sábado, 23 de novembro de 2024

#300 - Cansado de Ser Humilhado

Dia desses pensei no porquê de eu ainda estar desempregado (desde janeiro de 2020) e tentando, com muito sacrifício, criar uma empresa e mantê-la de pé, ainda que sozinho?
Apesar de estar sendo mantido pelo meu pai (o que eu não acho graça alguma), ainda que em contrapartida eu tenha que cuidar da limpeza da casa e conviver com alguém que só me "suporta" (o que faz com que o sentimento seja recíproco), desde que me conheço "por gente", gosto de minha independência total, inclusive a financeira.
E essa independência não se traduz em anarquismo, mas sim na libertada de ir e vir e de ter.
E desde então venho sendo questionado pela minha volta à CLT ou prestação de serviço para terceiros.
E eis que a resposta surgiu num de meus momentos de devaneios filosóficos: a humilhação!
Fazendo um retrocesso e pensando em todos os locais que passei, poucas foram as vezes em que fui reconhecido e não humilhado, ainda que me esforçasse por fazer o melhor e muitas vezes fazendo o melhor, mas sem aderir a um sistema longe de ser justo ou igualitário. E a humilhação ia além do ambiente de trabalho. Assunto para outro texto. Comecei minha vida corporativa numa empresa familiar e a humilhação vinha de um tio, que achando-se superior a todos, atrasava meu trabalho, como office boy. Em certa ocasião, onde fui designado a auditar e identificar onde funcionários "melhores do que eu" estavam roubando recursos da empresa, fui humilhado por outro tio meu e sua esposa por "não acreditarem no meu trabalho". Na sequência, encontrei uma empresa que muito ajudou no meu desenvolvimento profissional, mas que precisei sair, por ter objetivos maiores para a minha vida. Nas demais empresas, sofri um processo de "perseguição branca" por exercer bem as minhas funções. E foi assim até meu último emprego e mesmo quando trabalhei por conta própria, pois havia uma "perseguição sobre mim".
Sim! A humilhação me faz com que eu busque forças para trabalhar por conta própria e não fazer aos outros, o que fizeram comigo.
¿Abraços!

domingo, 22 de setembro de 2024

#299 - Ser bom dá trabalho!

 

Talvez esse seja um tema recorrente, mas no atual estágio em que me encontro, preciso falar das dores que sinto, por exercer o dever de ser bom. Dores pelo descaso das pessoas, pela ignorância de muitos e por entender que o mundo é complexo e que cada ser tem o seu tempo evolutivo.
Sim! Ser bondoso não é tão fácil, haja vista que quem precisa de auxílio, quase que sempre, está num estágio de sofrimento e dor.
Porém, há também a questão de não praticar o mal e não deixar-se vencer pela "tentação" de agir de forma impulsiva.
Além do fato de estar auxiliando outras pessoas, pesa sobre mim a convivência com um pai tóxico, alcoólatra e ignorante, onde toda a minha energia é sugada, por ter que tolerar tudo que ele faz de errado na casa: a bagunça, a sujeira, a desordem e por vezes, a incompetência de fazer algo correto.
Ao contrário da minha mãe, em que não perdíamos tempo em discutir, com ele já é bem diferente. E isso talvez esteja me fazendo mal, pois a convivência com ele é cada vez menos boa, a energia que ele traz não é das melhores e minha paciência, associada a outros fatores que contribuem para a minha falta de "equilíbrio" não tem contribuído para uma harmonização entre ambos.
E por mais que venha sinalizando o meu cansaço para as pessoas, o mundo é apático aos problemas alheios e a mim, só resta a resignação e seguir o meu caminho, como Ele quer, tentando manter a sanidade e o mínimo de equilíbrio.
¿Beijos!

#298 - Ler ou não ler: eis a questão?

 

Com a ampliação da tecnologia, numa promessa de "facilidade" para as pessoas, percebemos que a "grande massa" (no mundo) retardou em relação a capacidade de pensar, raciocinar e, inclusive, de usar o corpo para que ele foi feito (mobilidade total).

Além do sério problema que o excesso de luminosidade causa à visão das pessoa, o celular fez com que muitos perdessem a capacidade de concentração, haja vista que as redes sociais são alimentadas, cada vez mais, com conteúdos de alto impacto e com menor tempo de exibição.

