quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

#163 - Prazer!

Prazer: (s.m.) Sentimento ou sensação agradável; jubilo; contentamento; alegria; divertimento; agrado. Na psicanálise Freud, o princípio de prazer é o desejo de gratificação imediata. Para a maioria das pessoas o prazer é uma palavra que evoca sentimentos conflitantes. Por um lado está associado com o que é bom. Mas por outro pode trazer uma reação tolhida por medo, de que o prazer nos leve a caminhos onde esqueceríamos deveres e obrigações, deixando nosso espírito se corromper pelo prazer descontrolado.
O prazer pode ser atingido através de várias maneiras, tais como praticando exercícios, comendo, sexualmente, escutando música, usando de drogas, escrevendo, realizando algo que, particularmente, cause prazer em um indivíduo, reconhecendo outrem, servindo a outro ou a um determinado ser superior (Deus, por exemplo, pelos cristãos) ou qualquer outra atividade imaginável. A dor, muitas vezes tida como oposto do prazer pela maioria das pessoas, também serve, às vezes, como motivo para trazer prazer a um indivíduo (conhecido pela terminologia médica masoquismo). Em geral, o prazer é uma resposta do organismo ou da mente indicando que nossas ações estão sendo benéficas à nossa saúde, daí o motivo de alguns atos serem tão difíceis de reverter, como: dieta, fidelidade carnal, desapego as drogas etc.
O exemplo de como o prazer funciona pode ser exemplificado no consumo de chocolate, segundo a nutricionista Flávia Morais: "o chocolate aumenta a produção de serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar, ajudando a combater a ansiedade e a depressão". Essa tese é complementada com um estudo do endocrinologista Albermar Roberts, que diz: "nós temos, a partir da boca, a sensibilidade de mandar para o cérebro as características do prazer da alimentação. O sabor do chocolate estimula sensores desde as papilas gustativas da língua até o nosso cérebro, dando um prazer muito grande. É nutritivo e pode ser considerado um alimento de qualidade. Além disso, se destaca por transmitir uma sensação prazerosa a qualquer pessoa que experimentá-lo. Por isso, as pessoas devem tomar cuidado com o consumo em excesso para não tonar um vício".
E por falar em prazer, muitas pessoas a definem por uma ótica, conforme cada percepção:

"Todo prazer é erótico." (Sigmund Freud - psicanalista *1856/ +1939)
"É instintivo da mente humana que um homem mais deseje os prazeres que lhe são proibidos". (Torquatto Tasso - poeta *1544/ +1595)
"Os prazeres são passageiros, só a glória é perene". (Periandro - governador tirano - +583 a.C.)

Prazer: "tê-lo ou detê-lo?" (Willian A. Tirapelli)

¿Beijos!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

#162 - Feliz Natal!


Então é natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é natal, e o que a gente fez?
O ano termina, e começa outra vez.
E entao é natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, o amor como um todo.
Então bom natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Harehama, Há quem ama.
Harehama, ha...
Então é natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Hiroshima, Nagasaki, Mururoa ...

No Natal de 2008, trouxe a tradição da Árvore de Natal e ceia ao meu lar. Infelizmente, meus pais não compartilham da mesma idéia que eu por motivos que desconheço e não pretendo buscar saber.
O que posso dizer que os melhores presentes que recebi foram a sabedoria, experiência, meu namorado e ter conhecido meu amigo Willian, além de saber que minha sobrinha me adora.
O blog ainda continua e tem prazo até Junho de 2010. Daí por diante, decidirei e manterei todos atualizados.
Desejo a cada um que passou e passa por esse humilde espaço, um Feliz Nata, com bênçãos do Menino Jesus em cada um de seus lares, cheios de Saúde, Paz, Sucesso, Harmonia e Prosperidade.
¿Beijos!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

#161 - Não me interessa.

Li há um tempo atrás, no Blog do André Hottër, sobre um péssimo hábito de algumas pessoas, que é o de falar alto em público, com outro interlocutor. Não é raro estar em um ônibus comum ou especial, metrô ou outro meio de transporte coletivo, além de lugares públicos. Será que essas pessoas não se preocupam com o fato de estarem expondo suas particularidades em público?
Além desse detalhe, há o agravante no que diz respeito à viajem dos demais passageiros e ao silêncio que deveria haver dentro do coletivo, durante o trajeto. O mesmo ocorre com os indivíduos que gostam de levar aqueles rádios portáteis, de bolso, aonde põem o futebol para todos ouvirem ou músicas no mínimo "agitadas" (para não dizer desagradáveis) incomodando assim os demais passageiros e que, venhamos e convenhamos, não condiz com o ambiente em questão.
Tenho um amigo que fala muito alto, naturalmente, e sempre peço a ele que cochiche ao invés de falar. As vezes me pergunto como deve ser esse cara gozando, já que fala tão alto.
Gosto de uma boa conversa e também música agitada, porém não estou surdo para conversas em altos brados. Portanto, se vier conversar comigo, verifique antes seus decibéis.
¿Abraços!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

#160 - Palpite X Conselho.

Tenho plena consciência de que não sou o dono da verdade, mas nunca fui adepto a aceitar tudo que ouço por aí, sem que seja comprovado a veracidade da informação transmitida para mim ou até mesmo a comprovação de que o que me é dito é viável ou não.
Ouvir conselhos é sempre muito bom mas palpites não me agradam.
Penso que, para a pessoa chegar ao ponto de aconselhar alguém, é necessário que esta tenha, reunidas para si, as informações necessárias afim de transmitir ao interlocutor um conselho com fundamento e dentro da realidade de quem o ouve.
Quando resolvi não fazer a festa de aniversário em minha casa (por motivos extremamente particulares) e sim em um restaurante próximo à minha casa, comecei a receber uma "enxurrada" de palpites: "por que não faz no Domingo, dia 13?"; "tem um restaurante excelente na zona sul" (eu moro no lado oposto da cidade); "tem um lugar excelente dentro do shopping" (fazer aniversário dentro de shopping e às 21h, quando o shopping fecha às 22h é o uó); "vamos para aquele perto de sua casa" (um lugar meia-boca, como diz meu amigo Gustavo Peçanha); "sair justamente numa 2ª feira?" (como se dia para sair fosse somente no fim de semana) etc. Eu já havia decidido o local e por ser meu aniversário, não pedi palpite a ninguém, apenas informei que estaria lá.
Quando a pessoa não convive comigo e não sabe de minha situação, seja ela em que âmbito for, não gosto de receber conselhos, pois se tornam palpites inúteis, tendo em vista que geralmente é algo completamente fora da realidade e não leva em consideração, entre outras coisas, o que penso. Tive um colega que era o Ás em dar palpites. Sempre com conselhos sem fundamentos e, nas melhores da intenções, não considerava o que eu pensava e muito menos minha situação.
Portanto, pensem bem e analisem a situação antes de aconselhar alguém.
¿Abraços!

domingo, 29 de novembro de 2009

#159 - 29/11/2009 - 6 anos!

É...
Hoje faz 6 anos que tenho o blog. Nascido em 2003 com a finalidade de conquistar alguém intangível, o mesmo despertou-me uma característica até pouco conhecida, a da escrita. Se por um lado não consegui conquistar um lugar no seu coração, nem que fosse para amizade, por outro lado descobri um mundo maravilhoso e as inúmeras possibilidades que a internet pode proporcionar. Hão os que achem que a internet veio só para influenciar as pessoas de forma negativa, entretanto, devemos ter consciência de que o que nos move somos nós mesmos e não o meio em que vivemos ou usamos. Principalmente nos 5 primeiros anos, conheci muita gente. Fábio Key, André Kaworu, Gustavo Peçanha, FredySNZ, Evandro Rafael, André Vidal entre tantos outros são uns dos que conheci pessoalmente e outros que mantive contato virtual, pelo ICQ, MSN até que cada um ficou no seu canto por falta de vontade de "sair da toca" para estreitar os laços de amizade.
O meu primeiro ano de blog foi "frenético" e até exagerado, com os números de posts publicados, motivados pelo boom do blog, da novidade de conhecer "novos mundos", novas pessoas e toda interação que este proporcionava até a vinda do Facebook, Orkut entre outros.
Fui resistente quanto a chegada do Orkut e só recentemente vim conhecer o Facebook e não pretendo acompanhar e nem ser acompanhado ninguém no Twitter. Aliás, o máximo que posso fazer é entrar para associar-me às empresas e checar as novidades. Quanto a ter perfis pessoais, não me interessa saber o que "fulano" ou "beltrano" estão fazendo.
Lembro-me que no início, tinham vários sites que montavam templates e com isso fui colocando o blog com a "carinha" que eu queria e foi assim por um bom tempo. Foi bacana mexer um pouco com HTML. Não sou safo nessa linguagem, mas já tenho uma noção do que é. Foram muitas mudanças, durante esses seis anos de blog, tanto no blog quanto com o autor que vos escreve e fazendo uma retrospectiva de tudo que passei, posso dizer que tudo foi positivo. Expus e continuo expondo aqui tudo aquilo que penso sobre a vida e o que encontra-se a minha volta, sem desrespeitar quaisquer opiniões.
Quanto as amizades, a única que prevaleceu até o presente momento foi a do Gustavo Peçanha e quanto ao André Vidal, a amizade foi além e hoje somos namorados e estamos felizes em estarmos um com o outro. Tenho aprendido muito com esse relacionamento está valendo para o meu amadurecimento.
Nesse ano, de 2009, por conta do Orkut e outros afazeres, deixei os posts programados para publicação e poucas vezes visitei meus "amigos blogueiros". Entretanto, percebo que a quantidade de visitas de outros também diminuiu, talvez pela chegada do Orkut, Twitter entre outras. Enfim, pretendo dar continuidade ao blog e direcioná-lo em 2010 para mantê-lo atrativo.
¿Beijos! e ¿Abraços!

sábado, 14 de novembro de 2009

#158 - Ser gay é...

