Despreparada para uma velhice saudável, desrespeitosa quanto as convênções impostas pelo mundo, a fim de que haja o mínimo de serenidade e respeito ao próximo, desmotivada após o falecimento de seu segundo marido, mas sem olhar para si e procurar encontrar e corrigir seus erros, desiquilibrada e recomendando psiquiátras para todos em sua volta, desapego, quando ingere mais de 40 cigarros ao dia, sem permitir ao menos que os outros a ajudem. Aliás, por mais vezes que tenha freqüentado a emergência do hospital, nada a conscientiza de que deve cuidar de sua saúde.
Além desta quantidade de "des", a falta de respeito por si só não tem limites e invade uma área restrita e poucas vezes convidada, que é a vida alheia, principalmente a minha.
Infelizmente, minha mãe entrou nesse mundo do "des" e se eu não for forte o suficiente, vou acabar entrando no mundo dela. Não sei até que ponto estou deixando-me influenciar, mas confesso que há muito não estou bem, não só por influência dela, mas de outras personalidades também. Aliás... de quem é a culpa? Cheguei a conclusão (sim, cheguei a esta conclusão agora mesmo), que a culpa é minha. Tenho que fechar-me ao "des" alheios, eliminar os meus e buscar a paz interior e serenidade, que tanto almejo. Estou perto dos 37, deixei meu blog no tempo, pegando poeira e agora pretendo retomar o posto de editor, não só publicando, mas visitando outros blogueiros, comentando seus textos e fazendo amizades.
Mas antes dos novos textos "¿Controversy!", um período para reflexão interior e paz em todos os corações.
"Em qualquer dificuldade, não nos esqueçamos da oração... Elevamos o pensamento a Deus, procurando sintonia com os Espíritos bons."
(Chico Xavier)