Ou seja, o que antes veio para "facilitar" a vida das pessoas, hoje transformou-se numa espécie de "prisão" intelectual, onde as informações mais inúteis possíveis disputam espaço com o saber, o conhecimento, a curiosidade e muitas vezes, em meio a informações falsas e com viés provocativo para fomentar discórdia e brigas.

Por esse motivo, me impus a meta de ler, quase que diariamente, um ou mais livros, a fim de manter-me instruído e continuar com esse tão saudável hábito.

¿Abraços!

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

#297 - Paz...!?

O fato de desejar paz, não significa que queira ficar na inércia, mas poder desenvolver tudo que tenho planejado com o mínimo de irritação. E é aí que está o "x" da questão. Preciso fazer um negócio funcionar, preciso de alguém para me ajudar, preciso de companhia, preciso de ter a casa limpa, preciso de um tempo menor de deslocamento, preciso de ir e voltar sem solavancos ou espremido dentro de um ônibus lotado, não preciso de um pai alcoólatra, bagunceiro, acumulador, sem noção de higiene e que anda peidando pela casa como se não houvesse amanhã, além de "cagar" no banheiro todo quando chega embriagado.
Sinceramente, até para escrever está ficando difícil... amizades inexistentes, frustrações tomando dimensões que não estou mais conseguindo controlar, tempo escasso, problemas de casa (pai) para resolver, ajuda aos outros, que não posso negar...
Até quando?

segunda-feira, 15 de julho de 2024

#296 - Parabéns pelo quê?

 Ah, que dia bonito... vontade de não fazer nada mas com tudo para ser feito.
Quatorze de julho de dois mil e vinte e quatro. Um dia como outro qualquer, não fossem as mensagens e ligações para dizer que lembraram de mim. Fato é que não respondi e não atendi ninguém. Só o faria, caso tocassem a campainha, coisa que não ocorreu, exceto pelo meu pai trazendo as compras de sempre..
A minha "última comemoração" foi em 2016, ano cujos dias me trouxeram outra surpresa, que vai ficar  marcado pelo resto de minha vida terrena. Todavia, dois anos depois, fiz um jantar com meus vizinhos e minha irmã e pai e este foi a última vez que fiz um evento social, para comemorar esta data. Adiantei o que dava para adiantar, e fiz muita coisa, fiquei só, deitei, levantei e cheguei a conclusão de que nem todos merecem a minha consideração, até porque a grande maioria só está próximo de mim porque eu sou uma pessoa "generosa", mas pouco têm a me acrescentar, principalmente quando o assunto é sobre meu desenvolvimento pessoal e profissional.
Não estou "cuspindo para o alto", até porque venho convivendo com a solidão há algum tempo e desde que o Thales se deixou partir, os dias não tem sido tão bons quanto eram com a presença dele.
Enfim... pai em casa (embriagado, como sempre), tarefas me aguardando (quanto mais faço, mas vejo que tenho a fazer) e a vida seguindo... Amanhã é um novo dia e então volto a falar com o "mundo".
¿Abraços!

quarta-feira, 1 de maio de 2024

#295 - O direito de pedir


Oh, quanta ternura em pedir algo, provindo de um esforço que você não fez. E por muito tempo e até recente pensava: "por que não ajudar"?
Não sei se espero algo em troca, mas evito de querer a retribuição de algum favor que eu faço.
Mas ontem, pensei... e esse post vem justamente  ao seguinte onde comento sobre os "amigos" que nos afundam.
Sempre tive o gosto pelo saber e nos últimos dois anos, estou tendo oportunidade de estudar bastante e adquirir conhecimento e me aperfeiçoando na área em que resolvi atuar, que é a de turismo. E não faltam, além dos cursos, palestras, seminários e afins, porém nem todos estão dispostos a absorver algum conhecimento, ao deixar de prestar atenção nos palestrantes, indo para tais eventos só para "sair bem na foto", literalmente dizendo. E nesse mundo de eventos, algumas oportunidades surgem, evitando ou reduzindo custos a mais, como na Rio Innovation Week, que tiveram seus ingressos grátis esgotados. E voltando ao dia de ontem, surgiu a oportunidade de participar, grátis, de um seminário, cujo valor mínimo (para quem estivesse apto para tal) é de R$ 350,00. Preenchi meu formulário e recebi o convite. Daí pensei... eu me esforço para ir aos eventos, buscar material, estudar, organizar e não sou obrigado a ouvir coisas como: "você tem que dividir o que tem com os outros". Oi...!? Posso até fazê-lo, mas não tenho obrigação de compartilhar o resultado de meu esforço com quem não faz questão de estar onde estou. Ao contrário de uma colega, presente, ela compartilhou o ingresso grátis, para quem quisesse se inscrever, sendo que o mesmo foi oferecido para quem estava no evento (por sinal, numa outra cidade) e simplesmente, me calei. Não tenho mais que dividir o resultado de meu esforço com quem não anda do meu lado.
¿Beijos!