Acordei pensando sobre o que a bandeira com as cores do arco-íris tem a ver com a "opção" de ser gay. Até o ponto que eu saiba, apesar do arco-íris ser um fenômeno lindo da natureza é um conjunto de cores em seqüência, que vão do vermelho ao violeta, passando pelo laranja, amarelo, verde, azul e índigo (ou anil). As cores em si, também muito usado na cromoterapia, tem propriedades tais quais: o vermelho tem propriedade estimulante no organismo, o azul acalma, o amarelo provoca sensações de alegria, e o verde é repousante. Esses efeitos são mais ou menos intensos, dependendo da tonalidade usada.
Quanto ao termo "gay", esta é uma palavra originada do latim "gaiu", e sua tradução remete a alegria, jovialidade. Alegria essa que vemos nas boites, festas e nas tão famosas passeatas.
No entanto, a realidade de um homossexual é muito diferente ao que propõem. Na verdade, muitos até se fazem de eternos felizes e na verdade muitos são tão infelizes que até preferem não ter amigos para não mostrarem a verdadeira realidade na qual vivem. A maioria pensa em viver o presente e não param sequer para pensar no que está para vir no amanhã. Dessa forma, vivem infelizes, em busca do sexo rápido e fácil, de corpos sarados e lindos. Não quero aqui questionar o gosto das pessoas, mas sim o que elas querem de fato: o esteriótipo ao relacionamento sério e duradouro. Aos poucos casais de amigos/ conhecidos que eu já ouvi falar, desejo que seus relacionamentos sejam exemplos para quem deseja de fato ter um futuro tranqüilo e feliz, pois 20 anos não duram por muito tempo.
¿Beijos!

sábado, 7 de novembro de 2009

#157 - Entre linhas...

Quer me tirar do sério é conversar comigo com metáforas ou com indiretas. Está certo que não sou nenhum lesado, mas esse tipo de diálogo dá margem à muitas interpretações e confesso que as pessoas não têm dado bons motivos para pensarmos em coisas boas.
É muito comum esse tipo de atitude, quando alguém não sabe ou não quer dar uma notícia considerada desagradável para a outra pessoa e em geral esse tipo de situação acontece nos relacionamentos, quando estão por acabar ou por algum motivo já acabou mas não foi oficializado. Oras! É preferível explanar o que está havendo a fazer charadas para que o outro decifre. Além do mais, cabe ao receptor da mensagem julgar a notícia de acordo com sua conveniência, se é boa ou ruim, ele é quem vai saber e não quem vai informar. Pois a partir do momento em que algo a ser dito é feito nas "entrelinhas", o receptor demora a receber a notícia real e passa a julgá-la com inúmeras possibilidades e com isso cai no "achismo", sem a certeza do fato em si.
Prefiro ser direto em minhas colocações a "enfeitar o pavão" ou fazer charadas para informar algo para alguém. quando tenho uma notícia ruim para dar, por pior que seja ela. Prefiro dormir com minha consciência tranqüila do dever cumprido a deixar a pessoa com dúvidas. Não há o que mudar o que já aconteceu.
¿Beijos!

sábado, 31 de outubro de 2009

#156 - Lei x Ética.

Há tempos comento sobre determinados absurdos que ocorrem no nosso dia-a-dia, principalmente no que diz respeito a criação de leis para conter o abuso/ falta de bom senso das pessoas. O comentário em questão diz respeito a criação de uma lei que proibe o uso de celular dentro da sala de aula. Oras! E desde quando sala de aula foi lugar para brincadeiras ou coisa parecida?
Isso ocorre pelo fato de termos uma estrutura familiar frágil, religiões que não cumprem seu papel diante da sociedade e acesso a uma tecnologia que prioriza o individualismo ao coletivismo, fazendo com que as pessoas esqueçam de princípios básicos de respeito ao próximo.
Ao invés de nossos políticos perderem tempo com a criação de leis para "adestrar" as pessoas e assim gerar respaldo jurídico para punição dos errantes, deveriam buscar soluções afim de melhorar a qualidade de ensino público, desde o Jardim de Infância até o Ensino Médio, para termos cidadãos decentes e éticos, prontos para ingressar no mundo em que vivemos.
¿Abraços!

sábado, 24 de outubro de 2009

#155 - Não tenho o que fazer.

É verdade que o nosso sistema de telefonia, mesmo não sendo um dos melhores do mundo, avançou drasticamente depois de privatizado. Com isso, mais pessoas passaram a ter acesso a essa tecnologia e ao mesmo tempo conforto, muitas vezes conhecido como o "mal necessário", principalmente quando se trata de celular.
De minutos para pulsos, e depois de protestos diversos de que tal cobrança não contabilizava de forma clara o consumo dos clientes. Uma vez alterada a cobrança para minutos e o detalhamento das ligações nas faturas, pensei eu, que as pessoas teriam consciência para usar o telefone de forma equilibrada e necessária. Ledo engano o meu.
Há um tempo atrás, com o monopólio, os preços eram absurdos e ter um telefone era um verdadeiro luxo. Com o surgimento das empresas concorrentes na área de telefonia móvel e fixa, as pessoas começaram a usar o telefone de forma incontrolável.
Na área de telefonia fixa, CTBC, Telefonica, Brasil Telecom, Embratel e Oi (antiga Telemar) exceto as menores, passaram a disputar seus clientes de forma acirrada (leva-se em consideração que a Embratel atua na maioria dos Estados da Federação na telefonia fixa) e na área móvel com a Claro, TIM, Vivo, Oi, CTBC e Brasil Telecom e outras menores disputando não só entre si como também com as empresas de telefonia fixa.
Com isso, o ato de falar ao telefone se transformou em algo trivial ante a necessidade real de uso do mesmo. Ganham as empresas com receitas cada vez maiores por conta dos carentes que ligam para as centrais de atendimento em busca de uma "voz amiga". Peloamordedeus! Não me lembro de um dia sequer que tenha ficado em casa no ócio, ao ponto de ligar para alguém por carência. Em momentos de carência, um bom vídeo, livro ou um passatempo são os melhores remédios.
¿Beijos!

sábado, 17 de outubro de 2009

#154 - Futebol - O Ópio de um Povo sem Cultura.

Fico deslumbrado como um esporte pode atrair tanta gente fanática, como o futebol. Sou apaixonado por carros, adoro corridas automobilísticas mas nem de longe perco a voz por torcer pelos nossos brasileiros como o Massa, Piquet ou Barrichello (Hahahahaha, mas torcer para ele agora é piada). Gosto, torço e em algumas vezes até me exalto, porém nunca chego ao ponto de, no dia seguinte ao campeonato, dizer: "eu estou em primeiro lugar e você não"; "vou para o Japão"; "você foi vice no campeonato passado"; "eu sou o campeão" etc. em altos brandos e exaltadíssimo.
O fanatismo à esse esporte ou qualquer outra coisa é fruto de pouca ou nenhuma cultura de um povo ignorante. Gastam fortuna, todos os anos, de forma direta e/ou indireta, por conta do futebol, sabem nome de todos os componentes dos times torcedores e adversários e até mesmo nome dos estádios, árbitros e times internacionais.
Quando falo na "fortuna" gasta anualmente, levo em consideração o quanto cada pessoa gasta numa partida de futebol, direta ou indiretamente, que economizado, dá para fazer um bom investimento. Além do mais, há também o fato de que algumas torcidas não sabem comportar-se frente às demais pessoas, como é o caso do time do Flamengo, que em todas as vezes que sai vitorioso, tem seus torcedores quebrando tudo que vêem pela frente , gritando palavras de baixo calão além de agredirem verbalmente e fisicamente outras pessoas.
Aí, eu corro quando me respondem negativamente à pergunta "você gosta de ler?".
¿Beijos!

sábado, 10 de outubro de 2009

#153 - Marcas que não morrem jamais...

