quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

#197 - O que você curte?


Desde o surgimento da internet (em 1955 e aperfeiçoada em 1973), o ser humano sempre teve necessidade de compartilhar algo de si para seus amigos, colegas etc.
E então surgiu o Classmates em 1995, AOL Messenger em 1997 (bate papo instantâneo), My Space e Linked In em 2003, o Orkut e o Facebook em 2004 e o Twitter em 2006. O Orkut virou febre entre milhares de pessoas até a evolução de seu principal concorrente, o Facebook. O certo é que as redes sociais evoluiram e deixaram de ser um "local privativo" para troca de informações entre amigos para se transformarem num verdadeiro "livro da vida", aonde internautas de todas as idades, e em todo mundo mostram suas personalidades através das comunidades e comentários expostos (aliás, comentários nem sempre dignos de serem publicados). E com base nessa informações, milhares de empresas utilizam as redes sociais para monitorarem seus candidatos, funcionários e até mesmo os concorrentes. E diante de tantas empresas associando seus sites às redes sociais, descobri um novo jeito de poder saber informações/ promoções delas além de um novo meio de contato. E se eu "curto" no Facebook, "sigo" uma comunidade no Orkut ou "sigo" no Twitter, é porque aprendi a usar de forma racional todas essas redes sociais como uma forma mais ágil e eficaz de comunicação com as empresas na qual tenho relacionamento. Relacionamentos estes que estão divididos em mais de 300 empresas no Facebook, 180 no Twitter, 80 no Orkut e algumas no LinkdIn. Aliás, com essa nova "onda" o Orkut acabou ganhando uma sobrevida, pois não são poucas as empresas que estão criando páginas nesta rede social para estar mais perto de seus clientes/ consumidores. E quanto aos "amigos", prefiro curti-los ao vivo ainda que não sejam os melhores. E você, o que curte?
¿Beijos!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

#196 - Não, obrigado!


Já perceberam que a maior categoria de profissionais no Brasil, quiçá no mundo é de vendedores? E para conseguir um emprego nesse ramo, não precisa ter experiência, basta ser cara-de-pau e "ousado", alguns até chegando ao ponto da inconveniência.
Andar pelo SAARA, no Centro do Rio de Janeiro é uma Missão "quase impossível". A cada 2m ou menos somos abordados por vendedores que não deixam olhar nenhum produto em paz. E por telefone não é diferente... Basta que tenhamos um cadastro ativo na internet para o nosso nome circular por "um milhão e meio de mailings" que se transformam em "oportunidades" para que diversas empresas a usem para oferecerem seus produtos/ serviços, nos ligando incessantemente. Até então, nenhuma novidade, até porque ao contrário do que dizem, a prostituiução com certeza não é a profissão mais antiga, até porque até para se prostituir, algo tem que ser oferecido (o corpo, por exemplo) e o ato de vender está presente até aí.
Até então, as empresas precisam vender e muitas pessoas compram ou por necessidade ou por impulso e isso vale tanto para produtos quanto serviços. O grande problema é quando queremos nos desfazer do tal produto e/ou, pricipalmente, serviço. È quando você é convidado a ficar com outro produto de mesmo valor ou pegar um "vale" e no caso de serviços em que temos que usar o telefone, a situação ainda é pior: somos transferidos ao "setor responsável". E pode contar pelo menos 10 minutos para você tentar convencer a pessoa que quer te convencer a ficar com o serviço de que você não o deseja mais. Foi o que aconteceu comigo para cancelar o serviço da Globo.com. Assinei para terminar de ver a novela Avenida Brasil e Gabriela, mas atualmente (apesar de poder usar o serviço e assistir a Globo News), estou sem tempo para tal e não estou colhendo dinheiro no pé para bancar o serviço sem usá-lo. Para tal, usei um argumento que seria fácil de despistar qualquer outro contra-argumento: "Bom Dia! Quero cancelar meu serviço por estar desempregado e sem condições de pagar a assinatura para os próximos meses". E eis a contra-resposta: "Senhor, sendo nosso cliente tem descontos para compras em vários estabelecimentos associados". Porra! Se eu comento que não tenho dinheiro para pagar uma assinatura, que dirá fazer compras com desconto!?... Pois é! Suporte quem quiser.
¿Abraços!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

