14 de Julho de 1973, nasce às 2:40h uma criança, logo batizado pelo nome de Willian e registrado por Willian de Azevedo Tirapelli. Nascido de uma família humilde, porém trabalhadora, seus pais, Nilza de Azevedo Tirapelli (depois de casada, suprimiu o "Manhães" após o primeiro nome) e Fernando Tirapelli, batalharam bastante para cuidar dessa criança, que por inúmeros problemas, teve uma infância bastante atribulada, entre idas e vindas ao hospital (hoje eu questiono se a causa de tantos problemas de saúde na minha infância não foram conseqüência da irresponsabilidade da gestadora, em fumar maços e maços de cigarro, diariamente).
Até os quase 5 anos, foi considerado o xodó da família, quando em Fevereiro de 1978 nasce a sua irmã, Daniele.
Agora com 02 filhos, era necessário que os esforços da família fossem redobrados e com isso, mamãe começou a trabalhar.
Apesar da família humilde, tive tudo que uma criança de classe média poderia ter, desde os bonequinhos Playmobil e seus acessórios, até o Ferrorama, passando por Banco Imobiliário entre outros.
O pai nunca foi presente e até hoje ele não saibe o significado de família ou coisa parecida. Entretanto, os amigos dos botequins eram e ainda o são seus verdadeiros familiares e amigos.
Lembro-me das inúmeras brigas, com direito a agressões físicas por parte de mamãe com papai , por conta da embriaguez dele. Todas as noites era a mesma coisa. Nos fins de semana, enorme era o sacrifício para que a família passeasse junta. Ir para um pouco mais longe, nem pensar. Não há nenhuma lembrança referente ao seu passado e sua vida, ao contrário da mamãe. E por seu total desapego a família, hoje posso afirmar que ele nunca foi um pai e sim alguém que paga as contas e compra comida para dentro de casa, com direito a sujar (e muito) tudo e não ter a menor competência para arrumar e/ou limpar nada.
E assim o é, até hoje... o botequim é sua prioridade e a embriaguez diária só não cansa aos poucos parentes que vez ou outra vem visitá-lo.
Quanto a mamãe, mesmo depois da separação, há mais de 20 anos, não perdeu o hábito de querer brigar ou arrumar pretexto para brigar com quem quer que seja. Reclamações, lamentações, queixas das outras pessoas e tantos outros atos deixam-me triste. E por menos que eu queira, toda a vez que estamos juntos, não é diferente... brigas pelos mesmos assuntos: "por que você não faz um concurso público?"; "ainda está com dívida?"; "você é um irresponsável..." e blá blá blá. O mais triste é saber que ela optou por seguir para uma velhice, cheia de tormentos, preocupações que não lhe dizem respeito, endividamento de forma irresponsável e com pouco cuidado com sua saúde, tanto mental quanto física.
E a irmãzinha, que acompanha-me desde os meus 5 anos... nunca foi amiga e sempre optou por ficar do lado "mais forte", não interessando quem tivesse razão. E hoje tem a "cara de pau" de abraçar-me, dizer que gosta muito de seu "irmãozinho" e que se preocupa com o "irresponsável" que ele o é. Como se algum dia eu tivesse feito algo que prejudicasse a família ou coisa do tipo e tivesse invejado como ela invejou, minha situação que, se tivesse mantido, faria estar longe de toda essa corja.
E os amigos... Tendo em vista o meu nível de esclarecimento em relação a maioria e segundo a definição de Aurélio Buarque de Holanda, posso dizer que não os tenho. Infelizmente, não tenho com quem contar, de verdade, por perto. Nem quem se diz minha melhor amiga, não é capaz de auxiliar-me e ainda tem a capacidade de reclamar da minha vida, ao contrário de mim.
Com um histórico desses, não é de se espantar que quem a viveu tenha tido, em algum momento da vida, algum "surto". E foi isso que aconteceu, que será contado em ocasião oportuna, mas posso afirmar que falhei na missão de integrar-me a essa família escolhida, pois hoje meus sentimentos estão limitados quanto a todos.