Há um tempinho atrás, recebi de um amigo uma gravação do último dia da Rádio Cidade, do Rio de Janeiro, pertencente ao grupo do Jornal do Brasil.
Fundado em 1891 por Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas, de nivel elevado, contava com a colaboração de José Veríssimo, Joaquim Nabuco, Aristides Spínola, Ulisses Viana, José Maria da Silva Paranhos Júnior e outros. O periódico inovou por sua estrutura empresarial, parque gráfico, pela distribuição em carroças e a participação de correspondentes estrangeiros, como Eça de Queirós. O seu primeiro número veio a público em abril.
De excelente qualidade informativa e entre altos e baixos, o jornal se manteve e é tradicionalmente voltado para as classes média e alta que se concentram na Zona Sul do Rio de Janeiro, uma elite diminuta mas com altíssimo poder de formação de opinião, a nível nacional.
Como um meio de comunicação, não ficou somente no jornal e lançou-se também na rádio, com as: Rádio JB AM, Rádio JB FM (1935), Rádio Cidade e FM 105. A JB AM do Rio de Janeiro, lançada em meados da década de 80, apresentou-se com uma programação dedicada à música adulta sofisticada e ao jornalismo, chegando a ter um programa de jazz apresentado pelo humorista (e conhecedor de música) Jô Soares, chegou a ter qualidade de estéreo, com sonoridade dolby e grande potência.
Em 1º de maio de 1977 é a vez do surgimento da Rádio Cidade (na freqüência FM) e trouxe um novo gás aos ouvintes do Rio de Janeiro, com programação e música de qualidade, para os amantes do rock. Sua programação de qualidade e bom humor durou até 06 de Março de 2006, quando a Rádio Cidade deu lugar a Oi FM. Assim também foi com o Jornal do Brasil que, apesar de ter chegado a um patamar de quase falência, depois de grandes alterações, em 2006 alterou o formato para o estilo "europeu" afim de adaptar-se a nova realidade e redução de custo. Ainda que, com caixa baixo, mantêm-se "vivo" até hoje com o novo formato e a Rádio Cidade que deu-se para alguns como "morta", está bem viva e disposta a volta ao mundo real através da Cidade Web Rock.
Como dizem na administração, o Share of Mind faz o diferencial de qualquer empresa.
¿Abraços!

sábado, 3 de outubro de 2009

#152 - Negócio da China.

É fato que chegamos a era que com certeza foi sonho dos portugueses e demais europeus na época das descobertas e do comércio. Um produto vai de um país para o outro com muita facilidade imporessionante. Nessa onda das importações e exportações, muita gente está ganhando com isso, não só os responsáveis pela transferências dos produtos de um lado para o outro mas também o próprio consumidor que passa a usufruir de produtos de "qualidade"que facilitam o dia-a-dia.
No entanto, poucas são as empresas que dão informações sobre o quesito Garantia e aí está o grande "Calcanhar de Áquiles" dessas compras.
Essas poucas empresas (e as mais sérias) informam que a compra de seus produtos originadas de outro país que não seja o Brasil, tem sua garantia revogada.
E quando o produto não é fabricado no país, mas é vendido e larga escala e de repente... tem de ser levado à assistência técnica? Mas qual, tendo em vista que o produto é importado e não nacional?
Foi nessa "furada" que entrei quando adquiri a Master Sucos da Fun Kitchen, vendido exclusivamente pelo canal Shoptime (da Globosat) aonde os apresentadores anunciam os aparelhos com 2 anos de garantia.
Com o anúncio sempre fez alusão a um produto exclusivo, entendi que o mesmo se tratava de um produto genuinamente nacional, com tecnologia própria ou mesmo adquirida de fora. Mero engano meu, quando recebi a embalagem com a inscrição "MADE IN CHINA". Argh! Depois de tantas denúncias contra produtos vindos da China, por má qualidade, fiquei meio receoso, mas certo de que a coisa não é tão feia quanto dizem.
Coisas feias à parte, o manual é hiper simplificado, porém bem explicado e não constam endereços de assistências técnicas, mas o telefone para entrar em contato em caso de problemas. A tal garantia, anunciada aos 4 ventos, de 2 anos trata-se de um verdadeiro engodo, por tratar-se de uma garantia "extendida" e paga a parte e não a regulamentada.
Passado o mal estar por ter considerado-me de certa forma "enganado", continuei na minha vida pacata até que percebi a necessidade de reparo no equipamento. Como a empresa disponibilizou-me um 0800 para ligar, o fiz e para minha surpresa, que moro no Rio de Janeiro, deveria enviar o equipamento para o interior de Santa Catarina, via SEDEX.
Putaquemepariu! É incrível como uma empresa que se diz tão séria cometa uma gafe de tal tamanho. Levando-se em consideração o preço do SEDEX, é um absurdo principalmente para quem terá esse tipo de problema e estiver no Acre, por exemplo.
Como falei, é um negócio da China, comprar importados.
¿Abraços!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

#151 - Preconceito sem Preceito.

Cada vez mais acredito no espiritismo e em seus fundamentos, principalmente a que se refere a lei do retorno ou a 3ª Lei de Newton (Lei da Ação e Reação). Existem pessoas que, se analisarmos a fundo sua vida, tanto no presente quanto no passado, o modo de pensar, viver, como vivem etc. e fizermos uma correlação com seu passado (espiritualmente falando), encontramos algumas respostas para o que se passa nos dias atuais. Começando por mim, sempre fui uma pessoa com visão além da minha idade. Ainda assim, tenho muito a progredir e o tenho adquirido de forma gradativa e constante, tanto no sentido material quanto no moral (o mais importante). Voltando a questão do preconceito, acho ridícula a postura de algumas pessoas que se dizem preconceituosas, principalmente em relação a negros, protestantes, espíritas, gays etc. É o caso de um amigo que fez-me um comentário infeliz quando falei da aquisição do filme "O Segredo de Brokeback Mountain" e da semelhança da película com o livro. O mesmo disse que o filme era ridículo por tratar do assunto homossexual e ainda deixou claro que não gostava "também" de negros. Não pude perder a oportunidade de lembrar que sou gay e que parte dos amigos com que ele saia eram negros e elucidei a incoerência do seu comentário. Para quem sabe o que é discutir com alguém que não abre mão daquilo que diz, resolvi ficar calado e assim ganhar mais. Outro tipo de preconceito idiota é em relação a algumas pessoas que, quando chamo para o Baixo Méier, acham absurdo (pois moram na Tijuca, Centro ou zona Sul) ir para um lugar tão "distante" e preferem as escadarias da Lapa. O lugar distante que todos dizem, fica a 15 minutos de minha casa e em torno de 30 minutos de onde eles moram (mesmo tempo para ir para a Lapa) e o lugar é melhor freqüentado e mais limpo que as escadarias da Lapa, além de não ter gente fumando maconha e bebendo em excesso a bel prazer.
Percebo que o problema do preconceito dá-se pela ignorância das pessoas de não pensar no que falam e na resistência ao novo.
¿Abraços!

sábado, 26 de setembro de 2009

#150 - E a palavra do dia é... "situação".

Desde pequeno sou acostumado a ler bastante, desde gibis do Drácula até livros de Sidney Sheldon, além de adorar fazer palavras cruzadas do Coquetel. Por tudo isso, consegui adquiri um extenso vocabulário (longe de ser tão perfeito e rico mas ideal) para poder comunicar-me com todos de maneira eficaz e eficiente.
Traumatize-me com algumas palavras, pelo excesso de repetição por parte de interlocutores que ficavam ao meu lado.
"Por quê" e "situação" são duas dessas. A primeira, quando comento sobre algo e por mais óbvio que seja, vem o infeliz e faz a flamigerada pergunta; na segunda, percebo que ela substitui "n" palavras e de maneira assustadora.
Fico imaginando o que não tem na cabeça desse pessoal, porque a situação já está armada...
De situação em situação, é irritante quando você conversa com uma pessoa que não sai disso e acha que fala muito bem.
Quando ouço das pessoas o horror a leitura, fico horrorizado com o que ouço, com o que leio e principalmente com o futuro profissional que teremos amanhã.
As vezes penso que a exigência de uma empresa em ter um funcionário com nível superior em seu quadro, dá-se pela quantidade de gente sem conteúdo.
Torço para que essa situação mude logo, senão a "situação" vai ficar feia, mais a frente. Por quê!?...
Oras, não enche!
¿Abraços!

sábado, 19 de setembro de 2009

#149 - Será que vale a pena?

Já convivi com pessoas, em todos os ambientes possíveis e imagináveis, que pensam e põem em prática o ato de sonegar. É mais do que sabido e visto por todos, que o dinheiro público é mal aplicado na maior parte da Federação, seja na esfera municipal, estadual ou federal. Entretanto, fazer valer-se de atos explícitos para compensar a ausência do governo em áreas de sua responsabilidade não é certo e não vai corrigir o que está errado. A sonegação não vai mudar o caráter de nossos governantes, mas fará com que nos igualemos a eles.
Então, esbarramos em um grande problema nacional: a cultura herdada dos tempos do império, de levar vantagem sobre tudo e só pensar no individualismo e não no coletivismo, além de não prestarmos atenção no cenário político nacional. No dia em que passarmos a prestar atenção em política, votarmos decentemente e cobrar mais de nossos políticos e também pelos seus atos, não teremos mais o problema com sonegação aos cofres públicos, tendo em vista que os serviços essenciais e básicos, como segurança, saúde, educação e moradia estarão garantidos para todos.
Pensem nisso!
¿Abraços!

sábado, 12 de setembro de 2009

#148 - Quem quer fazer direito?

