terça-feira, 22 de novembro de 2005

#63 – Eu não acredito.

Existem assuntos que eu não gosto de discutir, não por ignorância ou por falta de argumentação, mas simplesmente por haver certas peculiaridades que por muitas vezes mantém-se impregnadas na mente do outro interlocutor.
É o caso da religião, aonde cada uma impõe teu ponto de vista e muitas vezes até restringem a liberdade do ser humano de forma estúpida, deixando-o a margem da ignorância dos fatos. Não irei aqui discutir as religiões orientais ou mulçumânicas pelo fato de não estar totalmente por dentro das mesmas e por achar a segunda um tanto quanto bizarra.
Tendo consciência do certo e do errado, as pessoas podem muito bem viver em harmonia com o mundo carnal e espiritual, com seus semelhantes e com a natureza ao redor. É tudo questão de educação, coisa cada vez mais escassa no nosso tempo. Não existe religião "A", "B" ou "C" melhor que a outra, mas há um abismo enorme entre os métodos empregados na doutrinação ou adestramento de seus seguidores.
Há muito tempo perdi a paciência em assistir a tradicional missa dominical, justamente por causa da linguagem apresentada pelos sacerdotes, que faz lembrar-me de Machado de Assis.
Também levo em consideração que a Bíblia foi escrita por homens, tão falhos e pecadores quanto eu, e que naquela época a dominação da Igreja Católica sobre as pessoas era quase que monopolizadora e as riquesas obtidas foram graças a fidelização de seus fieis, com punições muito severas a quem não seguisse sua linhagem (alguém lembra da Inquisição) e não contribuisse com as boas causas da instituição.
Ainda hoje, recebo prospectos de diversas igrejas protestantes e de alguns amigos e percebo que a metodologia aplicada continua a ser a mesma da Velha Igreja, pois as interpretações quanto aos textos bíblicos são surpreendentemente contra aqueles que não a seguirem:
"Se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus" - João 3:3
"Todos nós somos como o imundo... desde a planta do pé até a cabeça, não há nele coisa sã, senão feridas, inchaços e chagas podres." - Isaías 64:6 e 1:6
"Os ímpios serão lançados no inferno." - Salmo 9:17
Pelos exemplos que aqui citei, o ser humano está diante de um Deus impiedoso, vingativo e tirano.
Perdõe-me todos, mas se temos inteligência e livre arbítrio para decidir o que fazer, não vejo Deus como um carrasco e sim como alguém que deixa o futuro em nossas mãos. Devo ser muito criticado ou repreendido pelo que escrevo, inclusive pelos espíritas, entretanto não pude deixar de expressar a minha indignação quanto a falta de educação e excessiva ignorância da população.¿Amém!

domingo, 6 de novembro de 2005

#61 – Cadê a educação.

Sou a favor do ensino integral e concordo quando dizem que o ensino do Brasil (sob um aspecto generalista) vai de mal a pior.
Depois de observar a relação entre minha secretária e sua filha, aqui em casa, cheguei a conclusão que a única coisa de útil que o finado Leonel Brizola foi o projeto de CIEP, na sua concepção original, aonde as crianças ficavam em período integral no colégio, com direito à alimentação, saúde e esporte.
A criança em questão está com seus 8/9 anos estudando e na fase da curiosidade, não tem o "apoio" da mãe para suas questões e dúvidas, pois a minha secretária sempre diz: "eu não estudei, sou burra, não estudei e não sei o que é isso. Vá procurar fulano ou sicrano e pergunta a ele". Como é que uma criança vai ter interesse em aprender algo, se o incentivo que ela deveria ter "em casa" vai todo em vão? Além de não ter incentivo para estudar, ainda há o fato de que todas as vontades da criança são feito, sem que seja cobrado uma melhora no seu desempenho na escola.
Não esqueço jamais, que a escola é somente uma instituição que aprimora a educação das crianças no que diz respeito à moral e cívica, além outras matérias, enquanto que a verdadeira educação vem de casa, passada de pais para filhos. Há também a influência de outros meios, como a religião e a dos amigos. Existem "n" casos em que os pais, na condição de ignorantes da cultura e educação dada pelo colégio (muitas vezes por força maior), incentivam suas crianças a estudar e sempre estão atento aos resultados obtidos pelos filhos.
Como querer um país desenvolvido, se não há um trabalho de conscientização entre os pais e um ensino decente para os filhos?
A falta de princípios e ética no seio da família, ajudada pela demontração dos governantes com tantos exemplos de corrupção, apadrinhamento, nepotismo e outras aliado ao descaso quanto à melhoria do ensino nos colégios públicos, faz com que a bagunça seja generalizada, a ignorância proliferada e o caos reine.
O resultado, podemos ver nas ruas, com a remota possibilidade de acreditar em pessoas com o senso de moral cívica e ética.
¿Beijos!

quinta-feira, 27 de outubro de 2005

#62 – Será que vou conseguir?

