Todos temos manias, algumas tão imperceptíveis para nós que até se tornam hábitos. Outras manias, de tão difundidas, chegam a ser regionais. Algumas dessas manias, vem fundamentadas na criação e hábito dessas pessoas, além de influências, principalmente religiosas e outras que são passadas de geração a geração.
A minha mania é o de colecionar. Ao que me lembre, desde pequeno tenho hábito de colecionar. Já colecionei gibis do Batman, moedas, cédulas, álbuns de figurinhas, caixinhas de fósforos, embalagens etc. Hoje, só tenho os selos, dvds, cds, copos que ganho de brinde e carrinhos.
O detalhe é que há um grande abismo entre mania e cleptomania e temos que ter o máximo de cuidado para identificar as pessoas que têm esse problema para tratamento médico/ psicológico adeqüado.
Abaixo, seguem algumas explicações sobre o assunto.
O que é?
A Cleptomania caracteriza-se pela recorrência de impulsos para roubar objetos que são desnecessários para o uso pessoal ou sem valor monetário. Esses impulsos são mais fortes do que a capacidade de controle da pessoa, quando a idéia de roubar não é acompanhada do ato de roubar não se pode fazer o diagnóstico. Devemos estar alerta para ladrões querendo passar-se por cleptomaníacos. Dinheiro, jóias e outros objetos de valor dificilmente são levados por cleptomaníacos, ainda menos se os impulsos são em sua maioria para objetos de valor, se alguma vez a pessoa leva um objeto valioso, sendo na maioria coisas inúteis, pode-se admitir o diagnóstico, caso contrário, não. Acompanhando o forte impulso e a realização do roubo, vem um enorme prazer em ter furtado o objeto cobiçado. Numa ação de roubo, o ladrão não experimenta nenhum prazer, mas tensão apenas e posterirmente satisfação, não faz isso por prazer.
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Como é o paciente com cleptomania?
Aparentemente o cleptomaníaco é completamente normal não há um traço identificável fora do descontrole em si mesmo, ou seja, não é possível identificar o cleptomaníaco antes dele adquirir objetos. Após o roubo o paciente reconhece o erro de seu gesto, não consegue entender porque fez nem porque não conseguiu evitar, fica envergonhado e esconde isso de todos. Essas características se assemelham muito ao transtorno obsessivo compulsivo, por isso está sendo estudada como uma possível variante desse transtorno, assim como quanto à bulimia também, por se tratar de um impulso (por definição incontrolável) que leva o paciente a sentir-se culpado e envegonhado depois de ter comido demais.
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Qual o curso dessa patologia?
A cleptomania geralmente começa no fim da adolescência e continua por vários anos, é considerada atualmente uma doença crônica e seu curso ao longo da vida é desconhecido, ou seja, não se sabe se ocorre remissão espontânea. Geralmente a cleptomania é identificada nas mulheres em torno dos 35 anos e nos homens em torno dos 50.
Portanto, quando vieram aqui em casa, não estranhem se, na saída, tiver revista e aparelhos de raio X.
¿Beijos!
2 comentários:
Controversy,
todos temos nossas pequenas obsessões... Mas conversando com um psicólogo certa vez... ele me disse que nem sempre diagnosticados de transtornos, realmente são transtornados... Em alguns casos eles simplesmente usam a doença como desculpa para mascarar seus desejos interiores... Seja como for... pra esses casos... que meu avô chamava de safadeza... existe a lei do P... Do pau e da pêa... rsrsrsrs.
Beijos (Des)conexos!
Controversy,
todos temos nossas pequenas obsessões... Mas conversando com um psicólogo certa vez... ele me disse que nem sempre diagnosticados de transtornos, realmente são transtornados... Em alguns casos eles simplesmente usam a doença como desculpa para mascarar seus desejos interiores... Seja como for... pra esses casos... que meu avô chamava de safadeza... existe a lei do P... Do pau e da pêa... rsrsrsrs.
Beijos (Des)conexos!
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