Quem me conhece, sabe que estou pouco paciente para algumas questões, principalmente quando a coisa envolve meu dinheiro e aborrecimento.
Em cima dessa linha de pensamento, entrei com Ação Judicial contra a Vivo por ter incluso minha linha telefônica em duas faturas; o Pan Americano por não ter descadastrado-me do SERASA, mesmo com a dívida paga; o ASB por ter cobrado-me juros indevidos numa liqüidação antecipada; a Oi Fixo por cobrança de Velox no valor indevido; a C&A/ Ibi/ Odontoprev por um plano pago por 12 meses e o não uso por não enviarem a carteirinha de associado, além de um cadastro preliminar errado entre outras...
Em todas as vezes que estive à frente das ações, ganhei em primeira instância.
Então, resolvi colocar algumas ações na mão de uma profissional (uma ex-amiga minha) e foi aí que veio o arrependimento. Ações consideradas ganhas contra a Losango e C&A/ Ibi foram perdidas e contra a Contax foi adiada por erro da mesma. O pior de tudo isso foi o desgaste causado pela "profissional", por não querer mostrar o trabalho dela para mim, seu cliente. Além de não mostrar as petições iniciais para eu acompanhar e fazer as devidas correções, se necessárias, ainda discutiu comigo com uma autoridade como se eu tivesse pedindo algum favor para ela.
Com isso, reentrei com a ação contra a C&A/ Ibi e apesar de adiado, a ação trabalhista contra a Contax foi ganha.
Quando fazem piadas sobre advogados, pela arrogância da classe, não é a toa. Consideram-se deuses, por terem acesso às leis e acham que os demais (que os sustentam) são desprezíveis.
Não fiz direito e faço melhor do que um diplomado.
¿Abraços!

sábado, 5 de setembro de 2009

#147 - Eu sou perfeito!

Tantas vezes vejo as pessoas dizerem que são perfeitas, por terem corpos sarados e bronzeados e terem uma beleza exterior. Entretanto, são portadoras de um interior horrível, principalmente se parar para um bate papo. Na ida para meu trabalho, comecei a admirar a beleza das árvores. O que é um homem ao lado de uma árvore, muitas vezes centenária? Uma árvore é tão grande (não só em seu tamanho), que é capaz de dar sombra aos que passam por baixo dela, abrigo aos pequeninos voadores, beleza aos olhos de quem vê suas flores abertas, esperando pelo passeio das borboletas, dá frutos que muitas vezes saciam a fome do homem e outras tantas satisfaz sua "gula".
Como pode alguém vir para mim e dizer-se perfeito e melhor do que qualquer outra pessoa ou ser? O complexo de Apolo para essas pessoas é uma doença. Por favor! Todos nós somos semelhantes e o aspecto físico não quer dizer nada! Nada mesmo. A natureza é perfeita no que faz e com nós, seres humanos, exagerou um pouco quando se diz respeito a capacidade de pensar. Subiu a nossa cabeça a questão da imagem e semelhança com Deus e muitos de nós nos achamos os próprios deuses, porém tão pequenos que raros são os que deixam alguma marca que vá ser levada pelo resto da vida. Bom exemplo disso, são os advogados. Sentem-se onipotentes e muitos se julgam melhor do que qualquer outro ser-humano. Espero que um dia reflitam sobre isso e passem a admirar mais belezas como a dessa foto - O Maior Cajueiro do Mundo no RN.
¿Beijos!

domingo, 30 de agosto de 2009

#146 - Por que você é assim?

O ciúme, o desejo de sucesso e de amor exclusivo estão na origem dos vínculos daninhos. Há seres tóxicos capazes de nos infectar com sua negatividade, mas também antídotos e técnicas para livrar-se do que nos amarga a vida e nos impede de crescer.

Sempre comentei aos outros sobre as pessoas que nos "impedem" de evoluir, crescer e até mesmo fazer algo que nos dê prestígio por pura incompetência da parte dessas. Eis que um belo dia estou com o Yahoo! aberto e me deparo com uma notícia que não é mais novidade para mim e com algumas dicas interessantes, que eu pratico há muito tempo.
"Há pessoas em nosso entorno familiar, laboral ou social, cujos comentários e atitudes nos complicam a existência. Gente perigosa para nossa saúde mental, emocional e física, das quais convém manter distância, ou pelo menos limites definidos, se não temos mais remédio que conviver ou nos encontrar com essas pessoas tóxicas.
Quem quer que nos aflija com sua atitude, que não nos deixa crescer, não se mostra contente com nosso sucesso e que põe barreiras a nossos esforços para sermos mais felizes, pode ser considerado uma pessoa tóxica para nossa vida, embora para qualquer outro indivíduo seja inofensiva.
Para a psicóloga americana Lillian Glass, a raiz de toda toxicidade nas relações humanas são o ciúme. Por que algumas pessoas próximas, queridas ou amigas, nos ferem, se enfadam, tentam vencer-nos, buscam nos desagradar ou tentam prejudicar-nos com frases sarcásticas ou respostas que desanimam ou ao alegrar-se falsamente de nossa felicidade ou êxito?
Por que nos fazem críticas destrutivas?, "Devido aos ciúmes e sua concomitante inveja", comenta Glass, para quem o descontentamento e os sentimentos de insuficiência provocam a ânsia de posse, de êxito e do amor de outras pessoas, assim como o desejo de tê-las para si mesmo, exclusivamente."
Maiores detalhes sobre a notícia, clique no link abaixo à direita.
¿Beijos!

sábado, 22 de agosto de 2009

#145 - Utopia - Realidade ou Fantasia?

Utopia: o que está fora da realidade, o que nuca foi realizado no passado e nem poderá a vir a sê-lo no futuro.
Fico imaginando sobre casos que foram considerados utópicos e de quem seria a responsabilidade pela não concretização de algum objetivo. Um bom exemplo é o de Karl Max e sua visão de uma sociedade igual e justa e o de Jesus com o objetivo de doutrinar as pessoas para um mundo de paz, amor e solidariedade com o próximo. Em se tratando de ser-humano, a coisa é complicada e mais complexa do que se pode imaginar. Cada pessoa tem um jeito de pensar, uma idéia de moral, ética diferente uma da outra, têm gostos e necessidades individuais e únicos. Seria muito bom se todas se contentassem em fazer o bem, respeitando o espaço alheio, servir com bondade ao próximo etc., o mundo seria perfeito. No entanto, a ganância e sede pelo poder desvia as pessoas da verdadeira missão que elas têm. Até mesmo em países desenvolvidos e com um padrão de vida altíssimo, nada é perfeito. Há um grande número de suicídios, como no caso da Suíça. Se pensarmos que, até mesmo no plano espiritual, ainda hão espíritos que falham (numa proporção muitíssimo menor que o ser-humano na Terra), imaginem aqui.
No dia em que as pessoas começarem a distinguir o certo do errado, assumirem seu erros e passarem a usar o mínimo de bom senso, viveremos num mundo muito melhor.
¿Beijos!

sábado, 15 de agosto de 2009

#144 - A Coisa está preta!

Acordei pensando no porque das pessoas usarem o termo "a coisa ficou preta...". Até então, o cor preta é uma cor como outra qualquer e então resolvi buscar o significado da palavra e sua colocação em várias frases e conceitos que existem por aí.
A definição da cor preta ou negra é definida como a mais escura do espectro de cores. É também definida como "a ausência de luz", em cores-luz, ou como "a mistura de todas as cores", em cores-pigmento. É a cor que absorve todos os raios luminosos, não refletindo nenhum e por isso aparecendo como desprovida de clareza.
O preto é a cor das letras deste texto. O código hexadecimal da cor preta é #000000.
A cor negra está associada a morte, trevas, mal e outras conotações negativas, na cultura ocidental. O mesmo não acontece em algumas culturas orientais onde a cor do luto não é o preto, mas sim o branco.
A cor preta sugere: silêncio, morte, poder, misérias, maldade, pessimismo, tristeza, negação, dor, opressão, angústia, rock, introspecção e favorece a auto-análise. Quando brilhante, confere nobreza, distinção, elegância, masculinidade. Na associação material é tida como: sujeira, sombra, enterro, noite, fumaça, morto, fim, coisas escondidas.
Apesar de tantas informações, há de se convir que a cor em si tem deixado de lado o seu aspecto negativo e é muitas vezes associados a coisas nobres e elegantes. Quem nunca invejou aquele vestidinho preto da amiga, que chegou numa festa de gala? E quem nunca foi elogiado ao vestir-se de preto, elegantemente, escondendo assim as gordurinhas a mais em si? E o qual é a mais bela e rara: uma pérola comum ou uma pérola negra? Quantos artistas e personalidades com qualidades ímpares eram da raça negra e nem por isso eram pessoas "não iluminadas"? Além do fato de muitos equipamentos estarem sendo vendidos na cor preta, sujerindo assim elegância (apesar de mostrar também o quanto uma casa fica suja se não for feito faxina de tempo em tempo). Então, fica muito relativo quando se fala na cor em si para designar algo de ruim, sem querer aqui levar a coisa para o campo da cromoterapia ou religioso. Certa vez, li alguma coisa a respeito desse comentário ao racismo. Dizem que, falar mal da cor preta é o mesmo que criticar a pessoa da raça negra. Oras, pelo amor de Deus! Acredito e afirmo que o racísmo está dentro do próprio grupo que defende igualdades, assim como os que defendem os grupos gays etc. Todos somos um e não há nada de diferente, além da individualidade de cada um.
Quando a coisa ficar preta para o seu lado, observe bem se é aquela mulher elegantíssima que você tanto queria se aproximar ou se a conta de luz não foi paga no dia. Hehehe
¿Beijos!

sábado, 8 de agosto de 2009

#143 - Todos somos crianças!?...