De início, foi simples brincadeira, chegou até ser "birra" de adolescente, transformando-se em um prazer imenso, aonde cada encontro me enchia de orgulho, satisfação e alegria constante.
Comecei com 1, depois foram 2, 3, 4, 5 e cheguei a estar com mais de 50 de uma vez...
Experimentei um prazer inenarrável e mesmo nos momentos de altos e baixos, me mantive com ele e nunca me veio à mente a possibilidade de desistir. Até tentei aumentar a dose para dois, mas não deu... Muitos detalhes, amigos, mensagens, leituras, escritas enfim... o ¿Controversy! está fazendo dois anos, com muita satisfação e várias lições.
Uma das lições é que, por melhor que eu seja amigo e por mais dedicado que transpareça, não vou agradar a todos e a magoa vem sem piedade.
As amizades virtuais, oriundas do blog, são iguais qualquer outra, como a da academia, do colégio, do trabalho ou outro grupo que estejamos inseridos. Falamos com todos, achamos muitos simpáticos, mas temos maior apatia apenas com alguns e poucos caminharão junto conosco e vice-versa. Faz parte da natureza do ser-humano e não tenho que reclamar disso.
Conheci muitas pessoas: algumas excelentes, outras que são verdadeiros artistas, pois demonstram mudanças em suas atitudes de forma assustadora. Isso mostra que eu não as conhecia. Enfim, cultivei boas amizades sim, conheci e continuo conhecendo um pouco da característica de cada um, da cultura de cada região ou país dos quais comentam, aprendi e continuo aprendendo a lidar com o ser humano. Tento aprender a redigir bons textos, expôr minhas idéias de forma clara e objetiva, ser coerente com a realidade que vivo, enfim procuro ser melhor dia-após-dia.
A seguir, um breve resumo desses dois anos: - iniciei o blog conheci o Rodrigo Bispo (não posso negar que ele marcou para sempre a minha vida - de forma positiva); conheci muitos amigos virtuais, alguns liguei até como: Mauro, Rodrigo Brower, Evandro Rafael, Fredy, Douglas entre alguns outros...; resolvi assumi para mim mesmo a minha condição como homossexual sem deixar que as pessoas me desrespeitassem por isso; pedi demissão do meu trabalho por estar sendo explorado discaradamente; voltei ao mercado de trabalho, mesmo com pequenas grandes restrições no mercado; recomecei a trabalhar a noite; conheci várias pessoas legais no trabalho e descobri que amizades nascem independente da sexualidade e sim pelo caráter, ética e personalidade; abri uma conta no Orkut e resolvi tirar a máscara, afim de mostrar à minha família que os conceitos devem ser revistos; revi vários conceitos e recomecei a dar uma "guinada" em minha vida...
Espero agora, com a minha vida mais organizada, trazer bons textos sempre e poder trocar idéias com vocês, que me fizeram ser essa pessoa que sou e vem sempre ajudando-me no desenvolvimento pessoal, intelectual e espiritual. Agradeço a cada um de vocês que têm apoiado-me.
Confesso que ficarei por aqui ainda por muito tempo...
¿Beijos!

domingo, 23 de outubro de 2005

#60 – Eu dou menos... valor.

Enfim, depois de muito trabalho, a bonanza. Mas como nem tudo são flores, ainda que com o horário fixado de 19h à 1h, tive outros afazeres a concluir, tais como: gravar um cd em MP3, limpar meu pc do excesso de lixo virtual, ler e-mail e... ficar cobrando da CEDAE (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) providências quanto ao conserto de uma manilha de esgoto quebrada pela CEG (Gás Natural). A semana, que seria de folga e descanso, foi de trabalho árduo sem direito a tão desejada praia.
Quanto a moral, ética e alguns valores há muito já esquecidos por várias pessoas, observo que o nosso mundo está caminhando rumo ao declínio ou estou precipitando-me em minhas conclusões.
No meu trabalho, vejo inúmeros espertinhos tentando "dar a volta" nos colegas e clientes. Sei que a falta de princípios existe em todo o lugar e por isso mesmo, em meu breve sumiço, fiz uma reflexão sobre quem deveria ou não ficar ao meu lado. Não é pretensão minha. Apenas exponho aqui meu ponto de vista. Não quero ficar ao lado de gente: que carrega problemas, interesseira, deboxada e outros adjetivos que venham a desqualificar. Todos nós temos problemas, mas daí a ficar parado, reclamando da vida e esperar que a solução caia do céu, é demais.
Também não caio na ilusão de que os poucos amigos que venho conquistando são as melhores maravilhas do mundo. Estão sendo excelentes comigo, mas acredito que a recíproca é a mesma, mas não espero mais do que o básico. Assim, não me machuco e tão pouco me decepciono.
Para sermos felizes, não é necessário nenhuma fórmula mágica. Basta valorizarmos a nós mesmo, conviver em harmonia com a sociedade, respeitando regras e mantendo princípios que tudo mais flui naturalmente a favor. É o que tem acontecido comigo ultimamente.
Com a organização de meu horário, voltarei a postar com mais regularidade e visitar a todos também. Sejam felizes, mas sem procurar no próximo a própria felicidade. ¿Beijos!

sexta-feira, 23 de setembro de 2005

#59 – Quem dá mais...

