sexta-feira, 23 de setembro de 2005

#59 – Quem dá mais...

Antes de tudo, quero agradecer a todos que ainda têm paciência em ler meus textos e deixar registrada uma satisfação sobre a minha ausência, mais uma vez. Em agosto passado, meu setor (Varejo) foi liberado para fazer hora-extra e com isso, não pude perder a oportunidade de ter minha renda aumentada. No fim do mês, recebi o convite para integrar outro setor (Contas), convite esse aceito prontamente. Mais uma semana de treinamento e mais horas-extras e enfim, estou eu no setor de contas, fazendo hora-extra todos os dias para manter o meu nível salárial numa base aceitável. Foi quando, na Segunda-feira, 19/09/2005, recebo a grata informação de meu supervisor de que havia sido selecionado para treinar para outro setor (Alto Valor), aonde o meu salário irá aumentar e o nível de trabalho será muito menor e melhor. Conclusão: mais treinamento e menos tempo para ficar em casa.
Estou transtornado diante de tantas denúncias que vem ocorrendo em Brasília. Não que a corrupção seja uma novidade, mas nuca foi tão abordada como tem sido atualmente e os resultados são surpreendentes. Além da indignação, como cidadão, em saber que participo no pagamento de salários de políticos inescrupulosos, fico mais puto com a cara de pau de todos, ao afirmarem que jamais participaram de algum esquema de corrupção, mesmo com provas e depoimentos à vista deles.
Com tudo isso, só sustenta a minha concepção de que o ser humano é um animal corrupto, egocêntrico, egoísta e mentiroso, fazendo-me desacreditar ainda mais nessa raça.
Entretanto, levando em consideração de que ninguém nasce corrupto, a conclusão é que isso é algo impregnado na cultura, oriunda da época da colonização portuguesa. Não vou dizer aqui, que sou a criatura mais pura do mundo, pois já cometi meus "deslizes", assim como todo mundo um dia - nada de furto, roubo, drogas ou coisas do gênero que, mesmo tendo sido pequenos, têm grande importância para a formação cívica e moral de qualquer cidadão. Graças a Deus e a minha família, nunca tive tais atitudes como regra e não prego e nem cometo o mesmo erro duas vezes. Apesar de observar, nunca fui adepto a "Lei do Gerson", pois sempre acreditei que vantagem temos de conseguir com nossa capacidade, sem prejudicar os outros.. Sinto orgulho de meus pais, que ajudaram na minha formação moral, cívica e ética e me considero quase um vinho nobre. Estou ficando melhor a cada dia que passa. ¿Até!