Conversando com minha ex-supervisora, num dia de feedback (numa mesa de bar ou algo semelhante), sobre os problemas que a afligiam no campo da chefia, a mesma comentava da necessidade de tratar seus subalternos como crianças. "Como assim?", indaguei. Foi então que ela comentou que as pessoas devem ser tratadas dessa maneira e não como adultos e num estilo mais "Fidel" de ser. É óbvio que, as pessoas chegam a certa idade, tornam-se mais maduras (teoricamente é assim) e não precisam de ninguém atrás dizendo-lhes o que é o certo ou errado ou o que devem fazer.
Fiquei pensando sobre tal assunto e, ao embarcar no metrô de minha cidade (Rio de Janeiro), deparei-me com inúmeras campanhas educativas do tipo: "ao embarcar, dirija-se ao centro do vagão para não atrapalhar os passageiros que embarcarão"; "não pare em frente as portas"; "deixe as portas livres para embarque e desembarque" etc. Pois é... A falta de uma boa educação e de conscientização de nossa população (principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo), além da falta de bom senso, fazendo com que o legislativo perca seu precioso tempo com a criação de leis para "domesticar" as pessoas. Parece que ninguém estudou ou ouviu falar em questões como: princípios, moral, ética, gentileza e bom senso. Além dos exemplos anteriormente expostos, também existem fatos que transformam-se em processos judiciais, como o uso indevido da internet em local de trabalho.
Freqüento o Ramatis (templo espírita) e por mais avisos espalhados pelo salão e orientações de todos os médiuns da casa, há sempre um elemento que deixa o bendito aparelho ligado para tocar no meio da reunião.
Até quando as pessoas serão tão imaturas ao ponto de perdermos tempo com leis para coisas óbvias?
¿Abraços!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

#142 - Sentimento Eterno

É incrível como as pessoas levam certos sentimentos por tanto tempo e conseguem transferir por gerações a frente. Temos vários exemplos na tv e até mesmo nas telas de cinema. Na vida real, então, os exemplos são inúmeros, inclusive na sociedade (por ex.: racismo, discriminação religiosa) e a nossa família não fica imune a isso.
Morei em um prédio, cujo apartamento era do meu tio, que era "dividido" em dois grupos de pessoas que não se falavam entre si. Nunca gostei de "panelinhas" e muito menos de tomar partido de um ou outro grupo. E mesmo assim, tive que conviver por um tempo no meio de uma guerra que não era minha.
Ainda existem os casos que ocorrem dentro da família, aonde um parente que não se dá bem com outro, acaba não apresentando e não permitindo que sua prole tenha qualquer tipo de relacionamento ou coisa do tipo com os parentes desafetos.
Busco ser uma boa pessoa, sempre. No entanto, meus parentes (tios e primos, principalmente) são distantes, apesar de tão próximos e eu chego ao ponto de ignorá-los mas jamais odiá-los ou impedir que minha sobrinha tenha contato com eles. O que fizeram foi passado e não fico cultivando "as mágoas" adiante. Aliás, as únicas ocasiões em que minha família (tios, primos, pais etc.) são os enterros e no aniversário da caçula da família que é a minha sobrinha linda. Em março desse ano houve um evento que "reuniu" a família e sinceramente, não percebi diferença entre essa ocasião e uma festa de estranhos. Sempre há o murmurinho de que "fulano" não fez bem a "sicrano" que por sua vez sacaneou "beltrano". O que ouvi foi, resumidamente dizendo: "por que vou tratar o filho dele (noivo) bem, se no meu casamento o pai dele (do noivo) me sacaneou? Por que devo fazer diferente?".
Já disse e repito: quem vive de passado é museu e arqueólogo.
¿Abraços!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

#141 - Individualismo x Egoísmo.

- Egoísmo: amor exclusivo de sua pessoa e de seus interesses; conjunto de propensões ou instintos adaptados à conservação do indivíduo.
- Individualismo: posição de espírito oposta à solidariedade; teoria que fez prevalecer o direito individual sobre o coletivo.
Pois é! Vejo que muita gente confunde individualismo com egoísmo e essa confusão me fez refletir sobre tais características e aonde elas se encaixam em mim. Já conheci pessoas egoístas e até mesmo individualistas. Algumas, conseguem ter as duas "qualidades" juntas o que faz com que não sejam bem vindas ao meu círculo social. Não estou aqui com intenção de pré-julgar ninguém, até porque é necessário que sejamos um pouco egoístas e um pouco individualistas, para não perdermos o foco do amor próprio. Mas fico chocado, ainda, com a quantidade de pessoas egoístas e individualistas. E por mais que a vida lhes preguem peças e lições, muitas pessoas não aprendem.
Todos nós temos uma dose de egoísmos, senão não faríamos as coisas por fazer. O interesse nosso vem a frente de outras coisas, no entanto, devemos agir com ética e respeito ao próximo. E quanto ao individualismo, temos que ser mas jamais deixar de pensar naqueles que podemos ajudar. Minha avó já dizia: "tudo demais, aborrece". Acredito que seja assim com tudo na vida, seja para algo de bom ou ruim. Em exagero, nada dá certo.
¿Abraços!

terça-feira, 14 de julho de 2009

#140 - Quem sou eu?

É...
Mais um aniversário chegando e muita coisa ainda por fazer. E o que passou!?... Passou! Só acumulo as coisas boas que aprendi, que não foram nos melhores momentos, diga-se de passagem.
Tudo continua caminhando para frente, as vezes num ritmo acelerado, outras vezes com o ritmo reduzido, mas sempre indo para frente.
Para deixar registrado esse dia, descreverei aqui um pouco de mim, para os que não conhecem ainda e algumas curiosidades:

Nome: Willian de Azevedo Tirapelli.
Nascimento: 14-07-1973.
Cidade: Rio de Janeiro - RJ.
Signo: Câncer.
Esporte: Corridas Automobilísticas.
Time: Botafogo (apesar de não gostar de futebol).
GRES: Portela.
Cor: Azul.
Lugar: Paraná e Minas Gerais.
Comida: Churrasco e Massa (apesar da promessa de abandonar a carne a partir dos 40).
Qualidade: Fidelidade.
Defeito: Sinceridade.
Lazer: filmes, livros, música.
Filmes: Ação.
Músicas: Exceto pagode "mela-cueca" e funk.
Pessoas: Família, amigos, todos as demais.

Sou uma pessoa pacata, apesar de sentir saudades da época da ditadura militar (pela ordem que tínhamos na rua), sou sentimental, como bom canceriano, me emociono vendo filmes, apreciando a caridade alheia ou até mesmo com o espetáculo da natureza. O respeito ao próximo e à natureza sempre foi meu ponto forte, mas não me confunda com um idiota.
Apesar de ser uma pessoa simples, que freqüenta todo o tipo de lugar, tenho preferência pelos melhores. Perdoem-me os que adoram lugares como "Norte Grill", mas eu prefiro mesmo é um "Porcão".
Busco ser uma pessoa legal, entretanto não fico sorrindo para todos, até porque não vivo numa clínica dentária. Conquistar-me é tão fácil quanto se imagina, entretanto não vou dar a dica, senão perde a graça.
Tento ser o mais ético possível, apesar de acreditar que a ética é para poucas pessoas. Ética, caráter e bondade andam juntos.
No mais, fiquem a vontade para apreciar, ou não, um pouco de mim ao longo dos 139 textos anteriores.
¿Beijos! & ¿Abraços!

sábado, 11 de julho de 2009

#139 - Valeu! Fica para a próxima...