Antes de tudo, quero agradecer a todos que ainda têm paciência em ler meus textos e deixar registrada uma satisfação sobre a minha ausência, mais uma vez. Em agosto passado, meu setor (Varejo) foi liberado para fazer hora-extra e com isso, não pude perder a oportunidade de ter minha renda aumentada. No fim do mês, recebi o convite para integrar outro setor (Contas), convite esse aceito prontamente. Mais uma semana de treinamento e mais horas-extras e enfim, estou eu no setor de contas, fazendo hora-extra todos os dias para manter o meu nível salárial numa base aceitável. Foi quando, na Segunda-feira, 19/09/2005, recebo a grata informação de meu supervisor de que havia sido selecionado para treinar para outro setor (Alto Valor), aonde o meu salário irá aumentar e o nível de trabalho será muito menor e melhor. Conclusão: mais treinamento e menos tempo para ficar em casa.
Estou transtornado diante de tantas denúncias que vem ocorrendo em Brasília. Não que a corrupção seja uma novidade, mas nuca foi tão abordada como tem sido atualmente e os resultados são surpreendentes. Além da indignação, como cidadão, em saber que participo no pagamento de salários de políticos inescrupulosos, fico mais puto com a cara de pau de todos, ao afirmarem que jamais participaram de algum esquema de corrupção, mesmo com provas e depoimentos à vista deles.
Com tudo isso, só sustenta a minha concepção de que o ser humano é um animal corrupto, egocêntrico, egoísta e mentiroso, fazendo-me desacreditar ainda mais nessa raça.
Entretanto, levando em consideração de que ninguém nasce corrupto, a conclusão é que isso é algo impregnado na cultura, oriunda da época da colonização portuguesa. Não vou dizer aqui, que sou a criatura mais pura do mundo, pois já cometi meus "deslizes", assim como todo mundo um dia - nada de furto, roubo, drogas ou coisas do gênero que, mesmo tendo sido pequenos, têm grande importância para a formação cívica e moral de qualquer cidadão. Graças a Deus e a minha família, nunca tive tais atitudes como regra e não prego e nem cometo o mesmo erro duas vezes. Apesar de observar, nunca fui adepto a "Lei do Gerson", pois sempre acreditei que vantagem temos de conseguir com nossa capacidade, sem prejudicar os outros.. Sinto orgulho de meus pais, que ajudaram na minha formação moral, cívica e ética e me considero quase um vinho nobre. Estou ficando melhor a cada dia que passa. ¿Até!

segunda-feira, 22 de agosto de 2005

#58 – O último que dá a palavra...

É impressionante como certos valores ainda predominam em pleno século XXI, principalmente nas regiões mais pobres em termos de educação e cultura. E não importa o grau de cultura que o indivíduo atinge, pois como dizia vovó: "quem com porcos dorme, farelo come". O machismo é algo natural nas áreas pobres do Brasil e ainda há gente que justifica-se pondo a religião à frente de seus atos, isentando-se assim, de qualquer responsabilidade em sua forma de agir.
Posso dizer que tive uma educação exemplar e uma mãe sensacional, pois conheci uma mulher disposta a nunca abaixar a cabeça para um homem e não se submeter aos caprichos de uma sociedade hipócrita e sem pudor.
O machismo é nada mais do que uma verdadeira falta de respeito com as mulheres, mulheres essas que ajudaram e ajudam a fazer esse país crescer, a pôr grandes organizações para frente, cuidam da casa, dos filhos, e que são o pilar principal da família.
Afirmo isso, tendo minha mãe como exemplo vivo...
Como pode, em pleno século XX, existirem pessoas que teimam em manter esse tipo de mentalidade?
Poderia aqui, citar como exemplo o caso de meus pais, entretanto compreendo que a educação que ambos tiveram foi diferente. Enquanto ele foi moldado nos padrões "tradicionais" para a época (60 anos atrás) para ser um chefe de família (só esqueceram de dar o exemplo) e sustentar o "sacro" lar, minha mãe foi criada para ser uma mulher prendada, responsável e acima de tudo, independente de qualquer homem. Chega-se a conclusão de que o machismo aqui em casa não deu certo.
No entanto, um primo meu nascido no interior do PR, estudante de Odonto na PUC de Curitiba, que conheceu sua esposa no HSBC (aonde ambos trabalhavam), hoje vive no PA nos mesmos moldes em que seu pai foi criado e ainda provando por "a + b" que lugar de mulher é em casa, cuidando da família, dando amor e educação aos filhos e ele sustentando a casa, além de estar escrito na Bíblia...
Não discuto com ele, por razões que vão além de nosso grau de parentesco. Ele não é uma pessoa ética e se acha dono da verdade e de todos acima de tudo, mesmo com consciência de que é um "caipira", pois diz que falar errado é o certo e que não faz questão de se auto-corrigir, mesmo tendo sido formado pela PUC.
Observo hoje em dia que o espaço da mulher deixou de ser o do lar e há muito é o da liberdade... liberdade de ir e vir, de ter o que é seu, de conquistar seu espaço, de dar palpites no crescimento e desenvolvimento do país, enfim, de ajudar aos homens a fazer um mundo cada vez melhor.Será que um retrocesso à sociedade dos anos 40 é o ideal?

domingo, 14 de agosto de 2005

#57 – Quem quer ir para o céu?

