sexta-feira, 25 de setembro de 2020

#263 - Superar-se é preciso!


A cada dia que passa, torna-se mais difícil encontrar alguém com um mínimo de equilíbrio, diante de um mundo tão conturbado e que cobra das pessoas algo que elas não são. E eu já venho percebido isso não só com as quem procuro um relacionamento, mas com outras pessoas que não conseguem ter uma vida sociável normal, sem atritos e com inúmeros conflitos internos.
E de quem é a culpa por esse "desiquilíbrio"? Arrisco-me a dizer que a criação que a maioria teve (e ainda tem) contribuiu (e contribui) com esse desiquilíbrio, onde a submissão e a falta de incentivo para o questionamento ajudam as pessoas a terem a autoestima muito baixa ou nula.Além do mais, essa sociedade patriarcal, machista, homofóbica e racista sempre impôs a sua vontade de forma soberana  e desrespeitosa em relação aos demais.Hoje, encontro pessoas com a autoestima no limo, outras que se mascaram para não revelarem o que sentem, o que querem e o que são, trazendo um desiquilíbrio emocional muito grande.E não bastasse toda essa repreensão, há um ódio explícito daqueles que não aceitam a diversidade e outros que se prestam a "seguir" aqueles que condenam só para tecer críticas em cima de críticas, sem ajudar em nada.E infelizmente, esse tipo de desiquilíbrio "acaba" com pessoas boníssimas e que fariam toda a diferença no mundo.Enquanto essas pessoas não tomarem as rédeas de sua própria vida, viveremos em meio a uma sociedade majoritariamente doente.

¿Abraços!

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

#262 - O poder da carência

Não culpo as pessoas que cometem loucuras por conta da solidão. Afinal, quem nasceu para ficar sozinho? E pensando nisso, lembrei-me das pessoas que fizeram diferença no mundo, que serviram ao próximo, que estavam cercado de admiradores, mas sós em seu íntimo.
Mas deixando essas pessoas de lado, no atual contexto, a solidão nos faz cometer loucuras que por vezes afetam a nós mesmo. Já tive raiva de mim pelas vezes que deixei-me levar pela solidão, prejudicando-me inclusive  no campo financeiro e sentimental. Daí eu pego como exemplo os aplicativos de encontros (que hoje, estão mais em alta do que nunca), cuja experiência vai servir de base para esse post. Tenho vários conhecidos que usam esse tipo de recurso, em parte para encontrar o "amor da vida" ou somente sexo sem compromisso. Sinceramente, é algo que me cansou, tanto um quanto outro, pois percebi que quero ter alguém do meu lado, mas alguém que me complemente, que seja companheiro e não que seja um fardo. E o que vejo, há muito tempo, são pessoas que querem um relacionamento com base no conforto e bem material e não pela pessoa com quem está do lado.
Posso dizer que há muito tempo não "saio" com alguém e de início, foi difícil ficar sem satisfazer-me fisiologicamente e não sinto vontade de agir como agia quando me descobri. É um processo difícil e demorado mas vale a pena ter alguém que valha a pena para evoluir junto.
Até quando estarei só comigo?
¿Beijos!