quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

#163 - Prazer!

Prazer: (s.m.) Sentimento ou sensação agradável; jubilo; contentamento; alegria; divertimento; agrado. Na psicanálise Freud, o princípio de prazer é o desejo de gratificação imediata. Para a maioria das pessoas o prazer é uma palavra que evoca sentimentos conflitantes. Por um lado está associado com o que é bom. Mas por outro pode trazer uma reação tolhida por medo, de que o prazer nos leve a caminhos onde esqueceríamos deveres e obrigações, deixando nosso espírito se corromper pelo prazer descontrolado.
O prazer pode ser atingido através de várias maneiras, tais como praticando exercícios, comendo, sexualmente, escutando música, usando de drogas, escrevendo, realizando algo que, particularmente, cause prazer em um indivíduo, reconhecendo outrem, servindo a outro ou a um determinado ser superior (Deus, por exemplo, pelos cristãos) ou qualquer outra atividade imaginável. A dor, muitas vezes tida como oposto do prazer pela maioria das pessoas, também serve, às vezes, como motivo para trazer prazer a um indivíduo (conhecido pela terminologia médica masoquismo). Em geral, o prazer é uma resposta do organismo ou da mente indicando que nossas ações estão sendo benéficas à nossa saúde, daí o motivo de alguns atos serem tão difíceis de reverter, como: dieta, fidelidade carnal, desapego as drogas etc.
O exemplo de como o prazer funciona pode ser exemplificado no consumo de chocolate, segundo a nutricionista Flávia Morais: "o chocolate aumenta a produção de serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar, ajudando a combater a ansiedade e a depressão". Essa tese é complementada com um estudo do endocrinologista Albermar Roberts, que diz: "nós temos, a partir da boca, a sensibilidade de mandar para o cérebro as características do prazer da alimentação. O sabor do chocolate estimula sensores desde as papilas gustativas da língua até o nosso cérebro, dando um prazer muito grande. É nutritivo e pode ser considerado um alimento de qualidade. Além disso, se destaca por transmitir uma sensação prazerosa a qualquer pessoa que experimentá-lo. Por isso, as pessoas devem tomar cuidado com o consumo em excesso para não tonar um vício".
E por falar em prazer, muitas pessoas a definem por uma ótica, conforme cada percepção:

"Todo prazer é erótico." (Sigmund Freud - psicanalista *1856/ +1939)
"É instintivo da mente humana que um homem mais deseje os prazeres que lhe são proibidos". (Torquatto Tasso - poeta *1544/ +1595)
"Os prazeres são passageiros, só a glória é perene". (Periandro - governador tirano - +583 a.C.)

Prazer: "tê-lo ou detê-lo?" (Willian A. Tirapelli)

¿Beijos!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

#162 - Feliz Natal!


Então é natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é natal, e o que a gente fez?
O ano termina, e começa outra vez.
E entao é natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, o amor como um todo.
Então bom natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Harehama, Há quem ama.
Harehama, ha...
Então é natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Hiroshima, Nagasaki, Mururoa ...

No Natal de 2008, trouxe a tradição da Árvore de Natal e ceia ao meu lar. Infelizmente, meus pais não compartilham da mesma idéia que eu por motivos que desconheço e não pretendo buscar saber.
O que posso dizer que os melhores presentes que recebi foram a sabedoria, experiência, meu namorado e ter conhecido meu amigo Willian, além de saber que minha sobrinha me adora.
O blog ainda continua e tem prazo até Junho de 2010. Daí por diante, decidirei e manterei todos atualizados.
Desejo a cada um que passou e passa por esse humilde espaço, um Feliz Nata, com bênçãos do Menino Jesus em cada um de seus lares, cheios de Saúde, Paz, Sucesso, Harmonia e Prosperidade.
¿Beijos!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

#161 - Não me interessa.

Li há um tempo atrás, no Blog do André Hottër, sobre um péssimo hábito de algumas pessoas, que é o de falar alto em público, com outro interlocutor. Não é raro estar em um ônibus comum ou especial, metrô ou outro meio de transporte coletivo, além de lugares públicos. Será que essas pessoas não se preocupam com o fato de estarem expondo suas particularidades em público?
Além desse detalhe, há o agravante no que diz respeito à viajem dos demais passageiros e ao silêncio que deveria haver dentro do coletivo, durante o trajeto. O mesmo ocorre com os indivíduos que gostam de levar aqueles rádios portáteis, de bolso, aonde põem o futebol para todos ouvirem ou músicas no mínimo "agitadas" (para não dizer desagradáveis) incomodando assim os demais passageiros e que, venhamos e convenhamos, não condiz com o ambiente em questão.
Tenho um amigo que fala muito alto, naturalmente, e sempre peço a ele que cochiche ao invés de falar. As vezes me pergunto como deve ser esse cara gozando, já que fala tão alto.
Gosto de uma boa conversa e também música agitada, porém não estou surdo para conversas em altos brados. Portanto, se vier conversar comigo, verifique antes seus decibéis.
¿Abraços!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

#160 - Palpite X Conselho.

Tenho plena consciência de que não sou o dono da verdade, mas nunca fui adepto a aceitar tudo que ouço por aí, sem que seja comprovado a veracidade da informação transmitida para mim ou até mesmo a comprovação de que o que me é dito é viável ou não.
Ouvir conselhos é sempre muito bom mas palpites não me agradam.
Penso que, para a pessoa chegar ao ponto de aconselhar alguém, é necessário que esta tenha, reunidas para si, as informações necessárias afim de transmitir ao interlocutor um conselho com fundamento e dentro da realidade de quem o ouve.
Quando resolvi não fazer a festa de aniversário em minha casa (por motivos extremamente particulares) e sim em um restaurante próximo à minha casa, comecei a receber uma "enxurrada" de palpites: "por que não faz no Domingo, dia 13?"; "tem um restaurante excelente na zona sul" (eu moro no lado oposto da cidade); "tem um lugar excelente dentro do shopping" (fazer aniversário dentro de shopping e às 21h, quando o shopping fecha às 22h é o uó); "vamos para aquele perto de sua casa" (um lugar meia-boca, como diz meu amigo Gustavo Peçanha); "sair justamente numa 2ª feira?" (como se dia para sair fosse somente no fim de semana) etc. Eu já havia decidido o local e por ser meu aniversário, não pedi palpite a ninguém, apenas informei que estaria lá.
Quando a pessoa não convive comigo e não sabe de minha situação, seja ela em que âmbito for, não gosto de receber conselhos, pois se tornam palpites inúteis, tendo em vista que geralmente é algo completamente fora da realidade e não leva em consideração, entre outras coisas, o que penso. Tive um colega que era o Ás em dar palpites. Sempre com conselhos sem fundamentos e, nas melhores da intenções, não considerava o que eu pensava e muito menos minha situação.
Portanto, pensem bem e analisem a situação antes de aconselhar alguém.
¿Abraços!