terça-feira, 9 de abril de 2024

#294 - Amigos ou Atrasos?

Quem me conhece há mais tempo, percebe o quanto me queixo da solidão. E isso não significa que eu não conheça muitas pessoas e que não tenha contato com elas. Na verdade, desde o carnaval deste ano, tenho percebido mais o comportamento das pessoas e enxergando além do ponto de vista profissional. Um professor comentou que o mercado está ganhando dinheiro com pessoas que trabalham mal. E, infelizmente, é o que vejo e muitas vezes me questiono se está valendo a pena estudar tanto e estar em volta de gente que não liga para o conhecimento.

Sem querer ser pessimista, mas eu vejo que grande parte das pessoas não estão do meu lado querendo o meu sucesso, ao contrário, muitas até atrasam, apesar de meus protestos.
Percebo que, infelizmente, muita gente não quer evoluir, mas também não querem ver o próximo bem, ao contrário,  que estejam no mesmo nível delas.
E a culpa é delas...!? Não! É minha! E assim tenho que "rebolar" para conviver com gente que não quer ver o meu sucesso, mas ao mesmo tempo não "bater de frente" com gente que pode "queimar" meu filme por uma atitude precipitada de minha parte.
¿Beijos!



domingo, 3 de março de 2024

#293 - Quem sou eu?

 

Provavelmente já tenha escrito algo sobre mim...
Não lembro de tê-lo feito algo como penso em fazer agora.
Mas vamos deixar o "lero lero" de lado e sigamos sobre "quem sou eu?"
Tenho 50 anos, cresci numa família "normal", ambos trabalhadores e com uma mãe que fez de tudo para poder ter o mínimo de conforto. Já o meu pai, sempre foi o "burro de carga", puxando para trás qualquer tipo de evolução da família.
Meu pai e irmã, desde sempre tiveram um grande problema comigo. Já a minha mãe, sempre foi muito amorosa, até o dia que descobriu que eu era homossexual.  Todavia, o "excesso de amorosidade" encobria um sentimento de posse e comando que ela não tinha mais direito. Já os meus parentes, sempre foram distantes e após o falecimento da avó, cada um tomou o seu rumo, ainda que morando próximos uns dos outros.
Sempre quis ter um irmão e baseado nesse desejo, um "melhor amigo". Mas esse amigo nunca apareceu para ficar. Ao contrário, os poucos que apareceram, sumiram e nunca mais tive notícias.
Já participei de várias religiões e só depois de adulto que decidi seguir a doutrina espírita (kardecista), mas não deixo de estudar e conhecer outras, inclusive não cristãs.
Gosto muito de estudar, sempre tive o desejo de fazer uma segunda graduação, talvez por tratar-se de ser a faculdade de "minha escolha", mas na impossibilidade de tal e com o advento da pandemia, recorri aos cursos on-line, muitos ligados à nova área que resolvi trabalhar. E desde então, já se foram mais de 50 cursos on-line, ou ligados à minha primeira graduação ou ao novo ramo que estou envolvido, agora.
Sou extremamente emotivo, me alegro com o sucesso dos outros, busco ser o mais humano possível,  no melhor sentido da palavra, ajudo a quem precisa e/ou me pede, mas apesar disso, muitas vezes me "passam a perna" confundir minha bondade com "burrice". Talvez tenham razão, mas o bem que faço é meu advogado por onde vou.
E por falar em bondade, sempre quis ser rodeado de gente melhor do que eu, intelectual e moralmente falando, mas o que observo é que muitos estão distantes dos meus desejos. Trato todos bem e de forma igual, mas ainda não apareceu alguém que me inspire a ser melhor ou que me ensine naquilo que preciso aprender. Ao contrário, parece que o meu aprendizado é o de ensinar (a quem queira) e ter paciência com quem não quer aprender. Tudo isso me traz ainda mais aflição.
Resumindo: não sou padrão de nada, mas estou um pouco acima da média e disso tenho bastante consciência.
Talvez, ao ler esse texto, parece ser uma verdadeira exposição de lamúrias, mas no fundo é apenas um grito contra a solidão.
¿Beijos!

