quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

#167 - Quarentonas rejuvenescidas.

Caxias do Sul-RS, Concórdia-SC, Carlos Barbosa-RJ, Porto Alegre-RS, São Paulo-SP, Marília-SP, Rio de Janeiro-RJ, Curitiba-PR, Videira-SC... O que essas cidades têm em comum?
Todas são sedes de empresas nacioanais que hoje estão presentes em países como Alemanha, Honduras, Dubai, Rússia, México, Portugal, Índia, Colômbia, Argentina, África do Sul, Canadá, Chile, Espanha, Angola, Suíça, Moçambique, Coréia do Sul, Guiné, Inglaterra, Noruega, Autrália, Indonésia, Cingapura, Mongólia, Colômbia, Paraguai, Peru, Japão, EUA, Arábia Saudita, Uruguai, Cabo Verde, Fraça, Bolívia etc. mostrando nossa marca "verde e amarela".
Marcopolo, Tramontina, Itaú, Bobs, Vale do Rio Doce, Embraer, Petrobrás, O Boticário, Natura, Sadia/ Perdigão (Brasil Foods) estão presentes nesses e em tantos outros países, algumas com mais de 50 anos.
Elas e tantas outras empresas nacionais, hoje, estão com fôlego para competir por igual com as "grandes" internacionais. Aliás, elas ficaram grandes e com isso apareceram os "problemas" no que diz respeito a centralização, enxugamento de processos, demissões, concorrência etc. Podemos enxergar essa grande expansão de várias formas. Lógico que tudo tem um preço e, infelizmente, não podemos ignorar o mundo que nos cerca. Há anos ouvíamos dizer que os produtos brasileiros eram inferiores e os importados eram baratos e melhores. Pura verdade até o momento em que o então presidente Fernando Collor abriu o mercado e "mexeu" com as empresas que viviam de "aplicações financeiras", forçou a melhora nos produtos, a reestruturação do processo e vemos hoje as sandálias Havaianas sendo vendidas em mais de 80 países do mundo, usadas por artistas conhecidos.
Enfim, deixamos o patamar de um país meramente consumidor para um país exportador e a procura de outros mercados. Não fossem as privatizações da Vale do Rio Doce, Embraer, participação privada na Petrobrás, as grandes fusões como as da Antarctica e Brahma, Itaú e Unibanco, Sadia e Perdigão, não teríamos empresas entre as maiores e mais competitivas. Lógico que esse não é o fator determinante para estar presente em outros países, mas ajuda e fortalece o país num todo. Há quem faça críticas ao sistema financeiro. Para quem não sabe, o nosso é considerado como um dos mais desenvolvidos do mundo e atrás desse desenvolvimento, temos uma empresa 100% nacional que exporta tecnologia - Itautec. Além do melhor sistema financeiro do mundo, não podemos esquecer da eleição, uma das mais rápidas, senão a mais rápida do planeta. Que nossas empresas continuem crescendo e se expandindo e que a educação seja o foco para que nosso país se desenvolva cada vez mais.
¿Beijos!

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