Já foi-se o tempo em que as pessoas se contentavam em pedir algo emprestado para devolver em tempo oportuno e previamente estabelecido. Há tempo venho comentando que os "valores morais" estão sendo invertidos e não digo a toa. Como exemplo, sito o local aonde trabalhei (call center), aonde ninguém poderia aparecer com nada além da própria roupa para que não fosse aliciado. Desde balas até o crédito do celular, tudo era pedido. A coisa chegou a um ponto tal, que as pessoas (com muita cara de pau) gritavam pelo call center a procura de um celular com crédito ou bônus de operadora específica para fazerem ligação. A mesma coisa acontecia com quem levava algum lanche. Sempre apareciam algumas pessoas pedindo que dividisse a refeição.
Ao comentar tal fato com uma amiga, ela disse ter adotado uma maneira "sutil" de evitar esse tipo de abordagem: "trabalhamos na mesma empresa e recebemos o mesmo salário, portanto, organize-se".
Está certo que existem pessoas com despesas maiores do que as outras, mas não justifica o ato de pedir tudo que se vê pela frente, achando que as pessoas têm obrigação de ajudar. A falta de controle orçamentário faz com que muitos cheguem ao final da primeira quinzena ou mesmo antes de completar a primeira semana sem um tostão. As pessoas deveriam parar para fazer "sacrifícios" cortar despesas extras, pensar em alternativas, enfim, evitar ao máximo de ter o salário consumido no início do mês. Parte da culpa pelas pessoas serem assim está, também, no governo que cria o assistencialismo em excesso, ao invés de orientar e dar condições necessárias para que as pessoas produzam e se desenvolvam.
¿Até!
Ao comentar tal fato com uma amiga, ela disse ter adotado uma maneira "sutil" de evitar esse tipo de abordagem: "trabalhamos na mesma empresa e recebemos o mesmo salário, portanto, organize-se".
Está certo que existem pessoas com despesas maiores do que as outras, mas não justifica o ato de pedir tudo que se vê pela frente, achando que as pessoas têm obrigação de ajudar. A falta de controle orçamentário faz com que muitos cheguem ao final da primeira quinzena ou mesmo antes de completar a primeira semana sem um tostão. As pessoas deveriam parar para fazer "sacrifícios" cortar despesas extras, pensar em alternativas, enfim, evitar ao máximo de ter o salário consumido no início do mês. Parte da culpa pelas pessoas serem assim está, também, no governo que cria o assistencialismo em excesso, ao invés de orientar e dar condições necessárias para que as pessoas produzam e se desenvolvam.
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