sábado, 25 de abril de 2009

#131 - Constrangimento ou Realidade?

Num vídeo do falecido comediante, "espanto", o mesmo comentava de algumas manias que o PT ajudou a procriar, como: preconceito, racismo, constrangimento etc. Deixando de lado, esse partido infeliz, venho falar sobre um assunto que está em voga no momento: o constrangimento.
Percebo que as pessoas estão exagerando quando o comentário é constrangimento ou então estão muito sensíveis ultimamente. Fazer um comentário do tipo: você é preto, você é gay, você tem deficiência, seu desempenho está aquém do grupo etc., transformam simples comentários em casos de justiça. Oras! Sejamos realistas e não hipócritas. Desde quando dizer para uma pessoa negra que ela é preta é sinal de racismo? Assim como dizer que um gay é "viado" e o cara (muitas vezes se sente uma mulher) sentir-se ofendido. É o cúmulo do absurdo as pessoas não assumirem o que são e levarem para o campo do constrangimento seus recalques e frustrações.
Fiquei sabendo que, pela NR 17 (Ministério do Trabalho), expôr o desempenho de uma equipe em um quadro público é constrangedor. Oras! Peloamordedeus! É o cúmulo do absurdo ter que manter em sigilo o desempenho ruim dos funcionários por ser algo "constrangedor", deixando de dar-lhe a oportunidade de mudar ou até querer melhorar diante do colega, levando-o a dispensa por não adequação as normas da empresa.
Tudo tem um limite. Se fosse assim, processaria as empresas que vendem pela internet por não entregarem (os produtos que eu compro) em minha residência, pelo endereço ser considerado área de risco. Nunca aconteceu nada a mim, mas já ouvi estórias de carros de vizinhos roubados e até mesmo do carteiro ter sido seqüestrado, levando-o a um período afastado da função para tratamento psicológico. E aí?!...
Das duas uma: ou está havendo excesso de mimo com as pessoas ou estas perderam a noção do que é realidade e constrangimento.
Para não haver constrangimento...
¿Abraços!

domingo, 12 de abril de 2009

#130 - Cala a boca, porra!

Diz o dito popular que "a voz do povo é a voz de Deus". Em cima dessa concepção, digo que a Rede Globo de televisão é um anti-Cristo. Começar ou finalizar a semana (depende do ponto de vista) com um programa que se mantém há 19 anos com um cara chato dizendo "porra meu!" é um verdadeiro chute no saco.
Entretanto, pior do que o chute no saco, é o holocausto em dias de futebol e corrida. Manter Galvão Bueno narrando corridas de Fórmula 1 e jogos de futebol é um verdadeiro sacrilégio para qualquer pessoa de boa vontade ou será que todos estão merecendo sofrimento? Pelo que ouço de muia gente (11 entre 10 pessoas), o narrador Galvão Bueno é INSUPORTÁVEL (tanto narrando quanto ao vivo). E posso confirmar tal afirmação por ser torturado toda a vez que tem corrida de Fórmula 1, uma de minhas paixões.
Além de chato, ele é arrogante, burro, se acha o máximo, não dá espaço para sua equipe de jornalismo, lê pensamentos dos pilotos e ainda por cima é torcedor (não é profissionalismo torcer quando se está narrando), não limitando-se a comentar a corrida.
Um cara que está sempre criticando todos, torcendo contra pilotos e com uma voz mais do que insuportável.
Apesar de adorar corridas automobilísticas, confesso que estou perdendo o tesão em assistir corrida de Fórmula 1 toda a vez que ligo a televisão e ouço Galvão Bueno narrando.
Talvez esse seja o motivo de ter uma comunidade no Orkut com 2.357 membros fãs dessa besta e mais de 110.000 membros com vontade de arrancar a língua dele. Por que a Globo teima em mantê-lo no ar? E ainda dizem que esse é um canal popular.
¿Abraços!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

#129 - Danem-se as opiniões.