Semana cheia, chegando cedo para trabalhar, saindo no mesmo horário (que é tarde mesmo - 1h da manhã) e com uma pequena indisposição. Aproveitei para assistir mais aos telejornais (eu os adoro) e fico pasmo com o que ouço a cada dia... E acredito que a coisa ainda é maior do que se imagina. Tudo isso me fez pensar sobre o que as pessoas dizem de si, com relação à ética, moral, princípios etc. Será que existe alguém que nunca "pecou" uma vez na vida? Alguém que não saiu da linha ou fez algo contra seus próprios princípios, sem querer...
Eu mesmo sou um defensor da boa moral e dos bons princípios, mas jamais julgarei alguém por uma "gafe" cometida, pois todos somos passíveis de erros e nada melhor do que reconhecer os próprios erros para não cometê-los à frente.
Não tolero pessoas que se dizem acima da perfeição, estão sempre errando e dizem que é "normal" o que fazem ou trazem consigo uma justificativa banal para a situação. Exemplos do tipo: jogar papel na rua sob a justificativa que é para manter o emprego do gari. Ou que traiu por tesão e não ter pensado no momento.
Oras... Devemos pensar muitíssimo na hora de julgar alguém, pois somos seres-humanos sucetíveis a todo o tipo de falha. Quem me acompanha por esse blog, que já vai fazer 2 anos (e não deixarei passar em branco), sabe do que estou dizendo.
Não quero com isso, dizer que tudo está legal e que delitos como os que vêm ocorrendo em Brasília devem ser encarados com menos importância. Não! Falo também de coisas do dia-a-dia.
Tudo que fazemos de errado é errado e pronto. Não existe meio erro. O que há, é uma medição quanto ao grau de intesidade do erro... Alguns merecem apenas ser observados e ignorados enquanto em outras situações, deve-se aplicar o devido corretivo.
Apenas deixo claro aqui que não existe cidadão que não tenha cometido algum erro e que não devemos julgar ninguém no primeiro momento, sem antes fazer uma auto-crítica.¿Beijos! e ¿Abraços!

domingo, 7 de agosto de 2005

#56 – Arte de Cu é Rola.

Fui nesse fim de semana ao CCBB - Centro Cultural do Banco do Brasil, encontrar-me com a Aninha, assistir algumas exposições em cartaz.
Senti-me em um primeiro momento, como se estivesse no MAM - Museu de Arte Moderna, pelas obras que estavam sendo apresentadas em uma mistura de luzes e cristais e efeitos em vídeo. Até então, nada demais, até muito bonito quando nos deparamos com imagens gravadas e exibidas na televisão no mínimo, imorais aos nossos neurônios. As imagens, em preto e branco, mostravam pessoas caindo em um canto da parede e o retrocesso e novamente a queda/ retrocesso. Outra, com um cara rodando em uma oficina tocando um violino. Além do cara dançando com os pés, dando a volta em um quadrado desenhado no chão. A pior imagem foi a entitulada "Tortura do Palhaço", aonde os palhaços (visitantes) assistiam uma tela com um palhaço sentado na privada, lendo revista, puxando papel, colocando entre as páginas da revista e com essa cena repetindo-se sempre. Outras duas eram um palhaço dizendo "Não, não, não, não..." e um levando um balde de papel na cabeça, ao abrir a porta. Detalhe: tirando o telão do palhaço dizendo não e do outro no banheiro, as demais imagens estavam na horizontal, fazendo com que os verdadeiros palhaços saissem com torcicolo na saída. Entratanto, a mais bizonha de todas as imagens foi a de um "cara", segurando a parte superior do pênis para cima e puxando a bolsa escrotal para baixo.
Agora eu pergunto: "se eu mandar minha sobrinha cagar numa folha de papel A4 e pedir para que coloque as mãos, os pés, a própria bunda e rosto, isso será considerado como arte?"
Façam-me o favor os críticos artisticos... Chamar de arte uma filmagem de um camponês abrindo um buraco no chão para fincar uma tora é o cúmulo do absurdo.Sinceramente. Se tiver que ganhar algum título por cultura artística, vou ficar ignorante o resto de minha vida. ¿Beijos!

sábado, 30 de julho de 2005

#55 – Gato por Lebre.

