segunda-feira, 29 de junho de 2020

#260 - Mais Respeito, Por Favor!

O uso da máscara facial não é uma questão de "incômodo" ou "estética". Para o atual momento em que o mundo está passando, o uso de tal acessório reflete em algo que muita gente não tem o costume de lidar, que se trata de: RESPEITO. O mundo passa por um momento muito grave de crise pandêmica e vejo que ainda tem muita gente ignorando o fato de que há um agente infectante no ar. E em contato com algumas dessas pessoas, a maioria das alegações são de que, pelo fato de já terem tido a doença, elas se acham na desobrigação do uso da máscara, ignorando até a informação de que estas passam a ser agentes infectantes.
Percebe-se aí, que a ignorância não se dá pelo fato das pessoas não terem informações (porque há sim, muita informação), mas pelo fato delas ignorarem o mal que podem fazer ao próximo e mais ainda, demonstrarem a apatia e falta de respeito para com o próximo.
E esse sentimento apático (que venho percebendo com bastante frequência), é notório quando passo por alguém sem máscara e esta me olha com cara de "desprezo". E tal acontecimento se dá com gente de todo o tipo: homens, mulheres, novos, velhos, de toda classe social...
Ou seja, a falta de respeito e amor ao próximo ainda são uma constante entre essas pessoas, o que só mostra que a evolução do mundo ainda demorará bastante, haja vista que o sentimento egoísta, egocêntrico, individualista e exclusivista atrasam na melhoria do mundo. ¿Abraços!

segunda-feira, 22 de junho de 2020

#259 - Sentes falta?

A perda de um familiar é algo bastante doloroso, principalmente para quem se importa com a instituição "família".
Certa vez, um ex-amigo perguntou-me se eu sentiria falta de minha mãe e eu respondi que não, mas que sentiria falta dele. E o motivo para uma resposta, que parece tão seca, deu-se pelo fato de minha mãe ter provocado o nosso afastamento, por seu temperamento e personalidade oposta a minha. Ao que soube, o temperamento dela sempre foi explosivo, aliado ao grande stress que ela tinha com meu pai, que irrita qualquer pessoa. Aliás, quanto mais distante é o nível intelectual das pessoas, mais difícil é a convivência entre elas. Mas haviam outros motivos que fizeram com que ela se afastasse de mim e o principal deles foi a "minha independência intelectual". Sempre soube o que queria da vida e isso a incomodava desde muito novo, pois ela queria um filho médico ou engenheiro, sem nunca ter conversado ou consultado-me a respeito. A imposição sobre o que tinha que fazer, vestir, sair, relacionar etc. era demais e a minha personalidade pedia liberdade para ser quem eu era. Cheguei a fazer uma tomografia computadorizada (muito cara na época, assim como hoje), só para detectar alguma anomalia em mim, dita diversas vezes pelo meu tio. Mas o pior foi quando descobriu minha homossexualidade, coisa que ela não aceitava de jeito algum. E só foi piorando, dia-a-dia, até que... ela voltou a morar comigo e meu pai (estavam separados há anos, até que o segundo marido morreu) e minha vida virou um inferno, quando fui obrigado a sair de casa, em especial por eu estar feliz ao lado de alguém que me amava (também). Provavelmente, ela sabia de muita coisa, mas foi incapaz de dialogar comigo, deixando que eu chegasse a algumas conclusões tardiamente. Muita gente comentava de eu falar só na minha mãe e não em meu pai. E isso, provavelmente, se dava devido ao grande impacto sentimental que tínhamos um com o outro. Apesar dela amar-me como mãe, não aceitava minhas decisões e isso nos afastava.
No que diz respeito ao meu pai, o nosso convívio sempre foi neutro, ele nunca deu bola, todavia... a forma desleixada deve viver na casa irrita qualquer ser humano. E essa era uma das causas de tanto aborrecimento que minha mãe tinha, e não era exagero. Por sorte, oração e aprendizado, tenho evitado atritos, mas imagino como outra pessoa reagiria.
Do que sinto falta? Dos bons momentos, esse eu faço questão de lembrar com carinho. Os demais, são águas passadas.
¿Beijos!

sexta-feira, 5 de junho de 2020

#258 - Sobre a afetividade


Sou uma pessoa que gosta do afeto, da palavra amiga, do abraço, do sorriso de alegria, do choro da emoção... Para mim, a melhor descrição de afeto é a de um sentimento que uma pessoa tem por outra, pelos animais, pela natureza, pelo mundo.
Muita gente me classifica como: "chorão" ou associam (o que pode ser levado em consideração) ao fato de eu ter nascido sob a regência de Câncer, quando na verdade, lembro-me de sempre ter ficado (e ainda assim o sou) feliz ao ver um grupo de amigos reunidos, um casal enamorando, pessoas auxiliando umas as outras e afins...
Me emociona o amor, nas suas mais diversas nuances e formas de manifestações, mas me repudia aquele que destrata o próximo. Por isso sou contra todo tipo de violência, física ou moral. Não quero dizer que sou um Anjo, pois tenho meus momentos de fúria e de ficar com bronca dos outros, ainda que tenha ciência de que tais sentimentos são ruins para mim e por tal motivo, busco minimizá-los. Procuro lembrar-me ainda, que estamos numa fase de evolução e que nem todos estão na mesma faixa vibracional e é obrigação minha não deixar que a minha caia.
E sobre amizade, é muito bonito quando vemos nos filmes, roteirizados e com atores, distante da realidade da maioria, mas feito para emocionar, ainda assim, parte de uma população atrasada sentimentalmente. Entretanto, na televisão, há um programa cujos participantes têm uma amizade de um com o outro que chega a me trazer emoção. Falo dos jurados e apresentadora do MasterChef. Algo muito lindo de se ver. Tudo que queria para mim e que tenho fé, de um dia, ainda conseguir.
¿Beijos!