... para a próxima encarnação, se possível.
Ainda hoje, fico pasmo com o que vejo e presencio por aí. Muita gente fala (e a natureza confirma) que o ser-humano é podre (nos sentidos figurado e literário da palavra). As vezes, penso que é excesso de frescura minha e em outras lembro da criação que tive, do zelo que minha mãe e avó tinham na cozinha e na hora de manusear os alimentos etc. Higiene e limpeza são essenciais para mim, sempre!
Associado a isso, vem a questão da aparência, que para os grandes "chefs" é muito importante, pois a prato elaborado começa a ser comido , pelo cliente, com os olhos.
Sem querer se desfazer de nenhum de meus amigos, fui convidado, há um tempo atrás, para jantar na casa de uma colega (namorada de um amigo) após a minha saída do trabalho às 23h e confesso que um "churrasquinho de gato" seria mais apropriado. Por quê!?... Tive uma grata surpresa ao chegar na casa dela. O jantar era um composto de duas massas com um molho não identificável (de cor pálida) e com bastante "champion". O mais grave disso tudo foi ver a dona da casa sentada no chão, abraçada a um cachorro que mais se assemelhava a um pônei, de tão grande que o bicho era e assistindo a troca de carícias, beijos que um fazia no outro (e eu lembrando de quem fez a comida) além dos diversos peidos que o cachorro dava.
Ainda que tenha um estômago de Avestruz, tenho uma memória ótima e com certeza, quando você me convidar para sua casa, obrigado! Vamos para um bar?
¿Abraços!

sábado, 4 de julho de 2009

#138 - Vou virar acionista.

Época de Imposto de Renda. Ao começar o preenchimento do formulário do ano 2008, deparei-me com uma informação da qual tive uma surpresa: a quantidade de ações judiciais que ativei e as que ainda estão em andamento. Desde a 1ª ação (trabalhista contra o Itaú), e após ter passado um período trabalhando na Contax, ouvindo os clientes reclamarem por erros da Oi e Telemar e aos altos brados diziam que iriam à justiça, resolvi seguir os conselhos de "meus clientes".
A primeira ação foi contra a Vivo, por ter tido minha linha cadastrada em duas faturas, simultaneamente. A seguinte foi contra o PanAmericano por não terem excluído meu nome do SPC/ SERASA, mesmo depois de ter pago uma dívida que tinha com eles. Contra o ASB, pesou o fato de não terem concedido a devida amortização quando liquidei antecipadamente um empréstimo. No caso da IbiOdonto/ C&A, além de não ter recebido a carteirinha para atendimento (obrigatório, conforme rege o contrato) e ainda fizeram o cadastro errado, confundindo-me com uma mulher. A Losango, além de fazer "venda casada", elabora contratos com cláusulas ambígüas. Contra a Oi fixo, há o agravante deles cobrarem o valor do serviço de banda larga, Velox, pelo valor normal, tendo em vista que o valor para a cidade do Rio de Janeiro é promocional e ainda vigente, assim como em Belo Horizonte. E para finalizar, por enquanto, o mega processo contra a Contax que ocorrerá em Julho/ 2008 (este artigo foi escrito no início do mês de Março/ 2008). E de ação em ação, chegarei lá.
¿Beijos!

domingo, 28 de junho de 2009

#137 - É cor de Rosa choque.

Enquanto assistia ao enfeite do meu local de trabalho para o mês das mulheres (todo com papel rosa), fiquei curioso quanto a origem do nome "rosa" e sua associação com a cor.
Cientificamente, as rosas pertencem à família "Rosaceae" e ao gênero "Rosa", com mais de 100 espécies, e milhares de variedades. A Rosa é uma das flores mais antigas do mundo. Seu fóssil data de 35 milhões de anos e a flor, em si, representa vários sentimentos.
Ao contrário da associação com a cor, a flor tem várias tonalidades que vão do branco ao azul. Desde novos, estamos acostumados a associar a rosa a flor vermelha. Ao verificar na enciclopédia Larousse, descobri que a definição para a cor: "2. Cor semelhante à da rosa comum, de um vermelho desmaiado". Também encontrei a definição no Wikipédia: "O cor-de-rosa é uma cor intermediária entre magenta e vermelho".
A questão de associarem a cor-de-rosa à fragilidade, dá-se pelo fato da flor ser bela, delicada e frágil e fizeram essa associação com as mulheres.
Há também o significado de cada rosa, de acordo com sua rosa:

- Rosa Amarela: amor por alguém que está por amor ou amor platônico;
- Rosa Branca: referência, pureza, paz;
- Rosa Champanhe: admiração, simpatia;
- Rosas coloridas em tons claros: amizade e solidariedade;
- Rosas Cor-de-rosa: gratidão, agradecimento;
- Rosa Vermelha: paixão, amor, respeito, adoração;
- Rosas Vermelhas com Amarelas: felicidade;
- Rosas Vermelhas com Brancas: harmonia, unidade.


Cor de Rosa Choque

Nas duas faces de Eva
A bela e a fera
Um certo sorriso
De quem nada quer...

Sexo frágil
Não foge à luta
E nem só de cama
Vive a mulher...

Por isso não provoque
É Cor de Rosa Choque
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Não provoque!
É Cor de Rosa Choque
Não provoque!
É Cor de Rosa Choque
Por isso não provoque
É Cor de Rosa Choque...

Mulher é bicho esquisito
Todo o mês sangra
Um sexto sentido
Maior que a razão
Gata borralheira
Você é princesa
Dondoca é uma espécie
Em extinção...

Por isso não provoque
É Cor de Rosa Choque
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Não provoque!
É Cor de Rosa Choque
Não provoque!
É Cor de Rosa Choque
Por isso não provoque
É Cor de Rosa Choque
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Não provoque!
É Cor de Rosa Choque
Não provoque!
É Cor de Rosa Choque
Por isso não provoque
É Cor de Rosa Choque...
(Rita Lee)

domingo, 21 de junho de 2009

#136 - Lucrando, chegaremos lá.

Sempre estou lendo e analisando as notícias de economia nacional e a cada ano que passa fico mais surpreso com o desempenho de nossas empresas, da economia e de como elas estão se comportando no "mundo globalizado".
As empresas vão bem e mais do que lucro, elas estão buscando novos mercados, assim como os portugueses e tantas outras nações o fizeram, o Brasil está agora seguindo o mesmo caminho.
O Produto Interno Bruto (PIB), do Brasil cresceu 5,4% a R$ 2,6 trilhões em 2007.
As maiores empresas brasileiras de capital aberto (com ações na Bolsa) nunca lucraram tanto como em 2007. Os resultados do ano devem garantir fortes investimentos em 2008, apesar das incertezas no cenário internacional.
A maior empresa em valores de mercado na América Latina é a Petrobras, seguida da Vale como a segunda maior.
Em 2007, a estatal brasileira manteve o primeiro lugar, enquanto a Vale passou da terceira para a segunda posição, desbancando a mexicana America Movil, empresa de telecomunicações controlada por Carlos Slim, considerado o homem mais rico do mundo pela publicação financeira de seu país "Sentido Común".
O Itaú detinha a quarta colocação no ranking, posto perdido, em 2007, para o Bradesco, que passou a ser o maior banco de capital aberto da América Latina (antes da fusão Itaú x Unibanco) e na sexta colocação, aparece a AmBev, com valor de mercado de US$ 44,04 bilhões, seguida pelo Banco do Brasil, avaliado em US$ 42,469 bilhões. Seguem-se então (de capital nacional) a Itausa, valendo US$ 27,39 bilhões, Sid, Gerdau e Unibanco.
As que eu listei, foram as 10 maiores nacionais, de 2007. Entretanto, existem muitas outras ainda e que não estão fazendo feio. Ao contrário, Brasil não é mais sinônimo de país tupiniquim e sim de um país que está saindo de uma condição de sub-desenvolvido ou em desenvolvimento para um país desenvolvido, ao menos economicamente falando. Agora, só nos resta fazer com que nossos serviços públicos e de ensino sejam tão bons e que as empresas ainda cresçam mais para absorver toda essa mão-de-obra.
¿Beijos!

Fontes: Folha de S. Paulo/ Economática.

domingo, 14 de junho de 2009

#135 - Não tenho mais álbum de figurinhas.

Antigamente, a criançada tinha um jeito divertido, salutar e porque não, inteligente de brincar. Eram os famosos álbuns de figurinhas com os mais variados temas. E era muito bom quando tínhamos amiguinhos para trocarmos figurinhas repetidas e em determinados momentos até negociar aquela que faltava para completar o álbum. Bons tempos aqueles...Mas hoje, temos algo melhor! A tendência da digitalização em massa está deixando as pessoas mais solitárias, pois o que era real transformou-se em virtual. Há quem discorde de mim, mas vejo muitas pessoas que ficam "doentes" se não tiverem um computador por perto, pois com ele, podem jogar incríveis "games", deixando de lado o velho e bom tabuleiro, baralho e jogos de pedras. Também ficam ávidas por saber quem enviou e-mails e mais ainda: quem foi adicionado, deixou recado no Orkut e outras coisas mais.
O Orkut hoje, se transformou no grande álbum de figurinhas virtual. Percebi que o objetivo inicial e principal desse site de relacionamento foi por água abaixo. Existem pessoas com mais de 5 perfis lotados (cada um com quase 1000 contatos), pois a cota de "amigos" chegou ao limite.
O mais engraçado é quando são perguntados sobre determinado "amigo". Simplesmente não há resposta ou a resposta é negativa, pois o que vale é ter gente adicionada ao perfil. Daí o apelido de grande álbum virtual. Para ser sincero, não faço questão de ter "conhecidos" no meu perfil e sim pessoas das quais tenho algum relacionamento decente ou aquelas distantes, que não posso ver com freqüência.
¿Beijos!

domingo, 7 de junho de 2009

#134 - O valor da qualidade.

