinhas em seu tamanho natural aonde os artistas expuseram sua criatividade, dando por vezes, formas inusitadas às mimosas.
A Cow Parade surgiu em Zurique no ano de 1998 e tem como tema principal, a vaca, que é o símbolo da Suíça. De lá para cá, a exposição passou pelos 5 continentes, agraciando os artistas locais com obras fantásticas e levando a graça a milhares de pessoas comuns de diversas nacionalidades.
Na Brasil, graças a Top Trends, a Cow Parade surgiu em 2005 na cidade de São Paulo, que logo – 2006, foi propagada para as cidades de Curitiba e Belo Horizonte e finalmente em 2007, Rio de Janeiro.
Aqui no Rio de Janeiro, as “cowriocas” coloriram a cidade maravilhosa. Enquanto recepcionava meu amigo Gustavo Pessanha de São Paulo/SP , sua mãe de Campos/ RJ e um amigo deles de Portugal, deparei-me com a Vaca do Drumond, ao lado da escultura de bronze do imortal Carlos Drumond de Andrade localizada em Copacabana. Mais a frente, outra surpresa: a Vaca de Praia e numa rápida visita ao Barra Shopping, outra vaquinha – a Fake. Foi amor a 3ª vista...
E nada como um bom amigo do nosso lado. Eu, Philipe e Thalita fomos atrás das mimosas da orla (Leme ao Leblon). Depois foi a vez do Kei que seguiu comigo por outras rotas (não menos distantes) e finalmente consegui uma câmera digital emprestada de meu amigo André, cujo instrumento permitiu-me completar a “caça” pelo restante das 105 vaquinhas.
Valeu muito pelo esforço e torço para que dê tão certo em Brasília e outras cidades quanto tem feito sucesso até agora e que o índice de vandalismo ainda seja menor que o praticado na cidade do Rio de Janeiro (considerado o menor da Cow Parade).
¿Beijos!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

#88 - Boas Novas

Fim de ano chegando e chega também a famosa hora da retrospectiva...
Em 2007, aconteceram coisas boas e outras que me fizeram refletir sobre o mundo em que vivo.
As coisas boas, compartilhei com meus poucos amigos.
As que me fizeram refletir, prefiro lembrá-las para não cair no mesmo erro.
- Percebi que as pessoas, pelo menos aqui no Rio de Janeiro, não tem senso de respeito pelas outras pessoas. Os motoristas ignoram os sinais, não respeitam os pedestres etc.
- A tecnologia está evoluindo e a integração de serviços já é uma realidade. Muito bom isso, não fosse o atendimento que caiu de qualidade, pois a fórmula é colocar uma pessoa para exercer a função de 4, 5 ou 6.
- A mesma coisa nos ônibus municipais... Algumas linhas estão somente com o motorista, na sua função e a do cobrador, piorando ainda mais a qualidade de transporte público no Rio de Janeiro.
- Fala-se muito de Solidariedade Social, no entanto percebo que isso está gerando uma legião de acomodados. A criação do restaurante popular foi um exemplo. O número de mendigos no Centro da cidade aumentou e vejo que tem muita gente querendo mamar nas tetas do Bolsa Família ao invés de buscar mais para si.
- E por falar em educação, cultura e educação não andam de mãos dadas nesse país e ao visto não andam, tropeçam.
As pessoas estão ficando burras, burras, muito burras demais. Ainda não enfartei com o que leio por sorte, porque é demais a quantidade de erros ortográficos, gramaticais e conjugais que vejo por aí. E quanto a cultura, poucos têm um discernimento mínimo de arte.
- Tenho muita gente no meu Orkut, muita gente que se diz meu amigo/a mas a verdade é que os amigos não dizem nada. Agem! E esses não estão no Orkut.
- Aprendi que há uma enorme diferença entre "palpite" e "conselho". Dizer o que devo fazer nunca vai adiantar em nada comigo. Porém, mostrar-me aonde estão meus erros e apontar para outra solução com certeza farão melhor efeito.
- E por falar em erros, descobri que tenho muitos erros. O bom é que eu busco corrigí-los sempre. Não é fácil essa tarefa mas tenho comigo a consciência de que estou fazendo o melhor.
- Muitas empresas pedem experiência e poucas querem investir em treinamento. Será que ninguém aprende que nada é igual nesse mundo?
E no melhor estilo Cow Parade, um "muuuuuuu" para toda essa gente.