segunda-feira, 11 de outubro de 2004

#44 – Amigo de Cu é Rola.

Talvez tenha comentado sobre este assunto antes, mas não com o enfoque que eu pretendo apresentar agora.
É lastimável que as pessoas não tenham noção do que dizem ou não conhecem os significados das palavras. O que eu ouço de gente por aí se dizendo meus amigos, é de dar inveja a qualquer candidato à prefeitura de um município. No entanto, quando o assinto é uma "rapidinha", a coisa muda de figura.
Me impressiona o excesso de superficialidade das pessoas. Muitos ainda tem a mentalidade de que viver intensamente é fazer um milhão de coisas e não fazer certo nenhuma. Certo no sentido de fazer com prazer, com satisfação, de forma a levar àquele momento para o resto da vida em suas memórias. Viver intensamente, é viver de forma estável e constânte, aproveitando o que a natureza oferece de melhor, ao lado de pessoas que realmente fazem diferença e que nos tragam algum tipo de paz de espírito.
É incrível o número de pessoas que não conseguem ficar juntas de outra e quando estão, não conseguem manter o relacionamento por mais do que poucos meses, ou quando as mantém, é sempre com "escapadinhas" e deixando brechas para o outro fazer o que bem entender.
O que falta nas pessoas, não se aprende na escola. Aprende-se em casa, diante de uma estrutura familiar sólida e de princípios. O que assisto hoje, são filhos rebeldes, saindo cada vez mais cedo de casa e voltando cada vez mais tarde; os pais sem conhecimento das amizades dos seus; total ausência de informações, orientações e amparo por parte dos pais entre outros motivos, os quais vão definindo o caráter do cidadão que se forma para a sociedade.
A ausência dessa estrutura familiar está fazendo com que os jovens de hoje deixem de ter a noção de respeito ao próximo e aos valores éticos. Não confundam "ética" com heterossexualidade, pois uma coisa nada tem a ver com a outra.
Não sou melhor do que ninguém, mas aprendi a respeitar o espaço do próximo, respeitar as pessoas, sejam elas conhecidas minhas ou não e principalmente a dar valor a cada ser humano e ao que ele tem de melhor. Defeitos, todos nós temos, mas a maior qualidade é reconhecer a existência deles e saber corrigí-las, de forma a não afetar aos outros.
Aos meus "amigos" que dão tapinhas em minhas costas, cuidado com a ferradura!