terça-feira, 25 de janeiro de 2011

#187 - Em Busca do Norte

A medida que o tempo vai passando, percebo que venho adquirindo mais sabedoria do que conhecimento. Não que esteja ficando burro ou esteja aprendendo pouco, mas a relação entre uma coisa e outra é algo impressionante. Fico intrigado com muitas das ocorrências naturais e tento de toda a forma compreender os acontecimentos. Por vezes, associo os fatos naturais as ocorrências em nossas vidas. E uma delas é o "norte". Sempre ouvi a expressão "encontrar o seu norte" e nunca pensei nisso até que há poucos dias, em busca de respostas para uma série de questões que me rondavam, descobri que as pessoas também precisam buscar seu "norte". E geralmente as pessoas o fazem através de outras pessoas, ou seja, nos relacionamentos. Porém, poucos percebem que não se encontra a felicidade de um momento para outro e sim num trabalho contínuo e lento. Um colega de internet, bem sucedido e com grandes perspectivas, resolveu buscar ainda mais o norte dele e casou. Não fiz nenhum comentário e até desejei sorte na nova vida dele. Até que um dia o mesmo diz que talvez não tenha tomado uma decisão muito acertada. Sempre achei precoce esse relacionamento deles, mas não quis expôr minha opinião para não ser acusado de palpiteiro ou coisa do gênero.
E fico pensando no "meu norte", no rumo que devo tomar, nas decisões. Tenho, clara e objetivamente, tudo o que quero em mente, mas ainda me sinto desorientado em como começar e algumas situações me deixam de "perdidos". Voltarei mais a mim mesmo, a leitura e aos bons filmes e tentar absorver o máximo de conhecimento para pôr em prática tudo que tenho aprendido até o momento e dar a uma direção à minha vida.
¿Beijos!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

#186 - Bem Vindo ao Meu Mundo

Época de obras... demorou, mas enfim, o dono da casa resolveu "abrir a mão" e deu ordens para a reforma começar. Tira móveis daqui, tira móveis de lá, amontoa por onde der etc. Como de costume, o dono paga mas não se mexe nessa incessante movimentação. É aí que eu entro em ação.
Quando se trata de movimentar os móveis da sala e quarto do dono, as coisas parecem ser simples. No entanto, quando se trata da movimentação dos móveis e "utensílios" do meu quarto, aí a coisa complica (e muito).
Apesar de morar com meu pai, não dividimos nada além da cozinha e com isso, meu quarto passa a ter mais do que o trivial.
Além do armário, cama e "criados-mudos", tem a mesa do pc (com direito ao pc, scanner, impressora e toda a sorte de coisas de informática, escrivaninha, rack com televisão, micro-system, dvd-karaokê, prateleiras para dvds, livros, copos (troféus de bares), fotos etc. Por que tocar nesse assunto? Foi nesse momento que pensei na "simplicidade" no sentido mais real da palavra. Algumas pessoas são felizes por não terem tanto, terem somente o básico. E se for parar para pensar, de fato, acumulamos bens e coisas que nos servem por um momento ínfimo da nossa vida e depois...
A bagunça que ficou e o período, mais do que propício (fim de ano), me fizeram tomar coragem (e uma BOA, por conta do calor) de desfazer de algumas coisas. Ainda assim, não consigo pensar numa vida tão simplória em que não pudesse ter o que tenho hoje. Coisas do capitalismo desenfreado ou excesso de evolução?
¿Beijos!