Fico impressionado com a capacidade que eu tenho de gostar das pessoas e de confiar nelas. Por mais que eu "quebre a cara", ainda acho que algumas pessoas são incorruptíveis e não se adaptam à esse meio podre, que convivemos hoje.
Alguns já devem saber o quanto me decepcionei com algumas pessoas que "achava" estarem ao meu lado pelo simples fato de gostarem de mim. Entretanto, percebi (acredito que já aconteceu com todo mundo) que a presença se deu somente por interesse próprio e não recíproco.
Muitos dizem que estou frio e um pouco "ignorante". Pensar sob um único ponto de vista, sem fazer um estudo minucioso sobre o que se passa é muito fácil. E então sou repreendido com a seguinte afirmativa: "nem todos são iguais...". Também pensava assim, entretanto me surpreendo com pessoas que eu acreditava serem de índole superior. Infelizmente estava enganado a respeito.
Estou mais frio, a princípio, sim e quanto ao meu modo "direto" de ser, faz com que algumas pessoas a confundam com "grosseiria".
Acreditava que as pessoas que estavam mais próximas à mim eram as que mais me magoavam, entretanto, dois "amigos virtuais" meus mostraram que essa não é exclusividade de quem está ao nosso lado. O Evandro Rafael deixou-me triste pela maneira fria com que tratou-me depois que o recebi aqui. Se eu fiz algo de errado, não sei. Me portei da mesma maneira que sempre fui, o deixei à vontade, acompanhei-o sempre que pude etc. Até minha mãe teve um enorme carinho por ele, mas nem isso ele deu valor.
Outro que deixou-me pasmo, foi o Douglas , com a seguinte frase em um e-mail recebido por mim: "Não vou mais ao Rio desculpe a sinceridade mas senti que você não estava afim de me receber ai desanimei!". Isso depois de eu ter insistido para ele vir ao Rio de Janeiro, ter ligado muitas vezes para ele (ligações DDD) e ter mandado e-mail. Com isso, ele demonstrou ser o que realmente é.
Não quero dizer aqui, que todos são assim. Pelo contrário, existem pessoas maravilhosas e também vejo isso no meu trabalho. Um exemplo, foi dado hoje, quando eu mandei várias mensagens em SMS para meus colegas de trabalho, informando que iria chegar no horário além do previsto e para que avisassem meu supervisor. Para minha surpresa, a maioria foi avisá-lo e até recebi mensagens de volta, demonstrando assim o carinho que têm por mim. Amanhã, é dia de pizza e filme na casa de uma amiga à noite toda...
Simplesmente não sou obrigado a ter ao meu lado pessoas que não vão acrescentar-me em nada e muito menos estar com gente com quem não vou poder contar futuramente. Não se trata de interesse, mas sim de desenvolvimento pessoal e defesa pessoal.No mais, peço desculpas antecipadamente se em algum dia, fui grosseiro com alguns de vocês, pois não faz parte de minha natureza. É apenas questão de sobrevivêcia. ¿Beijos!

terça-feira, 19 de julho de 2005

#54 – Semana de Troca.

Essa foi uma semana tranquila para mim...
O meu nível de estress vem diminuindo bastante e o fato de ter sido meu aniversário, aonde pude fazer algo com as pessoas certas, me deixou mais feliz.
No trabalho, tudo normal, com os atendimentos melhorando a cada dia, as mesmas pessoas e mesmas atitudes. O que fazer??? Simplesmente tornar-se indiferente a tudo isso. Faço o meu trabalho, falo com quem tenho que falar e pronto...
Aliás, a cada dia que passa, estou mais convicto daquilo que eu penso e digo.
Não gosto de demagogia e muito menos falsidade para comigo. Sou grosso sim, e tempos depois, percebo que não ago de maneira errada. Havia conhecido há um tempo atrás, um rapaz que está é oficial da marinha e no primeiro encontro disse que havia me achado um cara legal e tal, entretanto quando eu simplesmente mencionei que tinha interesse em conhecê-lo melhor, sumiu deixando um e-mail de que não queria perder contato comigo e que eu era uma pessoa especial. Se apresentou como o "bonzinho do filme" e de vez em quando o encontro "on line" em um site específico para gays. Para quem não queria perder o contato e querer me conhecer mais, estar sempre on line em um site desses e ainda por cima dizer que é só para distrair-se, é querer me taxar de idiota.
E ainda tem o que se faz de vítima, jogando toda a culpa para cima de mim, como se eu não prestasse e fosse uma pessoa que enxerga a frente do tempo. Marca um encontro comigo, some, não responde a e-mail, ligações e nada e ainda aparece dizendo que eu sou uma pessoa temperamental, é querer para si um imbecíl. Talvez esse seja o motivo de tanta infelicidade entre as pessoas.
A falta de respeito está demais, a mentira então, nem se fala...
Sinceramente... prefiro comentar sobre o meu aniversário.
No dia em si, depois de ter almoçado com a minha mãe, estava eu trabalhando, tendo em vista que meu expediente começa às 19h e termina 1h da manhã, quando deu 0:00h, não virei abóbora como muitos dizem, mas fiquei na minha, sem dar alarde.
Por sorte, estava em reunião quando um amigo apareceu e fui cumprimentado na saída da empresa, pelas minhas amigas Ana e Badaue, além de ter ganho uma linda lembrança da Aninha. A adoro muito. No dia seguinte, continuei na minha, entretanto, no fim do expediente, apareceram os colegas do setor de Contas (eu trabalho no Varejo) e um deles veio cumprimentar-me, quando foi deflagrada a notícia de que meu aniversário teria "passado em branco". Se ainda estivesse próximo aos meus amigos, não teria necessidade alguma de dizer, mas fora isso, nem rola. Mas acabou rolando no churrasco uma "comemoração" ao meu aniversário, jogando-me para o alto e gritando... Foi divertido, além de ter conhecido algumas pessoas e conversado com outras que esbarro pela empresa mas que não temos tempo.
Mas, no Sábado, descobri verdadeiros amigos no pique-nique que fiz em comemoração ao meu aniversário. Somente 10 pessoas, mas foi o ideal. Quando tiramos as pessoas do ambiente em que conhecemos e passamos a conviver em vários outros, percebemos se são dignas de nossa amizade ou não. Já me alonguei muito... ¿Beijos!