#195 - Meu mundo é(ra) Nokia

A primeira rede de telefonia celular do Brasil foi lançada pela TELERJ, na cidade do Rio de Janeiro em 1990, seguida da cidade de Salvador. E antes da novidade se espalhar por todo o país, os modelos conhecidos como "tijolões", eram exibidos pelas ruas, por magnatas, pois os aparelhos apesar de grandes e limitados à tecnologia da época, eram caros.
Ainda com o status de novidade, no Brasil, e se popularizando gradativamente, adquiri meu primeiro aparelho celular em 1998. Era um Philips Aeon (também chamado de tv portátil pelos meus colegas - hahahahaha), adquirido pela ATL, aonde fiquei por aproximadamente 3 anos, quando então migrei para a Telfônica Celular (antiga TELERJ) e adquiri em 2000 o Ericsson T18, menor e mais elegante. E o tempo foi passando até que conheci, em 2001, o Nokia 3320 e desde então, mesmo trocando de operadoras, mantive minha fidelidade aos filandeses. A tecnologia foi se aperfeiçoando e o celular deixou de ser um simples aparelho para originar e receber chamadas para tornar-se um dispositivo multimídia, com tela colorida, capacidade de personalização da tela e de toques, câmera fotográfica integrada, câmera para vídeo conferência, leitor de música, sintonia com rádio FM, acesso a internet, aumento de armazenamento através de memória em micros cartões, capacidade de se ter duas linhas em um único aparelho etc. E andando no ritmo da tecnologia e adquirindo chip de todas as operadoras de celular do Rio de Janeiro, passaram por minhas mãos os modelos Nokia 2280, 2125, 6060, 6101, N70, 5130 até eu conhecer o CCE Mobi C10. Mesmo ouvindo vários comentários a respeito da marca (CCE = Começou Comprando Errado; Consumidor Comprando Errado; Continue Comprando Errado etc.), o adquiri pelo fato de ser uma empresa nacional e já ter tido outros produtos da marca que não tiveram problemas ou que duraram muito tempo. Além do mais, já havia testado o LG e Motorola e não gostei dos seus sistemas operacionais. Fato é que o aparelho em questão era do tipo dual chip (ainda não havia esse tipo de modelo da Nokia à venda no Brasil), e era disso que estava precisando, mesmo tendo que lidar com um sistema operacional desconhecido. O modelo Mobi C10 é do tipo básico mas não me importava com isso senão pelo fato de ser dual chip. Após quase 1 ano de uso, o primeiro problema... as ligações não se mantinham num tempo superior a 8 minutos e fui descobrir que o problema não era da operadora quando alguém falou que isso só ocorria comigo. Daí, resolvi testar todos os chips e o fato foi constatado. Levei ao conserto, e depois de mais de 3 meses na CCE, o aparelho retornou e a explicação e resolução do problema foi: atualização de software. Como "gato escaldado tem medo de água fria", antes mesmo de buscar o aparelho na assistência técnica, comprei o Nokia X1-01, também básico mas com a vantagem de ser dual chip. Com dois aparelhos dual chip, ficou fácil de manter as 4 operadoras ativas ao mesmo tempo e assim aproveitar o que cada uma oferece de melhor em termos de preço. Mas como alegria pouca é bobagem, num belo dia de Sábado, vestido com meu bermudão e t-shirt Taco e mochila nas costas, em diração ao curso de Departamento Pessoal, entro no ônibus, coloco o aparelho no bolso do bermudão (bastante largo e espaçoso por sinal) até o momento de acomodar-me, quando então retiro o aparelho do bolso e constato a surpresa: a tela do aparelho trincou por dentro sem motivo aparente. O mais curioso é que desde que adquiri os aparelhos da Nokia, nunca tive problemas com eles, mesmo após inúmeras quedas. Algo que já não posso dizer das demais fabricantes ou quando está nas mãos de meu pai.
De volta com o meu N70 e X1-01, (meu pai usa o 5130 e 6060) e para acompanhar a tecnologia atual, adquiri então meu primeiro smarphone, levando em consideração a boa reputação do sistema operacional Android. Infelizmente, a Nokia ainda não trabalha com tal e então tive como opções: LG, Motorola, Samsung e Sony. Não tive dúvidas em adquirir um Samsung e sem arrependimentos já estou pensando num aparelho mais moderno e dual chip, preferencialmente. Quem sabe até lá a Nokia não adere ao Android e eu volte a ser feliz plenamente.
¿Beijos!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

