domingo, 31 de dezembro de 2023

#289 - Comemorar o quê?

Nem todo dia é dia de festa... e tem sido assim nos meus últimos anos. Enquanto trabalhava, ainda que não pudesse festejar em casa, seja aniversário ou datas como Natal e Ano Novo, tinham pessoas dispostas a compartilhar esses momentos comigo, mesmo que houvesse mais interesse na festa do que propriamente um sentimento de amizade.
Entretanto, essa realidade se tornou distante, em especial quando conheci o Thales. Acho que a última vez que tive uma comemoração de aniversário, foi quando ele ainda tinha algum sentimento por mim. Depois que fomos separados, parece que as pessoas também se afastaram, de sorte que o pior dos meus sonhos vem ocorrendo, ano após ano, que é o da solidão nos eventos festivos. Inclusive, nesse ano que termina, graças a "boa energia" que meu pai carrega consigo, nem a famosa Árvore de Natal, montei.
E mesmo sondando algumas pessoas, no Natal, o dia foi só de limpeza, assim como na véspera de Ano Novo, faxina essa que ainda não terminou, pois não tenho ajuda, a não ser que seja para sujar, desarrumar e desorganizar e nada mais. Aliás, o alcoolismo do meu pai, que acabou com a família duas vezes, tem me desgastado bastante e ninguém para ajudar a "dividir" esse "peso" comigo, nem mesmo suas irmãs.
E por mais que falem que "temos que gostar de nós mesmos", nada tem a ver com o estar sozinho.
Espero, mais uma vez, que 2024 seja um ano com mais amizades (de verdade) e menos solidão, pois é um sentimento que não desejo a ninguém.
¿Beijos!

domingo, 17 de dezembro de 2023

#288 - Saber nunca é demais!

O fato de "colecionar" uma quantidade considerável de certificados, não faz de mim a pessoa mais bem informada ou capaz, porém mostra o esforço que tenho feito para procurar ser um profissional melhor.
Desde que voltei a estudar, quando entrei no curso de técnico de Guia de Turismo, paralelamente, precisava fazer outros cursos para apresentar uma quantidade específica de horas complementares à instituição. Entretanto, por gostar de estudar, aproveitei a oportunidade para conhecer um pouco do vasto mundo do turismo e suas vertentes.
E é algo prazeroso e que me faz melhor, não por saber mais, mas por ter noção de onde encontrar um assunto específico e depois poder especializar-me. Desde meados de 2021, quando iniciei o curso de guia de turismo até o presente momento, foram mais de 55 cursos de durações que variam entre 3 e 160 horas ou mais, além de 62 palestras e afins (workshops, seminários, simpósios etc.) e tantas outras visitas técnicas e trades turísticos, que vão além das 40 incursões.
E não há nada de mal nisso! Apenas gosto de estudar, de estar nos lugares, de conhecer. O meu maior problema é encontrar alguém para dividir todo esse conhecimento. Já publiquei em posts anteriores sobre essa dificuldade e aí me lembro de um celebre ditado popular: "quanto mais você adquire conhecimento, mas se afasta das pessoas". E é verdade, mas como não sou o único a gostar do saber, espero encontrar em breve, alguém que goste tanto quanto eu, do conhecimento, para que possamos elaborar trabalhos juntos.
¿Beijos!

#287 - A difícil arte de lidar com "profissionais"

 

Poderia muito bem listar os desafios de lidar com as pessoas, nos dias atuais, mas o pior é perceber que tem tanto profissional ruim no meio em que convivo. Se não é ruim, está focado em outra "vibe", mora muito longe ou não querem trabalhar, comigo, no ramo proposto. 
Há meses venho tentando encontrar o "par perfeito" e só tenho tido decepção. Muita gente não tem o perfil de um empreendedor, apesar de "se acharem", outros amedrontam-se ao primeiro "não" e ainda tem os que querem levar vantagem em tudo, sem contar os que querem fazer parcerias para divulgação a clientes inexistentes.
E cada vez que tento uma nova parceria, vem uma nova frustração. Até mesmo nos anúncios, as pessoas não sabem o significado das palavras "parceria" e "sociedade", classificando-as como cargos para emprego. Agradeço a Deus e ao meu pai, por ainda estar tendo oportunidade de estudar e fazer com que meu sonho dê certo, mas confesso que, passado um ano nessa luta, estou com sinais de desgaste. Porém, confesso que o stress causado pelo excesso de gente pouco qualificada e que não se importam em aprender, é algo surreal e a dificuldade em achar alguém alinhado com um propósito de trabalho sério e honesto, cada vez mais difícil.
¿Abraços!


#286 - Por que não me chamou?

 Não raro, sempre que alguém vê uma publicação minha em algum evento, faz o seguinte comentário: "mas você nem me chamou, né..." Acontece que, ainda hoje não tenho amigo ou amiga que possa compartilhar os momentos que vivo. Aliás, estou numa fase onde a minha nova área de atuação é o que há de mais importante para mim. E sim, gosta
ria de ter alguém do meu lado, trabalhando. Se fosse um misto de relacionamento pessoal e profissional, melhor ainda. Porém, voltando a questão do "não me chamou por quê?", assim como na maioria dos meios profissionais, grande parte das pessoas só pensa em si mesmo ou quando vão para algum evento, vão pelo que o evento tem a oferecer, deixando a parte "educativa" de lado. E para mim, não me cabe mais andar com esse tipo de pessoa. Ir para uma palestra ou afim, para que o meu parceiro fique de "bate papo no WhatsApp" ou "navegando pelo Instagram" enquanto o palestrante fala, ou se preocupar com brindes e a comida que vai ser servida, sem sequer pensar no potencial de trabalho que o evento pode trazer, não é algo que me agrada. E para tal, estou indo sim, para inúmeros eventos e não fazendo questão de companhias tão ruins quanto as que tenho conhecido ao longo desses anos. Se a cobrança fosse para ter alguém que me agregasse algum valor, seria mais do que válido, mas como não o é, não me preocupo com tal pleito.
¿Abraços!

domingo, 12 de novembro de 2023

#285 - Um a mais, um a menos: de onde vocês vêm?

 

Muito tempo sem publicar, sem escrever, mas que não é por falta de ideias. Talvez, falta de tempo ou mal aproveitamento dele.
Meio século se passou e a solidão continua a perseguir-me dia a dia. Mas será que, com tantos eventos, tantos contatos, você ainda não conseguiu "achar" alguém para compartilhar momentos? A resposta é, NÃO! Desde que iniciei os estudos para iniciar uma nova carreira: a de guia de turismo e paralelamente com cursos adicionais e de extensão (on line e presenciais), tenho me deparado com pessoas que me assustam. Ou o individualismo/ egoísmo é a característica principal das pessoas ou sofrem de algum tipo de "desequilibrio" mental que as fazem ficar mais retardadas em relação à maioria. Não estou aqui fazendo nenhum juízo recriminatório em relação às pessoas que tem algum déficit de atenção ou coisa do gênero, mas se é difícil lidar com pessoas "normais", imagine lidar com gente "com um parafuso a menos" ou a mais?
E ainda não encontrei o companheiro (amigo ou amante) para compartilhar o dia a dia, as coisas do trabalho ou momentos para serem chamados de "nossos". Se antes era difícil por preconceito, postura inadequada, ignorância, entre outras coisas, imagine agora, ter gente com algum grau de autismo para lidar...!?
Deus me guarde e ampare!
¿Beijos!