Podem falar o que quiser, mas não gosto e ponto final. Há uma enorme diferença entre ser pobre, agir como pobre e gostar de pobre. No meu caso, só estou passando por uma fase e em breve estarei saindo dela. Respeito e gosto de todas as pessoas, independente de credo, religião, sexo, sexualidade, raça ou condição financeira. Entretanto, acho insuportável a maneira como o pobre vê as coisas (se é que vê alguma coisa) e agir, assim como muitos se acomodam na condição "ad eternum" achando que foi Deus quem quis assim e nada poderá mudar.
Deixando de lado as piadinhas a respeito do que pobre faz ou deixa de fazer, o que falo aqui é da pessoa pobre de espírito (aquele que vive com menos de 1/2 salário mínimo) e tem hábitos péssimos. Colocar o som a toda altura, em ambiente público, como se fosse DJ é uma das coisas que menos gosto, pois música é algo muito peculiar e creio que ouvido de ninguém é pinico para ouvir tanta porcaria (principalmente funk de "baixaria") por aí. Baixaria também na leitura... Não vejo as pessoas comentarem sobre os acontecimentos do mundo, a crise e sua conseqüência, soluções para driblá-la, sobre a corrupção e como diminuir e acabar com o nível desta etc. Ao contrário, lêem sobre a quantidade de homicídios que houve no Estado e até no país ou no mundo. O futebol e a loira "boa" são destaques, sempre mas nada de cultura útil.
Ainda tem os exemplos dos sindicatos, que a custa de 1% do salário de todos, sustentam-se para nada ou para serem tão corruptos quanto aos que atacam. Aliás, atacar é uma especialidade deles, mas apresentar soluções e estar ao lado dos trabalhadores, é uma utopia.
A falta de cordialidade, quando você vai num lugar mais simples para comprar é outra coisa que me assusta. As pessoas tratam o "freguês" de qualquer maneira, como se não dependessem da prestação de serviços para seu sustento. Outra péssima mania é a de achar que "não é meu, que se dane", contribuindo com a depreciação dos bens privados (principalmente das empresas aonde trabalham) e públicos, deixando de importar-se com o uso que outras pessoas irão fazer.
Péssimo hábito, também, é o de achar que o "barato" vale a pena e a compra de dvd's piratas vem aumentando a cada dia. Se por um lado, ajudou a abaixar os preços dos originais, por outro aumentou a venda na indústria de manufaturados "made in China" que por sua vez não tem a qualidade de um "made in Japan". Tenho um amigo que possui dois dvd's, ambos com algum defeito mas jamais deixa de comprar um dvd pirata e usá-lo no player.
Mas o "barato" tem tentáculos em vários setores, na vida de um pobre e não adianta dizer que é "a falta de dinheiro". Como disse anteriormente, as pessoas se condicionam no que vivem e pronto.
A sujeira faz parte do cotidiano desses infelizes (pobres) e nem convivendo em ambientes limpos e presenciando hábitos saudáveis, os miseráveis mudam de postura. Sinceramente, a educação deve ser mudada radicalmente no país.
E por falar em educação, esse é artigo raro até mesmo nos colégios, pois o ambiente virou lugar para as "criança" comerem, aprenderem mals hábitos e contam com o "benefício" da aprovação automática. Conclusão: um bando de semi-analfabetos que só abrem a boca para cantar aqueles malditos funks.
Cumprimentar as pessoas na rua é algo bastante social, não fosse pelo fato do interceptador estar do outro lado da rua e a conversa ser aos gritos. E aos gritos são tratadas as crianças, que vêem ali o maior dos desrespeitos e agressões ao ser humano. Como pode uma pessoa humilhar o próprio ente na frente dos outros e achar que isso é "educação"?
Mas o cara que é pobre de espírito, não evolui mesmo. Se ainda freqüenta uma das seitas em que o importante é "pixar" as demais religiões e receber o "sagrado" dízimo, então piorou. Pode ter o dinheiro que for, não vai passar de um ignorante e imbecil. Digo isso porque tenho um em casa e conheço alguns exemplos.
Se é para evoluir, só com muita educação que o país vai para a frente e respeito ao próximo com religiões realmente sérias. Não quero fazer propaganda alguma, mas de todas as religiões que freqüentei, só vi esse respeito ao próximo no espiritismo.
¿Beijos!