Meu nome pouco importa, pois o que interessa aqui é a minha personalidade, caráter e como enxergo o mundo. Sou de uma família que, com muito trabalho, conseguiu viver às crises econômicas que atravessaram o nosso país, inclusive com a conquista da casa própria. Filho de um pai, motorista de táxi, de uma mãe versátil, profissionalmente falando e com uma irmã de cuja amizade, nunca existiu.
Desde que nasci, quase sempre morei no Grajaú, mais por opção de meu(s) pai(s) do que a minha assim iniciei meus estudos na Escola Grumete, transferido depois para a Escola Municipal Francisco Campos, ainda numa época de padrões "rígidos" e com um ensino de boa qualidade, onde iria estudar junto com a minha irmã. Cresci estudando em escola pública e depois na privada (atual Ensino Médio) e por fim, a faculdade, cujo destino me aguardava... Engenharia, Medicina ou Direito?
A ganância pode ser um bom termômetro para alcançarmos algumas metas, mas se não for moderada, pode implicar em situações embaraçosas. E minha mãe decidiu, de forma unilateral, que eu deveria fazer uma dessas três carreiras, pois "ela sabia o que era melhor para mim". Foram três tentativas frustradas de ingressar numa faculdade pública, para estudar uma dessas carreiras até que, por fim, "resolvi" fazer Administração de Empresas na Faculdade Santa Úrsula, pois se o filho da passadeira estudou lá, eu também o deveria seguir, pelo mesmo destino. Mas não deu muito certo, por inúmeros fatores, sejam de ordem social ou administrativa. Quem já passou por uma faculdade, seja ela pública ou privada, sabe que se trata de um "mundo de descobertas" por parte dos alunos e em alguns casos, tem o agravante de serem poucos os professores que levam a arte de lecionar a sério. Troquei de faculdade e me formei em Administração de Empresas.
Coincidência, consciência ou herança genética, muito tenho da personalidade de meus pais, lembrando que sou uma mistura de ambos, ou seja, não me assemelho na totalidade com um ou outro. Voltando a falar sobre minha personalidade... desde muito novo aprendi a respeitar as pessoas, independente de qualquer coisa, além de ter recebido muito carinho de minha mãe, sem contar que nasci sob o signo de Câncer. Como consequência, sou bastante carinhoso com as pessoas, mas não sou trouxa e tão menos saio aos risos com qualquer um. Também cedo, aprendi a gostar de ler e por esse motivo ou talvez uma influência "genética", adquiri o gosto pela escrita. Cinema, teatro, museu, viagens, jogos físicos e virtuais, cultura de um modo geral, são coisas que me encantam, além da gastronomia. Nada melhor do que comer e beber apreciando o sabor de cada alimento, de cada preparação, da cultura por trás de cada preparo etc. Ainda no campo cultural, percebi que desde sempre gostava de colecionar, mas como todo o excesso, não seria viável ter várias coleções, então optei por colecionar selos. São inúmeros os selos que adquiri, mas só depois de maduro, percebi que não seria impossível ter de todos os países e fiz o que grande parte dos filatelistas - quem coleciona selos, faz: foquei nos selos do Brasil, em especial os comemorativos e regulares. E para "fugir" da tristeza que o mundo nos reserva, resolvi entrar no mundo das trilhas e aventuras, sendo que esse foi um caminho sem volta, em especial para quem admira apreciar a natureza em seu esplendor. Sou apaixonado por carros, tenho alguns em miniatura, adoro dirigir e principalmente, conhecer novos lugares. Por pura e louvável influência, sou apaixonado pela Portela e torço pelo Botafogo. Ou seja, sofrimento tenho de sobra.
E mesmo triste, consigo ser uma pessoa que tenta transmitir Paz aos que estão a minha volta, pois penso que eu tenho que resolver meus problemas sozinho. E para finalizar, não optei por estar sozinho, mas não abro mão de uma vida saudável por causa de uma companhia tóxica.
¿Beijos! & ¿Abraços!
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