domingo, 1 de julho de 2018

#240 - De quem é a culpa?

Quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa curiosa, que não fico a mercê da vida e estou sempre em busca de algo melhor, sem querer atropelar ninguém. E já não é de hoje que apesar de estudar muito o espiritismo (Kardecismo, para ser mais específico) e saber que devemos elevar-nos psicologicamente, há momentos da vida em que esmorecemos e sucumbimos à tristeza e ao desânimo. Estava quieto em meu canto quando ele me conheceu e a medida em que nos conhecíamos, percebemos uma afinidade ímpar... foi algo mágico. A amizade é base de tudo e era muito bom estar ao lado dele e saber que tinha alguém com quem podia confiar. Porém, mais uma vez a nossa felicidade incomodou muita gente, em particular minha mãe. Os amigos dele também se incomodaram com a nossa amizade e projetos feitos e enfim, quando dei início a algo que eu chamei de nosso, mesmo minha mãe tendo desencarnado, levo mais um golpe "da vida". A minha curiosidade sempre foi além do que o mundo científico apresenta e aprendi a analisar e distinguir as informações recebidas, o Kardecismo ajudou-me a separar o bem do mal e aprendi que o universo é muito maior do que qualquer religião e que tudo se conecta. E nessa linha de pensamento me envolvi com as "cartas", através de uma ciência por vezes utilizada de forma indevida, que traz como consequência um preconceito sem precedentes. E quando um, dois, três, quatro e até cinco pessoas e jogos com cartas (tarôt e cigano) diferentes dão o mesmo resultado? Obviamente que é necessário estar com pessoas sérias e capazes de interpretar o que lhes é apresentado. E foi o que aconteceu quando descobri a respeito de minha mãe e recentemente sobre a mãe dele. E para completar, Deus ainda me enviou um "anjo", cujas informações que eu já tinha desde o ano passado foram confirmadas e ratificadas em detalhes que num primeiro momento me deixaram muito revoltado, sentimento esse que transformou-se em tristeza e até pena ao ponto de eu rezar para o bem dessa pessoa que tanto me desejou o mal. Apesar de toda revelação e da minha tentativa de perdoar por completo sem deixar mágoas em mim, a tristeza ainda cisma em ocupar um lugar que outrora era só felicidade. Apesar de receber inúmeras mensagens para eu ter fé e acreditar em dias melhores, todo a perda material que eu tive não causa a tristeza de eu ter perdido (ainda que temporariamente) a amizade do meu melhor amigo. Rogo a Deus forças para passar por essa situação e sair fortalecido e com minha moral intacta até o ponto aonde evoluí e melhor ainda do que antes.
¿Beijos!

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