terça-feira, 2 de janeiro de 2018

#237 - Não quero te perder...

Era para ser o último post de 2017, mas a quantidade de afazeres é tanta que acabei esquecendo até do essencial... A começar pela história do "Fusca Azul", cuja lenda diz que tudo começou em 1920 quando Henry Ford ficou bravo após observar, junto ao seu staff, que a cor de um novo lote de carros não era o tradicional preto. Seu funcionário, responsável pela pintura, havia errado na mão de tinta e exagerando no ciano, o que deixou os veículos azuis escuro, fazendo com que o Ford desferisse um tabefe no funcionário. E a Volkswagen usou essa história para divulgar a venda do carro que estava sendo lançado na década de 60, brincadeira que vinga até os dias atuais, quando uma pessoa dá um tabefe no braço de outra, ao avistar um Fusca Azul.
E comigo a história não foi diferente, quando conheci uma pessoa muito especial, numa proposta que mudaria nossas vidas no ramo profissional. E para tal, precisaríamos nos conhecer melhor e foi o início de um sentimento jamais sentido por nós. Foram inúmeras declarações de forma "indireta" e desde então percebi que estava diante da pessoa que mudaria minha vida para sempre. E foi na brincadeira do Fusca Azul que ficou registrado o sentimento que ele tinha por mim, quando só depois de muito tempo fiquei sabendo do que se tratava (depois de muitos hematomas). E desde então, passei a enxergar o Fusca Azul em suas diversas variáveis (tom de cor e modelos) em tudo quanto é lugar e hora, exceto na vez em que outro alguém esteve entre nós e ele esqueceu de mim por um breve período. Nunca se tratou de eu procurar por um Fusca Azul, pois todas as poucas tentativas foram em vão. E todos os dias (como se fosse um sinal divino), em todos os lugares e a qualquer hora eu o vejo, lembro do lindo sorriso que me encantou e de tudo que foi dito um para o outro, mas que por maldade das pessoas, inclusive de nossas mães, nos afastaram, adiando assim nossos projetos profissionais. Não há como negar a falta que ele me faz, a saudade que eu sinto dele e principalmente, o amor que tenho por ele, mesmo depois de tudo que ele fez contra mim. Dizem que devemos ter amor próprio e eu o tenho, mas não nego que o que sinto por ele é real, verdadeiro, honesto, sincero e o mais importante, puro. Todo esse tempo sem ele do meu lado, nossos projetos deixados de lado, não me fizeram esquecer, o que aumentou meu sofrimento consideravelmente, mas como dizem: "o tempo é o Senhor de tudo". E eu creio plenamente, haja vista que a preocupação de estar sentindo ou fazendo algo errado já foi questionado, com a negativa para ambas as perguntas. Que todos tenham um Fusca Azul só seu e que o ano que começa seja de Conquistas do Bem contra o Mal.
¿Beijos!


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