#194 - O perigo do terceiro olho

Muitos já ouviram falar do terceiro olho e eu mesmo já o ouvi e confesso que não o compreendia.
Não o compreendia até pouco tempo atrás, quando comecei a perceber as coisas de maneira mais racional, deixando o sentimental de lado.
E percebi que a máxima de Jesus, quando deixa as criancinhas aproximarem-se Dele, pois é delas que pertencem o Reino dos Céus, assim Ele o fez porque as crianças são puras e inocentes. Tempos bons os de criança, quando não enxergava as coisas como elas são e não tinha preocupações com as coisas.
Foi o melhor tempo que vivi, mas a realidade é que temos que amadurecer e evoluir. Assim sendo, vamos à realidade.
Percebi que os "amiguinhos" de colégio eram os melhores, principalmente na hora do recreio. Pensando bem, desde novo sempre fui alguém muito racional nas minhas relações e o respeito para com o próximo sempre foi fundamental. 
Lembro-me da vez que fui "convidado" a sair da casa de meu tio, por um primo por conta de capricho seu. Ainda lembro de quando jogava War II com vários colegas e tinha um em específico que, por não admitir perder no jogo, saiu de minha casa com toda grosseria e também me convidou para retirar-se de sua residência num episódio semelhante.
O amadurecimento foi chegando, a inocência dando lugar a realidade e o que se vê não é nada agradável... os amigos inexistem quando a situação requer cuidado e apoio, a família só é bonita em fotografia, pois no dia-a-dia há críticas, indiferença e muito palpite, sem a preocupação de saber a minha real necessidade. E a realidade é bem pior do que se imagina, quando a simples realidade se transforma em análises frias e assustadoras. E o que tenho percebido é um desvio de caráter absurdo: gente passando a perna nos outros numa cara-de-pau impressionante, criticando as coisas erradas e comentendo os mesmos erros, aceitando a corrupção de forma descarada e tantos outros atos assustadoramente impressionantes.
Não sou o mais perfeito de todas as pessoas, ao contrário tenho muito que me corrigir. Todavia, o meu esforço para ser uma pessoa melhor se transformou numa luta diária e cada vez que vejo um mal exemplo, repenso os meus atos e percebo que já melhorei e aprimorei em muitas qualidades, mas ainda tenho muito a corrigir.
¿Beijos!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

#193 - Família... um "bem" necessário.

Felizmente, um número pequeno de pessoas pode dizer que vive numa família harmonioza e feliz, porque grande parte dos grupos familiares vive em desarmonia plena, algo fora do comum, ou mais comum do que deveria ser.
E essa desarmonia tem origem em vários fatores que vão desde a união imatura dos pais até a incapacidade de diálogo para resolverem conflitos, o que reflete para os filhos e agregados.
No espiritismo, tal desarmonia se explica pela união de seres que outrora cometeram delitos uns com os outros e como forma de "resgate das faltas pretéritas", são juntadas no seio familiar a fim de se amarem.
Sobre família, de forma generalizada, comento em outro post, pois o melhor que posso fazer agora é falar da minha.
Não sei do passado de meu pai, exceto que ele nasceu em Londrina-PR (e o que sei, sei pelos outros), haja vista que ele nunca foi presente para a família. Até hoje, os diálogos com ele só ocorrem com a minha irmã ou parentes dele. Tal atitude fez com que fosse criado um "abismo" entre ele e eu e o faz sentir-se o "todo poderoso" não aceitando sugestão de espécie alguma de minha parte ou da minha mãe, por vezes, ouvindo minha irmã. Se não ouve ou pede sugestões, tão pouco compartilha o que se passa em sua vida, sem nunca ter dado importância à família. Além do mais, ao invés de apoio ao que faço/ fazia, ou era ignorado ou recebia crítica de toda ordem e sem fundamento. Para exemplificar, no Natal do ano que passou, em um
diálogo transcorrido entre ele e uma amiga e ex-namorada, fiquei sabendo (sem maiores detalhes) que ele tem uma sociedade num bar/ birosca/ seja lá o que for e com a afirmativa de que eu não estava ciente disso. Tal revelação se fez porque o mesmo já estava embriagado (como de costume).
Minha mãe, nascida na roça (como meu pai) em Carapebus-RJ e junta com outros 7 irmãos, tentou a sorte na cidade grande. Cresceu sendo uma moça prendada (apesar de não gostar dos afazeres domésticos), deu aula no colégio local, foi secretária e até gerente de joalheria. Junto com meu pai e por iniciativa dela, chegaram a ter 2 automóveis e 2 licenças para taxi, substituindo um bem de cada para realizar a compra do imóvel próprio. Ao contrário do pai, ela sempre foi dedicada à família e apesar de sua inteligência, não conseguiu convencer meu pai a seguir o mesmo caminho nos estudos e acabou "travando" no seu intelecto. Oposto a ele, ela sempre incentivou-me para o melhor, entretanto, numa observação mais fria, percebi que
esse melhor era para "ela", deixando meus planos e vontades em segundo plano. E assim o é até hoje.
No que diz respeito a minha irmã, sempre a apoiei em tudo que pude, entretanto nunca tive seu apoio para nada e ai de mim de não fazer suas vontades, pois sou tratado como ingrato e coisa pior.
Ainda bem que temos os amigos para formar a família que queremos. Mas está aí algo que desconheço, principalmente se for colocado a palavra no seu real significado. Se eu conseguir contar nos dedos, da palma de uma mão a quantidade que posso contar, de repente posso até ficar sem os dedos.
¿Abraços!