segunda-feira, 11 de julho de 2005

#53 – Montanha Russa.

Semana passada passei por uma verdadeira maratona. Entre altos e baixos, estou cada vez mais convencido de que, de tanto ler e gostar de assuntos sobre a economia e finanças, minha vida vem acompanhando ritmo igual ao da Bolsa de Valores. Também fica caracterizado a minha forma canceriana de ser, extremista sempre...
O momento é muito estressante para mim em todos os aspectos de minha vida, desde o familiar até o profissional, exceto o social, em que estou bem.
Em minha casa, não preciso repetir a mesma estória minha e de meu pai... pensamos completamente diferentes, tendo em vista a minha organização limpeza e a total desorganização e porcaria dele. Para quem chega em casa às 2:00h da manhã, cansado de uma noite estressante, com clientes pouco informados, que são atendidos por operadores sem paciência e com total desleixo com a empresa para qual trabalham.
Essa é minha vida entre Contax (Telemar) e casa. O nível do meu estresse chegou a tal ponto, que fui obrigado a, gentilmente, mandar um cliente "ir se fuder", pois além de estar errado junto à Telemar, não quis fornecer as informações básicas para o atendimento, foi extremamente ignorante, gritava muito e reclama de um pedido dentro do prazo. Só depois de "foda-se" é que me dei conta que quem poderia se dar muito mal, seria eu... justamente o funcionário mais elogiado e premiado da equipe e bem visto até mesmo pela coordenadora.
Sentimentalmente, só tenho olhos para minha sobrinha, pois é a coisa mais linda que tem no mundo, sorri para mim com uma delicadeza que só um bebê tem e acima de tudo, me ama de montão. Quantos aos demais, são todos águas passageiras e correntes... Como bom canceriano, tenho o péssimo hábito de "vasculhar" o fundo do baú, afim de reencontrar velhos conhecidos, pessoas que um dia não me fizeram bem e até mesmo, sofrer por um amor não correspondido. Mas desta vez, e mais uma vez, vou tentar fazer diferente. Seja lá da maneira que for, serei mais eu, como venho sendo ultimamente.
Alguns tem dito que estou sendo muito rude, entretanto, quem me conhece de verdade sabe que tipo de pessoa eu sou e o quanto podem confiar em mim. Não quer dizer que estou cheio de amigos, mas "cheio" de muita gente, isso é verdade. Amigos de verdade são poucos, entretanto (até que se prove o contrário, como diz o Exmo. Sr. Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva), procuro observar qualidades e defeitos e principalmente os defeitos, não ao ponto de criticá-los ou julgá-los, mas para ver até aonde vai o desvio moral e de caráter dos mesmos. Se há desvio de conduta com outras pessoas, com certeza haverá comigo também, mais cedo ou mais tarde.
No mais, conheci o famoso Kedd (conhecido pelos seus posts mal-humorados e pelo seu jeito sagaz de escrever) e tal qual no MSN, demonstrou-se ser uma ótima pessoa. Nem tudo que reluz, é ouro.
Semana de preparativos para o encerramento de mais um ciclo. Voltarei com novidades na próxima semana. ¿Beijos!

segunda-feira, 4 de julho de 2005

#52 – Reorganizando-me (ou tentando...)