¿Abraços!
Até os quase 5 anos, foi considerado o xodó da família, quando em Fevereiro de 1978 nasce a sua irmã, Daniele.
Agora com 02 filhos, era necessário que os esforços da família fossem redobrados e com isso, mamãe começou a trabalhar.
Apesar da família humilde, tive tudo que uma criança de classe média poderia ter, desde os bonequinhos Playmobil e seus acessórios, até o Ferrorama, passando por Banco Imobiliário entre outros.
O pai nunca foi presente e até hoje ele não saibe o significado de família ou coisa parecida. Entretanto, os amigos dos botequins eram e ainda o são seus verdadeiros familiares e amigos.
Lembro-me das inúmeras brigas, com direito a agressões físicas por parte de mamãe com papai , por conta da embriaguez dele. Todas as noites era a mesma coisa. Nos fins de semana, enorme era o sacrifício para que a família passeasse junta. Ir para um pouco mais longe, nem pensar. Não há nenhuma lembrança referente ao seu passado e sua vida, ao contrário da mamãe. E por seu total desapego a família, hoje posso afirmar que ele nunca foi um pai e sim alguém que paga as contas e compra comida para dentro de casa, com direito a sujar (e muito) tudo e não ter a menor competência para arrumar e/ou limpar nada.
E assim o é, até hoje... o botequim é sua prioridade e a embriaguez diária só não cansa aos poucos parentes que vez ou outra vem visitá-lo.
Quanto a mamãe, mesmo depois da separação, há mais de 20 anos, não perdeu o hábito de querer brigar ou arrumar pretexto para brigar com quem quer que seja. Reclamações, lamentações, queixas das outras pessoas e tantos outros atos deixam-me triste. E por menos que eu queira, toda a vez que estamos juntos, não é diferente... brigas pelos mesmos assuntos: "por que você não faz um concurso público?"; "ainda está com dívida?"; "você é um irresponsável..." e blá blá blá. O mais triste é saber que ela optou por seguir para uma velhice, cheia de tormentos, preocupações que não lhe dizem respeito, endividamento de forma irresponsável e com pouco cuidado com sua saúde, tanto mental quanto física.
E a irmãzinha, que acompanha-me desde os meus 5 anos... nunca foi amiga e sempre optou por ficar do lado "mais forte", não interessando quem tivesse razão. E hoje tem a "cara de pau" de abraçar-me, dizer que gosta muito de seu "irmãozinho" e que se preocupa com o "irresponsável" que ele o é. Como se algum dia eu tivesse feito algo que prejudicasse a família ou coisa do tipo e tivesse invejado como ela invejou, minha situação que, se tivesse mantido, faria estar longe de toda essa corja.
E os amigos... Tendo em vista o meu nível de esclarecimento em relação a maioria e segundo a definição de Aurélio Buarque de Holanda, posso dizer que não os tenho. Infelizmente, não tenho com quem contar, de verdade, por perto. Nem quem se diz minha melhor amiga, não é capaz de auxiliar-me e ainda tem a capacidade de reclamar da minha vida, ao contrário de mim.
Com um histórico desses, não é de se espantar que quem a viveu tenha tido, em algum momento da vida, algum "surto". E foi isso que aconteceu, que será contado em ocasião oportuna, mas posso afirmar que falhei na missão de integrar-me a essa família escolhida, pois hoje meus sentimentos estão limitados quanto a todos.
¿Abraços!
2 comentários:
É meu amigo, cada um de nós traz dentro de si uma infancia meio conturbadora e que infelizmente nos acompanha até a vida adulta, se caso não soubermos abstrair o passado traumatizante e trabalhar para um bom futuro, e lembre-se que nunca estamos sozinhos, se não temos as pessoas, sempre teremos DEUS e os nossos bons amigos espirituais que nos acompanham nesta dura jornada terrena com a missão de progredirmos! Fique com Deus e excelente semana de paz!
I'm appreciate your writing skill.Please keep on working hard.^^
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