Hoje, enquanto estava a caminho do Centro, para um trabalho, uma moça chorava muito, dentro do ônibus.
Supunha ser depressão, pois vivemos momentos difíceis.
Então, pus-me a orar, pedindo interferência do Divino, a fim de dar-lhe o suporte que eu não seria capaz de prover.
E Ele mandou um Anjo, que começou a conversar com a moça, acalmando-lhe o coração e ouvindo os relatos daquela já sem esperança.
Ouvi atentamente a conversa e, certamente, não teria a capacidade de conduzir aquele diálogo com tanta maestria.
E Jô desabafo da moça, a revelação que me dá tanta vergonha quanto tristeza acerca de nossos irmãos, ditos evangélicos: o proprietário do imóvel, um pastor da Assembleia de Deus, a vizinhança idem, além da Universal, mas ninguém capaz de estender-lhe as mãos, mas muito preocupados em tecer julgamentos a respeito de sua vida solitária.
Até quando continuaremos com essa apatia em relação ao próximo, ignorando que todos somos um?
A oração, ante a conversa edificante se deu pela minha incompetência em direcionar o diálogo (por isso a importância do psicólogo) e por estar indo atender um cliente e não poderia absorver (sim, eu absorvo tais energias) um stress antecipado.
¿Beijos!