Com muita admiração, ele a viu como uma pessoa de índole única, de uma garra sem igual. E cresceu admirando-a e achando que era a melhor pessoa do mundo. Mas a medida que foi crescendo e assimilando as coisas do mundo, começou a observar as cenas de violência com seu cônjuge, que chegava quase todos os dias embriagado (motivo não lhe faltava para tal). E essas cenas foram se repetindo ano-após-ano até que o dia "d" chegou: a separação ocorreu, o adultério foi consumado e ainda assim tudo parecia ter entrado em equilíbrio. Na verdade, a situação anterior não mudou em nada sua personalidade, só mudou de endereço. Quando estamos no meio de determinada situação, é difícil de enxergamos como ela é de fato. E ele não enxergava o que era, justamente por estar no "olho do furacão". Já desfeito o laço familiar, ele passou a visitá-la (já morando com o novo companheiro) e mesmo lá percebeu que o problema continuava com ela. Ou seja, o fato dela ter migrado para uma "nova vida" não a fez mudar internamente. E as brigas continuavam intensas e era assim a qualquer dia, horário ou na frente de quem quer que fosse. E continuou sendo assim até chegar a nova fase: a de viuvez. Para muitas pessoas, essa é uma fase não só de luto, mas de reflexão. No caso dela não teve reflexão e muito menos coerência em seus atos. E se achando o "sol", fez e desfez muita coisa sem ouvir os aconselhamentos dos mais próximos. Preconceito, racismo, todo o tipo de fobia tosca, autoritarismo com humilhação, orgulho, etc. faziam parte da personalidade dela. E foi quando a máscara caiu, após um bilhete deixado para ele, num tom agressivo e humilhante. Ela não só se fazia autoritária pela frente, mas também por trás, usando dos meios mais escusos e baixos para manter a "rédea" da vida alheia em suas mãos, não importando o quão infeliz a pessoa iria ficar. E então "caiu a ficha" e ele começou a lembrar de todas as pessoas que sumiram de sua vida, sem motivo algum. Pressentia que a próxima vítima corria perigo e ele mais uma vez iria perder uma pessoa que o amava de verdade. Graças a Deus, não foi desta vez, mas ainda assim o que era para ser algo fácil tornou-se difícil e moroso. Aliás, iniciou-se uma "guerra santa" aonde ela não quer abrir mão de jeito algum dele e com isso atrasar mais ainda sua evolução. Mas Ele é maior e não permitirá isso.
Moral da história: quando o amor se transforma em obsessão o que era sentimento vira doença.
¿Abraços!
Moral da história: quando o amor se transforma em obsessão o que era sentimento vira doença.
¿Abraços!
Nenhum comentário:
Postar um comentário