segunda-feira, 28 de setembro de 2015

#226 - Cadê meu Fusca Azul?


Diz a lenda que tudo começou em 1920 quando Henry Ford ficou bravo após observar, junto ao seu staff, que a cor de um novo lote de carros não era o tradicional preto. Seu funcionário, responsável pela pintura, havia errado na mão de tinta e exagerando no ciano, o que deixou os veículos azuis escuro. 

Dentre as muitas conquistas de Henry Ford está a de ser o criador da montagem em série, o que permitiu a produção de um maior número de carros em menos tempo. Mesmo com toda essa superprodução, todos os carros, ou melhor, a maioria deles, era feita na cor preta. E a situação monocromática tinha um motivo: as televisões ainda não transmitiam cores. Então, qual era o sentido de fazer carros coloridos se justamente a cor não poderia ser vista na tela da TV? Melhor fazê-los pretos.
Ford, ao ver tamanha aberração, ficou extremamente irritado, a ponto de desferir um soco no funcionário que cometeu o erro. 
Para Ford “que tipo de pessoa ia querer um carro azul?”, ou seja, a cor errada era um problema tão grande que os carros ficaram restritos a circulação interna na fábrica. A partir daí, a história se espalhou e os funcionários começaram a imitar o patrão; Toda vez que viam os tais Fords Azuis circulando pela linha de produção, gritavam seu nome e desferiam aquele tapa no primeiro desavisado que aparecia na frente.
Dizem que a Volkswagen se apropriou do “Ford Azul” e no lançamento de uma nova linha de Fuscas divulgou a brincadeira da forma que conhecemos hoje!
Versão a La ¿Controversy!
Após alguns encontros e a certeza de uma paixão jamais sentida outrora, eis que ele surge com a brincadeira num dia, e no outro e no outro etc. Agora sua ausência se faz presente, o coração sangra e alma sente.
¿Beijos!

sábado, 19 de setembro de 2015

#225 - Alguém em forma de gente

Com muita admiração, ele a viu como uma pessoa de índole única, de uma garra sem igual. E cresceu admirando-a e achando que era a melhor pessoa do mundo. Mas a medida que foi crescendo e assimilando as coisas do mundo, começou a observar as cenas de violência com seu cônjuge, que chegava quase todos os dias embriagado (motivo não lhe faltava para tal). E essas cenas foram se repetindo ano-após-ano até que o dia "d" chegou: a separação ocorreu, o adultério foi consumado e ainda assim tudo parecia ter entrado em equilíbrio. Na verdade, a situação anterior não mudou em nada sua personalidade, só mudou de endereço. Quando estamos no meio de determinada situação, é difícil de enxergamos como ela é de fato. E ele não enxergava o que era, justamente por estar no "olho do furacão". Já desfeito o laço familiar, ele passou a visitá-la (já morando com o novo companheiro) e mesmo lá percebeu que o problema continuava com ela. Ou seja, o fato dela ter migrado para uma "nova vida" não a fez mudar internamente. E as brigas continuavam intensas e era assim a qualquer dia, horário ou na frente de quem quer que fosse. E continuou sendo assim até chegar a nova fase: a de viuvez. Para muitas pessoas, essa é uma fase não só de luto, mas de reflexão. No caso dela não teve reflexão e muito menos coerência em seus atos. E se achando o "sol", fez e desfez muita coisa sem ouvir os aconselhamentos dos mais próximos. Preconceito, racismo, todo o tipo de fobia tosca, autoritarismo com humilhação, orgulho, etc. faziam parte da personalidade dela. E foi quando a máscara caiu, após um bilhete deixado para ele, num tom agressivo e humilhante. Ela não só se fazia autoritária pela frente, mas também por trás, usando dos meios mais escusos e baixos para manter a "rédea" da vida alheia em suas mãos, não importando o quão infeliz a pessoa iria ficar. E então "caiu a ficha" e ele começou a lembrar de todas as pessoas que sumiram de sua vida, sem motivo algum. Pressentia que a próxima vítima corria perigo e ele mais uma vez iria perder uma pessoa que o amava de verdade. Graças a Deus, não foi desta vez, mas ainda assim o que era para ser algo fácil tornou-se difícil e moroso. Aliás, iniciou-se uma "guerra santa" aonde ela não quer abrir mão de jeito algum dele e com isso atrasar mais ainda sua evolução. Mas Ele é maior e não permitirá isso.
Moral da história: quando o amor se transforma em obsessão o que era sentimento vira doença.
¿Abraços!

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

#224 - Fortaleza e Fraqueza


Há um tempo atrás, assisti (e novamente o revi) um filme nacional e pus-me a pensar...
Sou uma pessoa normal, com qualidades e defeitos. Por todos os comentários que recebo a meu respeito, achava que a primeira característica superava em muito a segunda.
É quando eu percebo que a grande rede não passa de um "conto de phodas" e que as palavras, por mais belas que sejam, são levadas ao vento e tudo que eu achava ter construído não tinha base sólida. Cheguei a conclusão de que a internet não é ruim, mas as pessoas circulam por ela com máscaras e sem pudores.
Tenho qualidades e defeitos, gosto de gente, olho no olho, o abraço apertado, o cheiro, e os delicados toques no corpo e acho que vou morrer com esse defeito, ainda que me surpreenda todos os dias com as pessoas (não tenho mais espaço para decepções).
Sou ciente de minhas qualidades e da maioria de meus defeitos, esforço-me por corrigi-los e a minha intenção é sempre a melhor ainda que não esteja no "inferno".
Depois de anos ouvindo as mais belas palavras, essa semana deparei-me com o desprezo e alguns adjetivos nada agradáveis de pessoas até então queridas por mim.
Não sou gato, portanto tenho uma só vida e essa eu faço questão de eu mesmo cuidar e a de mais ninguém, exceto pela daquele que estiver ao meu lado e me permitir a tal. Quem nunca quis ser cuidado e ter alguém para cuidar? Sim! Sou um ser em extinção, um eterno apaixonado e uma pessoa tão rara quanto (in)comum.
Faço o melhor que posso para todos, tento ser a melhor pessoa que existe, sou sujeito a fraquezas como qualquer outro e ainda assim, percebi que sofro todo tipo de preconceito, ainda que implícito, e calúnias mil.
Tenho a consciência leve de que a ética faz parte de minha vida e não sou uma pessoa de meias palavras. Minto? Talvez... mas nunca para aquele a quem declarei-me e prometi, para sempre, só amar.
Pelas pessoas que não me querem bem ou coisa do gênero, nada posso fazer a não ser orar para que tenham uma vida feliz e, de preferência, distante de mim, pois a minha parte eu já fiz. E com tudo isso, ainda sofro, pois meus sentimentos são nobres e sinceros e contra isso, só sendo forte, mas até quando...
¿Abraços!