(Foto/ crédito: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/04/23/pai-homossexual-consegue-licenca-maternidade-e-inspira-regra-da-empresa.htm)
Por que não quis ser pai? Ao contrário do que muitos pensam, a minha sexualidade nada teve a ver com a opção de ser ou não ser pai, mas pesou a responsabilidade e a preocupação do que é criar um filho: provê-lo de uma boa educação, oportunidades e muito amor, além da proteção através de vasto ensinamento de sobrevivência nesse mundo de provas e expiações, em transição.
Todavia, faltou-me a estabilidade: tanto no campo financeiro quanto no afetivo, que considero fatores essenciais para uma boa criação.
Ainda assim, poderia ter sido um excelente padrinho, não tivessem dado-me essa oportunidade somente para constar nos anais da história, negando-me exercer tão sublime função.
Frustrado? Não! Sou uma pessoa feliz e ainda tenho muito amor para distribuir com quem quiser estar ao meu lado e não faltará para um futuro "herdeiro", quem sabe...!?
Porém, diante de tal perspectiva, e percebendo que ainda me vejo passando por terríveis provas (que servem para meu crescimento espiritual e moral), só tenho a seguir meu caminho, tentando ser uma pessoa melhor, buscando inspiração no nosso Irmão Maior e acreditando num amanhã melhor.
¿Beijos!
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