Inimigo
adjetivo
1. que se encontra em oposição, se mostra hostil; contrário, funesto, adverso.
Quando eu penso nos amigos de infância e adolescência, tenho poucas lembranças e nem todas tão boas ou duradouras. Minha infância até os 5 anos, foi praticamente em casa, com festinhas de aniversário e crianças da vizinhança, mas sem lembranças de algum amiguinho para compartilhar as brincadeiras. Após os 5 anos, com a chegada de minha irmã, passei parte do tempo ajudando a cuidar dela, mas ao contrário do que esperava, não ganhei uma amiga, pelo contrário.
Voltando à adolescência, tive muitos inimigos (em sua maioria, rapazes), ainda que tentasse encaixar-me em algum grupo, sempre havia alguém "do contra". Desde que me lembre por gente, sempre desejei ter um "amigo-irmão" e até admirava quem tinha sempre um(a) amigo(a) a "tiracolo". Não pensava em namorado ou coisa do tipo, apenas no amigo com quem pudesse compartilhar os momentos de alegrias e tristezas.
E o tempo foi passando e os poucos amigos que tive eram "de fase". Fosse no colégio, no trabalho, no curso ou afins, eram pessoas que, após aquele período, seguiam suas vidas no mundo e toda aquela badalação e festejos se perdiam como o vento.
E com o tempo, percebi que alguns "amigos" de adolescência nunca foram amigos, haja vista que ao afastarem-se mostraram quem realmente eram... ou de fato eram só amizades de temporada.
Mas não quero aqui dizer que não tiveram pessoas que não gostaram de mim. Mas... por um motivo ou outro, foram "roubadas" de mim.
Quem usa de meios "obscuros" para ajudar quem não pede ajuda, não é amigo; quem torce contra aquilo que você conquista, não é amigo; quem inveja o seu sucesso, não é seu amigo; quem se aproxima de ti só para usufruir do que você tem, não é seu amigo etc.
Nesse quesito, posso dizer que tenho inimigos desde o seio familiar (mãe, pai, irmã), até os ditos "de infância". Pessoas que agiram indevidamente, de alguma forma (como listado anteriormente) e outras que me odiaram só em conhecer-me e fizeram de tudo e mais um pouco para prejudicar-me, inclusive no âmbito físico e moral.
Mas o pior é uma mania do povo carioca em chamar todos de "amigo", sem menor sentido.
Não posso negar que tenho uma(s) amiga(s) que gostam muito de mim, mas como falei anteriormente e sem querer ofender ninguém, rapazes gostam de sinuca, carros, jogos, aventuras etc., atividades que mulheres preferem abster-se.
Continuo gostando das pessoas e continuo com este meu sonho "utópico", ainda que acredite que fui "uma bênção" na vida passada e que tudo isso é aprendizado.
O jeito é viver e seguir e acreditar que, ainda nessa vida terrestre, consiga concretizar esse sonho e que não seja muito tarde.
¿Abraços!, porque ¿Beijos! é muito íntimo.
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