domingo, 28 de fevereiro de 2010

#169 - Sem educação, não há desenvolvimento.

No período que trabalhei no atendimento da Universidade Estácio de Sá, fiquei impressionado com a quantidade de gente querendo ingressar na faculdade sem noção alguma do que iria encontrar. Tenho inúmeras histórias para contar, como dos pais que ligam para obter informações para os filhos (geralmente numa situação de "desconforto", ao meu ver, do lado do telefone), decidindo sobre o curso que o filho fará etc.; namoradas ligando no mesmo intuíto e pessoas indecisas entre os cursos de Administração, Direito, Educação Física ou Pedagogia, gente perguntando se Gestão Ambiental e Segurança do Trabalho eram os mesmos cursos e até uma infeliz (enfermeira) perguntando o que ela seria ao final do curso de Medicina e gente sendo reprovada numa redação, cuja nota mínima para se passar é 3,0. Infelizmente, essa é a realidade de nosso país.
Sem educação e cultura, não há senso crítico e muito menos criatividade e sem criatividade, não há novas idéias e evolução, não há bons serviços e com isso não há desenvolvimento.
E essa conclusão pode ser conferida nos camelôs, que vendem seus produtos a esmo e não têm a menor importância com qualidade, atendimento e são poucos que usam a criatividade para atrair um maior número de fregueses e com isso melhorar sua situação.
Também têm os motoristas de taxi, que são rudes e não usam artifícios para fidelizar e aumentar a clientela e assim suas rendas.
O mesmo digo das pessoas que não têm respeitam as outras pessoas, as sinalizações e acham que podem fazer tudo e que suas interferências não interessam a ninguém. Aí entram os religiosos fanáticos, que vivem trancafiados em seus templos, dominados por pastores corruptos e sem caráter, que insentivam seus fiéis à uma verdadeira guerra civil, além de tomarem o pouco dinheiro daqueles que crêem.
Como mostrado, a ignorância não traz benefícios, além de travar por completo o desenvolvimento do ser humano e consequentemente da região em que moram e por fim do país.
Enquanto acharem que o povo deve viver com esmolas ao invés de trabalho e que a educação deve ser imposta ou ao invés de ser cultivada, seremos sempre um país em "desenvolvimento". Portanto, prestemos mais atenção àqueles que elegemos e mais ainda, ajudemos aos mais próximos no que diz respeito à importância da leitura, educação e cultura.
¿Beijos!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

#168 - Ultrapasse seu limite.

É certo que as pessoas são individuais e cada um vive com características próprias.
Tenho consciência disso e confesso que a religião espírita tem ajudado-me com essa questão, aliás, esta é uma religião que prega valores morais, princípios e respeito ao próximo, como pregou nosso Amigo, Irmão e Mentor, Jesus Cristo. Assim como sou consciente das diferenças alheias, das percepções e das suas qualidades e defeitos, também tenho consciência dos meus defeitos e qualidades.
Pelo que ouvi dizer e que tenho percebido durante minha existência, os semelhantes se atraem e não os opostos, como acreditam. Basta, para isso, analisar o dito popular "quem com porcos dorme, farelo come". Gosto da convivência com outras pessoas, de trocar idéias, discutir notícias, atualidades etc. Meu conhecimento a respeito do mundo e das coisas é amplo e nem por isso sou uma enciclopédia ambulante. Por esse motivo, vez ou outra estou comprando livros, revistas, filmes, lendo e aprendendo um pouco na internet, assuntos além da minha área (administração). A conseqüência disso é um acumulo de conhecimento e um estado tal qual uma panela de pressão cheia.
Digo isso porque sinto falta de pessoas para torcar conhecimentos. Sem desgostar de nenhum de meus amigos, estou cansado de conviver com tanta limitação. Enquanto isso, sou chamado para eventos específicos, aonda não há outro assunto senão o da própria vida, ou então vídeo-game o dia inteiro ou algum filme do gênero "besteirol" e cerveja (seja lá qual for). Cansei! Espero que meus próximo fim de semana seja o "fim de semana solitário", aonde nem telefone fixo, celular ou internet estarão ao meu dispôr.
Se até Jesus se afastava vez ou outra se afastava de seus súditos, para refletir isoladamente. É hora de eu fazer isso, antes de mandar alguém tomar no cu.
¿Até!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

#167 - Quarentonas rejuvenescidas.

Caxias do Sul-RS, Concórdia-SC, Carlos Barbosa-RJ, Porto Alegre-RS, São Paulo-SP, Marília-SP, Rio de Janeiro-RJ, Curitiba-PR, Videira-SC... O que essas cidades têm em comum?
Todas são sedes de empresas nacioanais que hoje estão presentes em países como Alemanha, Honduras, Dubai, Rússia, México, Portugal, Índia, Colômbia, Argentina, África do Sul, Canadá, Chile, Espanha, Angola, Suíça, Moçambique, Coréia do Sul, Guiné, Inglaterra, Noruega, Autrália, Indonésia, Cingapura, Mongólia, Colômbia, Paraguai, Peru, Japão, EUA, Arábia Saudita, Uruguai, Cabo Verde, Fraça, Bolívia etc. mostrando nossa marca "verde e amarela".
Marcopolo, Tramontina, Itaú, Bobs, Vale do Rio Doce, Embraer, Petrobrás, O Boticário, Natura, Sadia/ Perdigão (Brasil Foods) estão presentes nesses e em tantos outros países, algumas com mais de 50 anos.
Elas e tantas outras empresas nacionais, hoje, estão com fôlego para competir por igual com as "grandes" internacionais. Aliás, elas ficaram grandes e com isso apareceram os "problemas" no que diz respeito a centralização, enxugamento de processos, demissões, concorrência etc. Podemos enxergar essa grande expansão de várias formas. Lógico que tudo tem um preço e, infelizmente, não podemos ignorar o mundo que nos cerca. Há anos ouvíamos dizer que os produtos brasileiros eram inferiores e os importados eram baratos e melhores. Pura verdade até o momento em que o então presidente Fernando Collor abriu o mercado e "mexeu" com as empresas que viviam de "aplicações financeiras", forçou a melhora nos produtos, a reestruturação do processo e vemos hoje as sandálias Havaianas sendo vendidas em mais de 80 países do mundo, usadas por artistas conhecidos.
Enfim, deixamos o patamar de um país meramente consumidor para um país exportador e a procura de outros mercados. Não fossem as privatizações da Vale do Rio Doce, Embraer, participação privada na Petrobrás, as grandes fusões como as da Antarctica e Brahma, Itaú e Unibanco, Sadia e Perdigão, não teríamos empresas entre as maiores e mais competitivas. Lógico que esse não é o fator determinante para estar presente em outros países, mas ajuda e fortalece o país num todo. Há quem faça críticas ao sistema financeiro. Para quem não sabe, o nosso é considerado como um dos mais desenvolvidos do mundo e atrás desse desenvolvimento, temos uma empresa 100% nacional que exporta tecnologia - Itautec. Além do melhor sistema financeiro do mundo, não podemos esquecer da eleição, uma das mais rápidas, senão a mais rápida do planeta. Que nossas empresas continuem crescendo e se expandindo e que a educação seja o foco para que nosso país se desenvolva cada vez mais.
¿Beijos!