Felizmente, um número pequeno de pessoas pode dizer que vive numa família harmonioza e feliz, porque grande parte dos grupos familiares vive em desarmonia plena, algo fora do comum, ou mais comum do que deveria ser.
E essa desarmonia tem origem em vários fatores que vão desde a união imatura dos pais até a incapacidade de diálogo para resolverem conflitos, o que reflete para os filhos e agregados.
No espiritismo, tal desarmonia se explica pela união de seres que outrora cometeram delitos uns com os outros e como forma de "resgate das faltas pretéritas", são juntadas no seio familiar a fim de se amarem.
Sobre família, de forma generalizada, comento em outro post, pois o melhor que posso fazer agora é falar da minha.
Não sei do passado de meu pai, exceto que ele nasceu em Londrina-PR (e o que sei, sei pelos outros), haja vista que ele nunca foi presente para a família. Até hoje, os diálogos com ele só ocorrem com a minha irmã ou parentes dele. Tal atitude fez com que fosse criado um "abismo" entre ele e eu e o faz sentir-se o "todo poderoso" não aceitando sugestão de espécie alguma de minha parte ou da minha mãe, por vezes, ouvindo minha irmã. Se não ouve ou pede sugestões, tão pouco compartilha o que se passa em sua vida, sem nunca ter dado importância à família. Além do mais, ao invés de apoio ao que faço/ fazia, ou era ignorado ou recebia crítica de toda ordem e sem fundamento. Para exemplificar, no Natal do ano que passou, em um
diálogo transcorrido entre ele e uma amiga e ex-namorada, fiquei sabendo (sem maiores detalhes) que ele tem uma sociedade num bar/ birosca/ seja lá o que for e com a afirmativa de que eu não estava ciente disso. Tal revelação se fez porque o mesmo já estava embriagado (como de costume).
Minha mãe, nascida na roça (como meu pai) em Carapebus-RJ e junta com outros 7 irmãos, tentou a sorte na cidade grande. Cresceu sendo uma moça prendada (apesar de não gostar dos afazeres domésticos), deu aula no colégio local, foi secretária e até gerente de joalheria. Junto com meu pai e por iniciativa dela, chegaram a ter 2 automóveis e 2 licenças para taxi, substituindo um bem de cada para realizar a compra do imóvel próprio. Ao contrário do pai, ela sempre foi dedicada à família e apesar de sua inteligência, não conseguiu convencer meu pai a seguir o mesmo caminho nos estudos e acabou "travando" no seu intelecto. Oposto a ele, ela sempre incentivou-me para o melhor, entretanto, numa observação mais fria, percebi que
esse melhor era para "ela", deixando meus planos e vontades em segundo plano. E assim o é até hoje.
No que diz respeito a minha irmã, sempre a apoiei em tudo que pude, entretanto nunca tive seu apoio para nada e ai de mim de não fazer suas vontades, pois sou tratado como ingrato e coisa pior.
Ainda bem que temos os amigos para formar a família que queremos. Mas está aí algo que desconheço, principalmente se for colocado a palavra no seu real significado. Se eu conseguir contar nos dedos, da palma de uma mão a quantidade que posso contar, de repente posso até ficar sem os dedos.
¿Abraços!
No espiritismo, tal desarmonia se explica pela união de seres que outrora cometeram delitos uns com os outros e como forma de "resgate das faltas pretéritas", são juntadas no seio familiar a fim de se amarem.
Sobre família, de forma generalizada, comento em outro post, pois o melhor que posso fazer agora é falar da minha.
Não sei do passado de meu pai, exceto que ele nasceu em Londrina-PR (e o que sei, sei pelos outros), haja vista que ele nunca foi presente para a família. Até hoje, os diálogos com ele só ocorrem com a minha irmã ou parentes dele. Tal atitude fez com que fosse criado um "abismo" entre ele e eu e o faz sentir-se o "todo poderoso" não aceitando sugestão de espécie alguma de minha parte ou da minha mãe, por vezes, ouvindo minha irmã. Se não ouve ou pede sugestões, tão pouco compartilha o que se passa em sua vida, sem nunca ter dado importância à família. Além do mais, ao invés de apoio ao que faço/ fazia, ou era ignorado ou recebia crítica de toda ordem e sem fundamento. Para exemplificar, no Natal do ano que passou, em um
diálogo transcorrido entre ele e uma amiga e ex-namorada, fiquei sabendo (sem maiores detalhes) que ele tem uma sociedade num bar/ birosca/ seja lá o que for e com a afirmativa de que eu não estava ciente disso. Tal revelação se fez porque o mesmo já estava embriagado (como de costume).
Minha mãe, nascida na roça (como meu pai) em Carapebus-RJ e junta com outros 7 irmãos, tentou a sorte na cidade grande. Cresceu sendo uma moça prendada (apesar de não gostar dos afazeres domésticos), deu aula no colégio local, foi secretária e até gerente de joalheria. Junto com meu pai e por iniciativa dela, chegaram a ter 2 automóveis e 2 licenças para taxi, substituindo um bem de cada para realizar a compra do imóvel próprio. Ao contrário do pai, ela sempre foi dedicada à família e apesar de sua inteligência, não conseguiu convencer meu pai a seguir o mesmo caminho nos estudos e acabou "travando" no seu intelecto. Oposto a ele, ela sempre incentivou-me para o melhor, entretanto, numa observação mais fria, percebi que
esse melhor era para "ela", deixando meus planos e vontades em segundo plano. E assim o é até hoje.
No que diz respeito a minha irmã, sempre a apoiei em tudo que pude, entretanto nunca tive seu apoio para nada e ai de mim de não fazer suas vontades, pois sou tratado como ingrato e coisa pior.
Ainda bem que temos os amigos para formar a família que queremos. Mas está aí algo que desconheço, principalmente se for colocado a palavra no seu real significado. Se eu conseguir contar nos dedos, da palma de uma mão a quantidade que posso contar, de repente posso até ficar sem os dedos.
¿Abraços!