quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

#291 - Diálogos de Palavras Vazias

 

É incrível a capacidade das pessoas de falarem inúmeras coisas sem sentimento algum. Há tempos venho percebendo isso, mas era mais restrito às relações sentimentais, onde o outro falava para mim: "eu te amo" sem sequer conhecer-me.
Mas esse tipo de astúcia vem se espalhando por outras pessoas. Por exemplo, uma senhora que conheci numa viagem, me viu aquela única vez, e desde então diz "me amar", que eu sou muito querido por ela etc., declarando tantos elogios que chega a soar falso. Assim como falsas foram as declarações de uma tia, que escrevia (nas redes sociais) e dizia que eu era o "sobrinho favorito dela" até o dia que lhe pedi ajuda e ela disse "não poder receber estranhos em sua casa". Outras frases, sem noção alguma são: "estou com saudades" mas nunca entra em contato e ainda assim quer que acredite. Fora as promessas jamais cumpridas e tantas outras...
O "pior" é que, por eu trabalhar com público e em massa, tenho que "fazer cara de paisagem" e fingir que está tudo bem, quando na verdade, não, não está bem e a vontade é de "mandar todos à merda".
Talvez essa seja mais uma "prova" que tenha que cumprir na Terra, para continuar minha jornada humana para ser uma pessoa melhor.
¿Abraços!

domingo, 14 de janeiro de 2024

#290 - Triste de mim, que não tenho sentimentos...

Triste de mim, que não tenho mais sentimentos... E é uma realidade, quando se trata de minha família e alguns "amigos". E daí vem a comprovação de que, jardim que não se rega, não floresce e morre. E não tenho outra justificativa para que todo o sentimento de carinho tenha se exaurido, senão a de que, "a terra não foi regada". 
Atualmente, moro com meu pai (que sempre foi ausente e indiferente a mim) e tenho uma irmã que vive em Portugal, mas que mesmo no Brasil, nunca teve a menor afinidade comigo, desde sempre.
Hoje, eu os "aturo", ainda que minha presença seja insignificante para eles e levo a vida só.
Quanto aos demais parentes, o sentimento é o mesmo, pois todos também se afastaram uns dos outros, ou seja, ninguém fala com ninguém, a não ser dentro de seus "clãs". Para mim, que nunca fui fã da solidão, é bastante triste não ter com quem compartilhar os bons e outros nem tão bons, momentos, mas (e com algum esforço), tentarei encontrar pessoas que queiram repartir o que todos temos de mais valioso e que não nos damos conta: o tempo e até mesmo, construir minha própria família.
Triste de mim, que não tenho sentimentos... triste de mim, que ainda ando só.
¿Abraços!