Antes mesmo de estudar o curso de Administração de Empresas, sempre tive consciência do valor das coisas. Nunca fui fã de nada barato demais, pois, salvo um motivo muito plausível, ou o produto não tinha qualidade alguma ou era roubado. Em cima dessa concepção é que sempre priorizei minhas aquisições levando em consideração a qualidade. Sempre comprei cd's musicais, de jogos e softwares originais, assim como os dvd's e eletro-eletrônicos de marcas conceituadas, além de artigos de informática e outros bens materiais.
Conversando com um amigo sobre a aquisição de um MP3 Player, fizemos uma busca em um site de comparação de preços e encontramos aparelhos com 1GB de capacidade em torno de R$ 50,00 (o que ele achou ótimo). No entanto, comentei sobre a aquisição do iPod Touch ou iPhone, da Apple e foi aí que começou a discussão. Pagar mais de R$ 1.000,00 por um aparelho de 8GB é burrice, na concepção dele, não importando que o aparelho tenha de tecnologia, acessórios e componentes de qualidade.
Não sei se por falta de conhecimento ou ignorância, mas o fato é quel ele deixa de lado algumas marcas que prezam pela alta qualidade e busca produtos de outras marcas (por vezes desconhecidas) com preços sempre tão inferiores quanto a qualidade dos mesmos, sem importar-se sequer com sua origem e durabilidade.
Será que vale a pena?
¿Abraços!

domingo, 24 de maio de 2009

#133 - E Viva o Reino deles!

Fundada em 1977, a IURD - Igreja Universal do Reino de Deus surgiu com Edir Macedo e Romildo Soares (RR Soares), ambos dissidentes da Igreja Pentecostal de Nova Vida. Logo após, o sr. Romildo Soares resolveu criar a Igreja Internacional da Graça de Deus. A separação das três teria ocorrido pela diferença do foco (lucros) de seus três dirigentes. Perceberam que, não há fonte mais rentável que a boa fé das pessoas e com isso iniciou-se um enorme trabalho em prol do próximo (próximo otário) para o livramento de todo o mal que afligem as pessoas.
A IURD foi criada a partir de reuniões ao ar livre feitas por Edir Macedo nas chamadas "Cruzada para o Caminho Eterno" e mais tarde essas passaram a acontecer em um antigo cinema (Bruni Méier) e após em outro cinema (Ridan) e depois em vários outros (face a decadência das salas de vídeo, com a expansão das locadoras e shoppings centers). Em 9 de julho de 1977, nasceu oficialmente a igreja, a princípio sob o nome de Igreja da Bênção, em um galpão na Avenida Suburbana, norte da cidade do Rio de Janeiro. Três anos depois foi aberto o primeiro templo nos EUA e nos anos seguintes continuou (e continua) a expansão pelo resto do mundo (geralmente em lugares pobres ou com uma população ignorante).
Atualmente, a sede da IURD - Igreja Universal do Reino de Deus é a Catedral Mundial da Fé, localizada no mesmo endereço da primeira sede, também conhecida como Templo da Glória do Novo Israel. Uma obra faraônica, de chamar a atenção de todos que passam, independente de qualquer coisa.
O crescimento da IURD está ligado à expansão dos chamados "movimentos neo-pentecostais" a partir anos 70, quando também foram criadas outras igrejas, tais como Igreja Internacional da Graça de Deus, Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra e a Igreja Renascer em Cristo. A ganância pelo poder e principalmente pelo dinheiro alheio é tão grande que o número de novas igrejas não param de crescer, pois há muito ignorantes ainda a serem conquistados e "roubados" de outras igrejas.
Em dez anos de existência, a IURD já dispunha de quase 400 templos em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. As últimas estimativas apontam para um contingente superior a 10 milhões de fiéis.
Sob seus "slogans": Jesus Cristo é o Senhor e Pare de Sofrer, conquista fieis (ignorantes) para arrematar o pouco que têm ou até mesmo o que construiram em nome da salvação e da vida eterna.
Para quem conhece um pouco de história, vai perceber que a IURD hoje é nada mais, nada menos que a tão conhecida Igreja Católica de ontem.
Tirando as barbaridades físicas que eles cometiam contra outras pessoas que se opunham ao que era dito pela igreja (hoje há somente uma guerra santa entre a IURD e todas as demais religiões), nada mais muda. A venda pelo pedacinho no céu foi substuida pela liberdade de tudo que é material e "desnecessário" (alguns acham que a própria casa, carro e outros bens não são necessários, depois de uma lavagem cerebral realizada pelos bispos) e o poder de persuação trocou de mãos.
Dizem que a IURD faz trabalhos sociais, porém trabalho ao lado de uma e passo por várias outras e sempre o que vejo é muito gente exaltada, aos gritos e dando tudo que tem de valor para as "obras" da igreja e do lado de fora mendigos, gente passando fome, crianças sem ter aonde morar etc. Cadê o trabalho de caridade para essas pessoas?
E para finalizar (para que não fique mais extenso ainda esse post), a falta de respeito. A IURD tem como base o desrespeito às outras religiões, inflamando seus fiéis com ódio às outras pessoas e por pouco não criando uma guerra civil. No dia em que houver um pouco mais de cultura e educação para esse povo pobre e infeliz, todo esse circo acaba.
Sei que devo respeitar toda e qualquer religião que seja, mesmo sendo essa, mas o que falar de uma seita que mantém seus fiéis em "cárcere privado" durante suas sessões? Foi o que quase aconteceu a minha mãe e seu companheiro quando resolveram sair no meio de um "culto" aonde o pastor pedia cada vez mais dinheiro aos fiéis, começando com cifras absurdas acima de R$ 1000,00 (mil reais) e diminuindo gradativamente, até tirar tudo que as pessoas tinham nos bolsos. Pena que não tenha acontecido comigo, pois daria uma ótima ação judicial para minha coleção.
¿Abraços!

domingo, 10 de maio de 2009

#132 - DC x Marvel

A DC Comics surgiu em 1934 com o nome de More Fun Comics, alterado para New Comics em Dezembro de 1935 e depois conhecida como National Comics e com o tempo passou a adotar a sigla "DC" que originalmente se referia a Detective Comics, uma de suas revistas mais vendidas (a qual é publicada até hoje e apresenta histórias de Batman) em Março de 1937. A empresa também foi a primeira a apresentar super-heróis como como Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde, Flash, Aquaman e seus grupos como Liga da Justiça da América, Sociedade da Justiça da América, Novos Titãs, Renegados, Patrulha do Destino, Legião dos Super-Heróis, All-Star Squadron, entre outros.
Em 1939, com o Tocha Humana, surge a Marvel Comics, que passou a ser a rival histórica da DC Comics e logo depois trouxe outros famosos, como o Quarteto Fantástico, Homem-Aranha, O Incrível Hulk, Capitão América, Justiceiro, Os Vingadores, Demolidor, O Poderoso Thor, Homem de Ferro, Surfista Prateado e os X-Men, entre muitos outros populares principalmente entre jovens e adultos.
Fato é que os anos se passaram e alguns heróis sairam das páginas dos quadrinhos e foram parar nas telas da tv e mais tarde, nas telonas dos cinemas. Super-Homem, Batman, Mulher-Maravilha são alguns exemplos dos super-heróis (DC Comics) que foram para televisão e os dois primeiros avançaram para a telas de cinemas algumas várias vezes. Tamanho sucesso despertou o interesse da rival (Marvel Comics) e a maioria deles tiveram seu lugar às luzes Hollywoodianas, para o deleite dos fãs de quadrinhos.
De fato, além de lucrativo para as editoras e produtoras, os fãs ganham e a quantidade de novos adeptos segue a mesma proporção.
Eu sou um exemplo, haja vista que já tive mais de 200 gibis do Homem Morcego e hoje tenho todos os seus dvd's, além de Homem Aranha, X-Men, Hulk entre outros. É muito bom reviver as estórias nas telas e conhecer um pouco dos personagens, mesmo que com algum desfalque de informações.
E você: qual seu herói favorito?
¿Beijos!

sábado, 25 de abril de 2009

#131 - Constrangimento ou Realidade?

