domingo, 3 de março de 2024

#293 - Quem sou eu?

 

Provavelmente já tenha escrito algo sobre mim...
Não lembro de tê-lo feito algo como penso em fazer agora.
Mas vamos deixar o "lero lero" de lado e sigamos sobre "quem sou eu?"
Tenho 50 anos, cresci numa família "normal", ambos trabalhadores e com uma mãe que fez de tudo para poder ter o mínimo de conforto. Já o meu pai, sempre foi o "burro de carga", puxando para trás qualquer tipo de evolução da família.
Meu pai e irmã, desde sempre tiveram um grande problema comigo. Já a minha mãe, sempre foi muito amorosa, até o dia que descobriu que eu era homossexual.  Todavia, o "excesso de amorosidade" encobria um sentimento de posse e comando que ela não tinha mais direito. Já os meus parentes, sempre foram distantes e após o falecimento da avó, cada um tomou o seu rumo, ainda que morando próximos uns dos outros.
Sempre quis ter um irmão e baseado nesse desejo, um "melhor amigo". Mas esse amigo nunca apareceu para ficar. Ao contrário, os poucos que apareceram, sumiram e nunca mais tive notícias.
Já participei de várias religiões e só depois de adulto que decidi seguir a doutrina espírita (kardecista), mas não deixo de estudar e conhecer outras, inclusive não cristãs.
Gosto muito de estudar, sempre tive o desejo de fazer uma segunda graduação, talvez por tratar-se de ser a faculdade de "minha escolha", mas na impossibilidade de tal e com o advento da pandemia, recorri aos cursos on-line, muitos ligados à nova área que resolvi trabalhar. E desde então, já se foram mais de 50 cursos on-line, ou ligados à minha primeira graduação ou ao novo ramo que estou envolvido, agora.
Sou extremamente emotivo, me alegro com o sucesso dos outros, busco ser o mais humano possível,  no melhor sentido da palavra, ajudo a quem precisa e/ou me pede, mas apesar disso, muitas vezes me "passam a perna" confundir minha bondade com "burrice". Talvez tenham razão, mas o bem que faço é meu advogado por onde vou.
E por falar em bondade, sempre quis ser rodeado de gente melhor do que eu, intelectual e moralmente falando, mas o que observo é que muitos estão distantes dos meus desejos. Trato todos bem e de forma igual, mas ainda não apareceu alguém que me inspire a ser melhor ou que me ensine naquilo que preciso aprender. Ao contrário, parece que o meu aprendizado é o de ensinar (a quem queira) e ter paciência com quem não quer aprender. Tudo isso me traz ainda mais aflição.
Resumindo: não sou padrão de nada, mas estou um pouco acima da média e disso tenho bastante consciência.
Talvez, ao ler esse texto, parece ser uma verdadeira exposição de lamúrias, mas no fundo é apenas um grito contra a solidão.
¿Beijos!

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

#292 - Solidão, sai que não te quero!

Está aí um sentimento que não desejo para ninguém: a solidão. Já devo ter comentado sobre ela, em algum momento por aqui, mas é algo que eu não quero mais comigo, em nenhum aspecto, a não ser quando estiver cagando.
Passou Natal, Ano Novo/ Réveillon e Carnaval. A solidão tomou conta de mim e mesmo os que se dizem "amigos", não fui procurado por ninguém. Será eu pior do que todos?
Ainda que eu busque tratar todos com respeito, carinho e afeto, vejo as pessoas indo de lá pra cá e de cá pra lá, mas que só lembram de mim quando precisam de algum favor ou companhia, como seu eu fosse o "reserva" para substituir quem não atendeu aos pedidos da pessoa.
Não sei se é carma, influência externa ou algum defeito meu, mas sei que nunca gostei da solidão e ela não é, nem de longe, a minha melhor parceira. E tendo tantos "amigos" ao redor, como eu tenho, não os desejo para ninguém. Aliás, não desejo a atitude deles para comigo, a ninguém, pois quem sabe, o defeito não seja eu...!?
¿Abraços!
 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

#291 - Diálogos de Palavras Vazias

 

É incrível a capacidade das pessoas de falarem inúmeras coisas sem sentimento algum. Há tempos venho percebendo isso, mas era mais restrito às relações sentimentais, onde o outro falava para mim: "eu te amo" sem sequer conhecer-me.
Mas esse tipo de astúcia vem se espalhando por outras pessoas. Por exemplo, uma senhora que conheci numa viagem, me viu aquela única vez, e desde então diz "me amar", que eu sou muito querido por ela etc., declarando tantos elogios que chega a soar falso. Assim como falsas foram as declarações de uma tia, que escrevia (nas redes sociais) e dizia que eu era o "sobrinho favorito dela" até o dia que lhe pedi ajuda e ela disse "não poder receber estranhos em sua casa". Outras frases, sem noção alguma são: "estou com saudades" mas nunca entra em contato e ainda assim quer que acredite. Fora as promessas jamais cumpridas e tantas outras...
O "pior" é que, por eu trabalhar com público e em massa, tenho que "fazer cara de paisagem" e fingir que está tudo bem, quando na verdade, não, não está bem e a vontade é de "mandar todos à merda".
Talvez essa seja mais uma "prova" que tenha que cumprir na Terra, para continuar minha jornada humana para ser uma pessoa melhor.
¿Abraços!