Há muito tempo que venho tentado reorganizar minha vida, minhas coisas, enfim, voltar a ser o cara mais do que organizado, entretanto, algo parece que me segura e não consigo dar prosseguimento ao que realmente quero.
Tento iniciar alguma coisa e paro no meio do caminho, tento organizar algo e aparecem outras prioridades, tento iniciar um relacionamento e aparecem outros candidatos, enfim, me embolo todo. Entretanto, penso que isso é algo que nós mesmo cultivamos e só eu posso resolver. Iniciei o mês com a mente "renovada" novamente. Na verdade, o que tem me deixado triste e que ainda não consegui resolver comigo mesmo, é a questão de eu estar só... isso me deixa chateado, porque sempre aparece algum engraçadinho para brincar com o meu coração ou simplesmente não se decidir naquilo que quer... Prefiro levar um "não" sincero à um "talvez" que nunca irá ocorrer.
Enquanto isso, tento fazer o melhor pelo meu trabalho. Para quem não sabe, trabalho na Contax, uma empresa de "contact center" (atual denominação para o antigo "call center") do grupo Telemar e estou como operador do produto 103 - Varejo (serviços e reparos telefônicos). Trabalho atendendo à todos os Estados atendidos pela Telemar e confesso que muitas vezes o nosso trabalho chega a ser estressante... Clientes reclamando o tempo inteiro, clientes mal informados, alguns ignorantes, outros estúpidos, técnicos fraudulentos, outros imbecís, enfim, uma série de coisas que fazem com que a imagem da empresa fique ruim... Foi lançado há um mês, uma campanha interna chamada "Aqui Bate um Coração", aonde a postura adotada pelos operadores diante dos clientes, foi alterada para ficar de um modo mais flexível e sem vínculo com o script. Com isso, meu TMA - Tempo Médio de Atendimento, aumentou e para compensar esse aumento (não existe bom atendimento com TMA baixo), tenho trabalhado tão bem que, fui premiado há duas semanas (R$ 20,00 pelo melhor atendimento monitorado naquela semana) atrás e desde então, tenho vários registros de elogios formalizados, o que é muito difícil de se conseguir de um cliente. Com isso, pretendo manter-me à frente de todos da minha equipe e começo a brigar pelas primeiras colocações na campanha.¿Beijos!

quinta-feira, 30 de junho de 2005

#51 – Uma Nova Proposta.

Há algum tempo estive pensando em fazer isso, mas a discrição não me permitia ir além do que eu julgava necessário os outros saberem.
Saberem de minha vida, mais íntima, dos meus problemas, de minhas alegrias... para quê?
Não posso negar que conquistei o carisma de muita gente através do blog e algumas amizades reais.
Não fosse o blog, não teria me deparado com a simpatia das meninas do Sete X Sete, com a graça da humoradíssima Kelly - Já Viu!?, com os textos brilhantes do Eder - Devaneios do Cotidiano, com a meiguisse da Kell entre tantas outras qualidades de pessoas, que não preciso dizer muito, pois a lista ao lado já diz por mim.
Tenho andado sumido ultimamente, mas não por falta de tempo, mas por falta de coragem. Não por ato de covardia, mas de preguiça mesmo... Aliás, fiquei um tempo dedicando-me a escrever para mim mesmo, no trabalho, em um caderno simpático que havia comprado com a finalidade de uso exclusivo em serviço. Na verdade ele só foi usado em serviço, sem que o propósito inicial fosse o de virar um "Quase Diário". Mas virou e agora tenho a necessidade de compartilhar um pouco do que vivo, com vocês...
Começo falando do meu dia de trabalho em 27/06/2005 na Contax. Foi uma segunda-feira normal, como todos os dias de minha vida, até que percebi uma voz parecida com a minha (na monitoria de uma campanha interna), mas ainda assim, continuei meu trabalho até que algumas horas depois... chega a coordenadora do meu setor, procurando por mim e informando que eu obtive a nota máxima na monitoria (ganhei R$ 20,00).
Fiquei muito sem graça, dei-lhe um abraço e beijos, além de agradecer. E conscidentemente, consegui registrar formalmente 2 elogios nesse dia. E o que eu ouço, na brincadeira, de meu supervisor: "Pô, Tirapelli! Você deve estar armando alguma, pois você é o primeiro, disparado, em registro de elogios." Daí eu penso: ao invés do cara incentivar os demais membros da equipe à ter um atendimento tão bom quanto o meu, fala uma merda dessas..." Mas não perdi meu tempo e falei.
Está aí uma visão um tanto quanto antiqüada, no que tange a motivação da equipe. Fruto de uma educação falida, o desincentivo às pessoas é uma constante entre todos e a "inveja" vem a seguir, como resultado da falta de capacidade dos demais em brigar por àquilo que querem.É isso aí! Voltei, com uma nova proposta. ¿Beijos!

segunda-feira, 2 de maio de 2005

#50 – Direita, volver!