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

#292 - Solidão, sai que não te quero!

Está aí um sentimento que não desejo para ninguém: a solidão. Já devo ter comentado sobre ela, em algum momento por aqui, mas é algo que eu não quero mais comigo, em nenhum aspecto, a não ser quando estiver cagando.
Passou Natal, Ano Novo/ Réveillon e Carnaval. A solidão tomou conta de mim e mesmo os que se dizem "amigos", não fui procurado por ninguém. Será eu pior do que todos?
Ainda que eu busque tratar todos com respeito, carinho e afeto, vejo as pessoas indo de lá pra cá e de cá pra lá, mas que só lembram de mim quando precisam de algum favor ou companhia, como seu eu fosse o "reserva" para substituir quem não atendeu aos pedidos da pessoa.
Não sei se é carma, influência externa ou algum defeito meu, mas sei que nunca gostei da solidão e ela não é, nem de longe, a minha melhor parceira. E tendo tantos "amigos" ao redor, como eu tenho, não os desejo para ninguém. Aliás, não desejo a atitude deles para comigo, a ninguém, pois quem sabe, o defeito não seja eu...!?
¿Abraços!
 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

#291 - Diálogos de Palavras Vazias

 

É incrível a capacidade das pessoas de falarem inúmeras coisas sem sentimento algum. Há tempos venho percebendo isso, mas era mais restrito às relações sentimentais, onde o outro falava para mim: "eu te amo" sem sequer conhecer-me.
Mas esse tipo de astúcia vem se espalhando por outras pessoas. Por exemplo, uma senhora que conheci numa viagem, me viu aquela única vez, e desde então diz "me amar", que eu sou muito querido por ela etc., declarando tantos elogios que chega a soar falso. Assim como falsas foram as declarações de uma tia, que escrevia (nas redes sociais) e dizia que eu era o "sobrinho favorito dela" até o dia que lhe pedi ajuda e ela disse "não poder receber estranhos em sua casa". Outras frases, sem noção alguma são: "estou com saudades" mas nunca entra em contato e ainda assim quer que acredite. Fora as promessas jamais cumpridas e tantas outras...
O "pior" é que, por eu trabalhar com público e em massa, tenho que "fazer cara de paisagem" e fingir que está tudo bem, quando na verdade, não, não está bem e a vontade é de "mandar todos à merda".
Talvez essa seja mais uma "prova" que tenha que cumprir na Terra, para continuar minha jornada humana para ser uma pessoa melhor.
¿Abraços!

domingo, 14 de janeiro de 2024

#290 - Triste de mim, que não tenho sentimentos...

Triste de mim, que não tenho mais sentimentos... E é uma realidade, quando se trata de minha família e alguns "amigos". E daí vem a comprovação de que, jardim que não se rega, não floresce e morre. E não tenho outra justificativa para que todo o sentimento de carinho tenha se exaurido, senão a de que, "a terra não foi regada". 
Atualmente, moro com meu pai (que sempre foi ausente e indiferente a mim) e tenho uma irmã que vive em Portugal, mas que mesmo no Brasil, nunca teve a menor afinidade comigo, desde sempre.
Hoje, eu os "aturo", ainda que minha presença seja insignificante para eles e levo a vida só.
Quanto aos demais parentes, o sentimento é o mesmo, pois todos também se afastaram uns dos outros, ou seja, ninguém fala com ninguém, a não ser dentro de seus "clãs". Para mim, que nunca fui fã da solidão, é bastante triste não ter com quem compartilhar os bons e outros nem tão bons, momentos, mas (e com algum esforço), tentarei encontrar pessoas que queiram repartir o que todos temos de mais valioso e que não nos damos conta: o tempo e até mesmo, construir minha própria família.
Triste de mim, que não tenho sentimentos... triste de mim, que ainda ando só.
¿Abraços!