sábado, 21 de abril de 2012

#192 - O mundo em (des)Evolução

Há algum tempo ouço dizer que o mundo está em evolução e não tenho duvidado disso. Do meu nascimento até a presente data, muita coisa mudou e em sua maioria, para melhor. Todavia, alguns aspectos precisam ser revistos urgentemente, sob pena de entrarmos num verdadeiro caos social.
Sempre afirmei que a ignorância, em todas as suas vertentes, é um mal que assola o progresso. E quando faço essa afirmação, basta que olhemos ao nosso redor. Felizes são aqueles que vivem numa região aonde todos são educados para a preservação, cooperação, tolerância e respeito ao próximo.
O que vejo, aqui no Rio de Janeiro e quiçá em outras cidades, é uma verdadeira desordem de toda a sorte. São funcionários que não tratam bem os responsáveis pelos seus empregos (os clientes), pais que agridem os filhos, ao invés de educarem com amor, filhos que retribuem o "carinho" dado pelos pais na mesma moeda, igrejas surgindo como ervas daninhas, que ao invés de pregarem o Evangelho incentivam a discriminação de toda ordem, àqueles que não as querem seguir seus cultos ditadoriais.
Enquanto isso, tento buscar equilíbrio, paz interior e paciência para a luta diária com uma família que carrega consigo sentimentos aquém daquilo que as pessoas deveriam ter. Não sou arrogante, hipócrita, mesquinho ou demagogo. Aliás, não sou perfeito, entretanto busco ser uma pessoa melhor dia-a-dia, tentando minimizar minhas imperfeições e maximizar minhas qualidades. Não é fácil, mas não deixo de brigar por esse objetivo.
Talvez algumas pessoas questionem o por que disso, tendo tanta coisa a ser conquistada no mundo. Simplesmente não há como conquistar nada a nossa volta se não tivermos paz interior e harmonia. Infelizmente, estou tendo um trabalho que deveria ter começado ainda no seio da família e hoje sou criticado por "ser diferente" de todos. Mas tantos foram criticados por serem diferentes e hoje são aclamados. Oras! Se cada um cuidasse da própria vida e levasse a sério termos como: família, amizade, solidariedade etc., teríamos um mundo já bastante evoluído e melhor.

domingo, 1 de janeiro de 2012

#191 - Feliz Ano Velho

2012 chegou e ao que parece, as velhas mazelas continuam a me atormentar, ou estou começando a ter um novo ponto de vista em relação as coisas que estão acontecendo a minha volta.
O espetáculo de Copacabana foi lindo, a praia estava lotadíssima, o local bastante organizado em relação aos anos anteriores mas nenhuma expectativa, de minha parte, em relação ao novo ano que surgia. Estive na praia, para assistir ao bonito espetáculo pirotécnico com um amigo do interior de São Paulo, e suas esposa e cunhada.
Há anos, usava esse momento para fazer meus votos de Paz, Saúde, Prosperidade etc., além dos pedidos para o ano seguinte, porém esse ano foi diferente... Adoro meus amigos, colegas etc., fiquei muito feliz com a presença desse que estava ao meu lado, mas algo não estava bem. Nada de orações, abraços, cumprimentos, sorrisos, sonhos, pedidos e afins. Num dado momento cheguei a conclusão de que tenho participado do grande espetáculo, que é a vida, ou como coadjuvante ou como figurante e não como personagem principal, ou há muito tempo fiz parte desse papel e não me lembro. Não tenho a intenção de aparecer em relação aos outros, até porque a humildade deveria ser uma qualidade exercida por todos. É complicado, porém, saber que temos nossa presença tão somente para "fechar um buraco".
Resumindo da estória em relação ao que penso agora: frieza ou amadurecimento?
¿Até!