Num vídeo do falecido comediante, "espanto", o mesmo comentava de algumas manias que o PT ajudou a procriar, como: preconceito, racismo, constrangimento etc. Deixando de lado, esse partido infeliz, venho falar sobre um assunto que está em voga no momento: o constrangimento.
Percebo que as pessoas estão exagerando quando o comentário é constrangimento ou então estão muito sensíveis ultimamente. Fazer um comentário do tipo: você é preto, você é gay, você tem deficiência, seu desempenho está aquém do grupo etc., transformam simples comentários em casos de justiça. Oras! Sejamos realistas e não hipócritas. Desde quando dizer para uma pessoa negra que ela é preta é sinal de racismo? Assim como dizer que um gay é "viado" e o cara (muitas vezes se sente uma mulher) sentir-se ofendido. É o cúmulo do absurdo as pessoas não assumirem o que são e levarem para o campo do constrangimento seus recalques e frustrações.
Fiquei sabendo que, pela NR 17 (Ministério do Trabalho), expôr o desempenho de uma equipe em um quadro público é constrangedor. Oras! Peloamordedeus! É o cúmulo do absurdo ter que manter em sigilo o desempenho ruim dos funcionários por ser algo "constrangedor", deixando de dar-lhe a oportunidade de mudar ou até querer melhorar diante do colega, levando-o a dispensa por não adequação as normas da empresa.
Tudo tem um limite. Se fosse assim, processaria as empresas que vendem pela internet por não entregarem (os produtos que eu compro) em minha residência, pelo endereço ser considerado área de risco. Nunca aconteceu nada a mim, mas já ouvi estórias de carros de vizinhos roubados e até mesmo do carteiro ter sido seqüestrado, levando-o a um período afastado da função para tratamento psicológico. E aí?!...
Das duas uma: ou está havendo excesso de mimo com as pessoas ou estas perderam a noção do que é realidade e constrangimento.
Para não haver constrangimento...
¿Abraços!

domingo, 12 de abril de 2009

#130 - Cala a boca, porra!

Diz o dito popular que "a voz do povo é a voz de Deus". Em cima dessa concepção, digo que a Rede Globo de televisão é um anti-Cristo. Começar ou finalizar a semana (depende do ponto de vista) com um programa que se mantém há 19 anos com um cara chato dizendo "porra meu!" é um verdadeiro chute no saco.
Entretanto, pior do que o chute no saco, é o holocausto em dias de futebol e corrida. Manter Galvão Bueno narrando corridas de Fórmula 1 e jogos de futebol é um verdadeiro sacrilégio para qualquer pessoa de boa vontade ou será que todos estão merecendo sofrimento? Pelo que ouço de muia gente (11 entre 10 pessoas), o narrador Galvão Bueno é INSUPORTÁVEL (tanto narrando quanto ao vivo). E posso confirmar tal afirmação por ser torturado toda a vez que tem corrida de Fórmula 1, uma de minhas paixões.
Além de chato, ele é arrogante, burro, se acha o máximo, não dá espaço para sua equipe de jornalismo, lê pensamentos dos pilotos e ainda por cima é torcedor (não é profissionalismo torcer quando se está narrando), não limitando-se a comentar a corrida.
Um cara que está sempre criticando todos, torcendo contra pilotos e com uma voz mais do que insuportável.
Apesar de adorar corridas automobilísticas, confesso que estou perdendo o tesão em assistir corrida de Fórmula 1 toda a vez que ligo a televisão e ouço Galvão Bueno narrando.
Talvez esse seja o motivo de ter uma comunidade no Orkut com 2.357 membros fãs dessa besta e mais de 110.000 membros com vontade de arrancar a língua dele. Por que a Globo teima em mantê-lo no ar? E ainda dizem que esse é um canal popular.
¿Abraços!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

#129 - Danem-se as opiniões.

Podem falar o que quiser, mas não gosto e ponto final. Há uma enorme diferença entre ser pobre, agir como pobre e gostar de pobre. No meu caso, só estou passando por uma fase e em breve estarei saindo dela. Respeito e gosto de todas as pessoas, independente de credo, religião, sexo, sexualidade, raça ou condição financeira. Entretanto, acho insuportável a maneira como o pobre vê as coisas (se é que vê alguma coisa) e agir, assim como muitos se acomodam na condição "ad eternum" achando que foi Deus quem quis assim e nada poderá mudar.
Deixando de lado as piadinhas a respeito do que pobre faz ou deixa de fazer, o que falo aqui é da pessoa pobre de espírito (aquele que vive com menos de 1/2 salário mínimo) e tem hábitos péssimos. Colocar o som a toda altura, em ambiente público, como se fosse DJ é uma das coisas que menos gosto, pois música é algo muito peculiar e creio que ouvido de ninguém é pinico para ouvir tanta porcaria (principalmente funk de "baixaria") por aí. Baixaria também na leitura... Não vejo as pessoas comentarem sobre os acontecimentos do mundo, a crise e sua conseqüência, soluções para driblá-la, sobre a corrupção e como diminuir e acabar com o nível desta etc. Ao contrário, lêem sobre a quantidade de homicídios que houve no Estado e até no país ou no mundo. O futebol e a loira "boa" são destaques, sempre mas nada de cultura útil.
Ainda tem os exemplos dos sindicatos, que a custa de 1% do salário de todos, sustentam-se para nada ou para serem tão corruptos quanto aos que atacam. Aliás, atacar é uma especialidade deles, mas apresentar soluções e estar ao lado dos trabalhadores, é uma utopia.
A falta de cordialidade, quando você vai num lugar mais simples para comprar é outra coisa que me assusta. As pessoas tratam o "freguês" de qualquer maneira, como se não dependessem da prestação de serviços para seu sustento. Outra péssima mania é a de achar que "não é meu, que se dane", contribuindo com a depreciação dos bens privados (principalmente das empresas aonde trabalham) e públicos, deixando de importar-se com o uso que outras pessoas irão fazer.
Péssimo hábito, também, é o de achar que o "barato" vale a pena e a compra de dvd's piratas vem aumentando a cada dia. Se por um lado, ajudou a abaixar os preços dos originais, por outro aumentou a venda na indústria de manufaturados "made in China" que por sua vez não tem a qualidade de um "made in Japan". Tenho um amigo que possui dois dvd's, ambos com algum defeito mas jamais deixa de comprar um dvd pirata e usá-lo no player.
Mas o "barato" tem tentáculos em vários setores, na vida de um pobre e não adianta dizer que é "a falta de dinheiro". Como disse anteriormente, as pessoas se condicionam no que vivem e pronto.
A sujeira faz parte do cotidiano desses infelizes (pobres) e nem convivendo em ambientes limpos e presenciando hábitos saudáveis, os miseráveis mudam de postura. Sinceramente, a educação deve ser mudada radicalmente no país.
E por falar em educação, esse é artigo raro até mesmo nos colégios, pois o ambiente virou lugar para as "criança" comerem, aprenderem mals hábitos e contam com o "benefício" da aprovação automática. Conclusão: um bando de semi-analfabetos que só abrem a boca para cantar aqueles malditos funks.
Cumprimentar as pessoas na rua é algo bastante social, não fosse pelo fato do interceptador estar do outro lado da rua e a conversa ser aos gritos. E aos gritos são tratadas as crianças, que vêem ali o maior dos desrespeitos e agressões ao ser humano. Como pode uma pessoa humilhar o próprio ente na frente dos outros e achar que isso é "educação"?
Mas o cara que é pobre de espírito, não evolui mesmo. Se ainda freqüenta uma das seitas em que o importante é "pixar" as demais religiões e receber o "sagrado" dízimo, então piorou. Pode ter o dinheiro que for, não vai passar de um ignorante e imbecil. Digo isso porque tenho um em casa e conheço alguns exemplos.
Se é para evoluir, só com muita educação que o país vai para a frente e respeito ao próximo com religiões realmente sérias. Não quero fazer propaganda alguma, mas de todas as religiões que freqüentei, só vi esse respeito ao próximo no espiritismo.
¿Beijos!

sábado, 21 de março de 2009

#128 - Sobre amizades...

Há algum tempo atrás (quando tinha paciência de ler tudo quanto era e-mail que recebia), li algo sobre amizades. Este dizia que algumas de nossas amizades duravam o tempo necessário para o nosso aprendizado. Outros textos ressaltavam que a amizade era como um trem e que em cada estação algumas permaneciam, outras embarcavam, e tinham as que desembarcavam, oras dando adeus ora sem olhar para trás. De todas as amizades que tenho até hoje, sem querer desmerecer nenhuma delas, posso afirmar que foram ou são muito boas. No entanto, nenhum dos meus amigos ou amigas, são 100% ideais... nem eu sou tão ideal assim.
O que comento aqui é que as amizades estão ficando cada vez mais superficiais e eu cada vez menos paciente. Já perdi as contas e o número de pesssoas que exclui do MSN, Orkut e até mesmo no blog. No início, as amizades feitas por intermédio do blog eram ótimas. As pessoas, mesmo que virtualmente, eram todas maravilhosas (sem excessão) e até tive como meta, conhecer todos os meus "amigos virtuais". Salvo pouquíssimas pessoas, surpreendi-me com algumas amizades que mostraram-se tão existentes quanto a Cuca ou Saci Pererê. Virtual ou real, as pessoas são iguais, com defeitos e qualidades como qualquer um.
Felizmente, a única coisa que perdi foi nada. Aprendi muito com toda essa superficialidade e hoje não tenho a preocupação de tentar agradar "x" ou "y", pois poucos ou ninguém tem a mesma preocupação comigo e assim continuo vivendo. Lembro-me que passei muito tempo da minha vida só e a única coisa que me resta aprender é divertir-me sozinho.
¿Abraços!