Era Verão, no ano de 1994 e a IBM lança o primeiro (do que viria a se transformar em febre) smartphone do mundo. E assim como tudo que temos no mundo, ele evoluiu para "facilitar" e ao mesmo tempo infernizar a vida de todos nós. Vivemos uma revolução extraordinária com a Era da Informação, mas ao mesmo tempo que há o excesso de facilidade, temos em contrapartida, o ócio. E cada vez menos precisamos nos movimentar para realizar alguma ação, outrora "cansativa". Na televisão, o controle remoto permitiu que o frenético movimento de levantar-se do sofá para mudar os canais, mexer no volume etc. fosse deixado de lado. Tudo agora é feito num só clique, até mesmo na condução de carros, aonde o câmbio automático eliminou a necessidade da troca de marcha e do uso do pedal da embreagem e tantos outros produtos que vieram com o propósito de "melhorar nossa qualidade de vida". A verdade é que não é bem assim, mas... voltando ao caso do smartphone, a evolução chegou a tal modo que passamos a ter infinitas possibilidades encantadoras diante da tela o que nos faz muito mal. E digo isso pelo que vejo a minha volta pelas ruas: as pessoas cabisbaixas sem prestar atenção ao que se passa em volta, no ônibus, metrô, trem e até mesmo na direção. Mas eu tenho que falar também por mim, pois as inúmeras possibilidades de games nos encantam e acabam por prejudicar nossa vida em relação às demais tarefas que temos a cumprir. E eu digo por isso por exemplo próprio: durmo e acordo de olho no smartphone, seja para atualizar os jogos, olhar as redes sociais ou postar algum comentário e com isso, acabo renegando ao segundo plano outras tarefas e até mesmo a leitura de livros e apreciação de vídeos e outros conteúdos mais importantes. Portanto, é importante que tomemos consciência dessa prisão e nos libertemos para um mundo mais amplo.
¿Beijos!
¿Beijos!
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