domingo, 21 de setembro de 2008

#119 - Aonde vamos parar?

Há algum tempo atrás, li uma matéria publicada pelo IBGE em que falava sobre a Densidade Demográfica Brasileira e apresentando estatísticas incríveis. O comentário se dava em torno da redução da taxa de natalidade no Brasil, tanto nos grandes centros urbanos quanto no interior. É muito legal uma notícia dessas, por saber que as pessoas estão conscientes quanto ao custo de se ter um filho (ou mais de um) e suas conseqüências quanto a uma criação precária.
No entanto, na contra-mão da estatística, vejo com muita ressalva o aumento da população de baixa renda e também a de baixíssima renda (a população de rua por exemplo). São pessoas com pouca ou nenhuma instrução e menos ainda consciência do que é ter um filho, as conseqüencias da transa sem preservativos, das DST's etc.
Com isso, chego a conclusão (ruim, mas é o que está acontecendo) que está sendo formado um exército de pedintes, paupérrimos e gente de toda espécie, sem consciência de certo ou errado, educação e cultura. Maior preocupação ainda é a do choque que deve ocorrer quando essas duas estatísticas se concretizarem: de um lado, em número menor, as pessoas cultas, com instrução, emprego, uma condição financeira razoável e de outro lado, pedintes, paupérrimos, pessoas à beira da marginalidade e criminalidade (em proporção maior) . Assim sendo, quem tiver dinheiro vai ficar acoado e ter uma despesa extra com segurança e pagar mais impostos para o governo investir no "social" enquanto outros vão se achar eternamente desamparados. Pensemos bem antes de agir...
¿Beijos!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

#118 - Simbolismos.

No Natal do ano passado, fiz algo que há muito não fazia: passei junto com minha família, mesmo que em parte com irmã e pai e outra parte com minha mãe.
Percebi que, ao menos no Rio de Janeiro, a grande maioria das pessoas e famílias não enfeitaram (ao menos no que se diz respeito a iluminação externa) suas casas e varandas, em relação aos anos anteriores e não vi tantas lares animados, quanto há muito tempo atrás.
Trazendo para um exemplo mais concreto sobre simbolismos, neste meu Natal não teve árvore ou algum tipo de adereço em casa, não teve ceia (eis o motivo de ter passado na casa dos outros). Confesso que senti falta de todo esse simbolismo, pois aprendi que o Natal é a reunião da família (infelizmente desgastada dia após dia). Também senti falta da troca de presentes (não pelo fato comercial, mas pelo símbolo de carinho entre os participantes), além das canções natalinas e dos cartões e aerogramas de Natal (coisa que fiz com o maior prazer esse ano e pretendo continuar nos seguintes). Podem chamar-me do que for, mas de uma coisa é certa... O Natal desse ano vai ser comparado ao Natal de 10 anos atrás, com direito a uma Árvore de Natal bem iluminada com presentes , casa arrumada e limpa, ceia tradicional, músicas natalinas contagiantes e pessoas felizes em volta da mesa.
Provavelmente terei algum comentário (ou não) sobre a ausência da figura mais importante de todas: Jesus Cristo. No entanto, esse post foi somente para comentar dos símbolos do Natal, como poderia ser de qualquer outra época, como Dia dos(as)..., dos tantos que existem por aí, mas vale lembrar que a data em si já é um dia especial e não esqueceria jamais do nosso Grande Irmão. Aliás, devemos lembrar Dele todos os dias.
¿Abraços!