As vezes eu nem pareço ter a idade que tenho: chego aos 30 com jeitão de 90.
Não tenho tido paciência para muita coisa, somado ao tempo em que passo trabalhando, com um cronômetro "vigiando-me" o tempo inteiro, o "mundo" andando com pressa, os computadores evoluindo rapidamente, as crianças deixando de ser virgens cada vez mais cedo entre tantas outras lamúrias.
Muitos dizem que é falta de um namorado, outros dizem que é do analista/ psicólogo e outros dizem que é por eu ser um chato.
Chato!!! Talvez seja chato, mais pela criação que obive de meus pais, aonde aprendi a respeitar o espaço do outro e o meu limite. Sou uma pessoa organizada, na medida do possível, tenho bom gosto (apesar de saber que gosto é como o "cu": cada um tem o seu), me considero bacana com as pessoas e no entanto, percebo que muita gente não sabe "respeitar" o espaço do outro...
Como de hábito familiar, sempre recebemos bem as pessoas que nos visitam e quando se trata de nossos parentes, a receptividade (por lógica) é maior ainda. É aí que começa o grande problema, quando quem está no nosso canto, assume a área de tal forma que deixa qualquer um perdido.Já tenho um pai que é um verdadeiro desastre no que se refere a tudo que for relacionado a organização. Só quem chega em casa às 2:00h, depois de um dia de trabalho intenso ouvindo gente reclamar e gritar o tempo inteiro, e encontra uma pia de cozinha completamente revirada com todos os copos sujos, pratos, panelas e talheres (sujos) colocados de qualquer maneira, o banheiro com a toalha de chão no canto, o roupeiro aberto, a pia suja com pasta de dente, cadeiras fora do lugar, compras de supermercado a serem guardadas etc. é que entende o que eu digo. O pior é quando recebo amigos e parentes que seguem essa mesma linha da desordem e tiram tudo do lugar, mas muito pior é quando tiram as minhas coisas do lugar... Com isso, tenho ouvido um bocado de críticas a meu respeito e ao meu sutil jeito de lidar com esse tipo de coisa (qualquer semelhança com um quadrúpede selvagem não é conscindência). Não consigo admitir que pessoas da minha faixa etária (que não é pouca) e até mais velhas, não enxerguem o ambiente em que se encontram e não o mantém. Não tenho que aturar a bagunça de ninguém, principalmente quando o negócio se trata de nossa privacidade.

sexta-feira, 15 de abril de 2005

#49 – Sejamos Felizes para Sempre... até que a ganância nos separe.

Enquanto fazia o download de músicas (pelo Kazaa) da Ivete Sangalo, percebi algo que tornou-se uma certa novidade para mim. A mesma Ivete Sangalo surgiu de um grupo chamado "Eva" (nunca me liguei em grupos baianos) e então percebi que é crescente o número de "artista" que começam em um grupo e no auge da fama, partem para a carreira solo, sendo até bem sucedidos.
Mas aí vem a questão: "será que vale a pena desvencilhar-se de um grupo, que ajudou a criar fama para ser sucedido numa carreira solo, deixado de lado os demais integrantes?"
Vejo, sob esse ponto de vista um dos males da humanidade: o da ganância e egocentrismo. Muitas vezes, esses artistas tornam-se até arrogantes ao ponto de acharem-se mais importante que os demais ex-companheiros.
Isso também ocorre nos relacionamentos interpessoais e muitas vezes com casais, aonde se dizem amar um ao outro e no entanto, "pulam" a cerca sob a alegação de necessidade "fisiológica", sem admitirem ao menos que o/a outro/a faça o mesmo.
Oras!!! Se não há mais como conviver com a pessoa, desmanche-se os laços assumidos no matrimônio, façam as divisões de bens e cada um para o seu lado. No entanto, a realidade é que cada um quer mais para si, esquecendo dos momentos difíceis em que passaram juntos.
Essa cultura reflete-se inclusive no meio empresarial, aonde a ganância pelo lucro rápido faz com que paguem-se salários baixos, cobrem produtividade altíssima e não reconhecem o mérito de seus funcionários pelo império que cresce dia-após-dia.
Felizmente, essa cultura vem mudando aos poucos e alguns empresários começam a enxergar de forma mais nítida, de que com ganância, não se vai muito longe e dividindo o que tem, ganha-se muito mais.
Enquanto a maioria mantiver a mentalidade egocêntrica, vai continuar ser difícil conviver num mundo de tanta ganância...

PS: Sou contra a pirataria e não copio cd's pela internet. Entretanto, compro cd's com no mínimo de 75% de músicas que me agradam ou de algum artista o qual tenho grande carinho.

terça-feira, 29 de março de 2005

#48 – Sopa de Letrinhas.

Trabalho fim pasta sacola lustres novos van ônibus taxi cansaço sono cama dormindo telefone mamãe benção computador blog e-mails telefone amigo Contax alegria telefone amigo visita felicidade encontro conversa banho roupa perfume ônibus aeroporto Caixa Eletrônico táxi balada Centro fila conversa amigo hétero boite música techno bebida choque amigo homo/bi? beija outro surpresa decepção traição confiança tristeza reflexão burrada beijo na boca não é beijoboca traição peso consciência reflexão show risadas alegria torpedo notícia boa dança fim noite começo dia conversa sincera metrô ônibus casa cama tudo bem acorda conversa café da manhã carícias carinho choro amizade reforçada telefone amigo convite casa ajuda pc noite retorno casa cheia irmã cunhado sobrinha papai fim.Eis como minha mente ficou ao conhecer um pouco mais sobre um amigo meu. ¿Beijos!

terça-feira, 22 de março de 2005

#47 – Querer.

Voltei! Mais vivo do que nunca e enrolado como sempre, tentando reorganizar-me em meus afazeres, brigando com o tempo e sempre querendo fazer mais e mais...
Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de nos decepcionarmos é muito grande. Tenho aprendido dia após dia que as pessoas não estão neste mundo para satisfazer nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as delas.
Todos temos vidas diferentes, assim como expectativas em relação ao mundo e até a nós mesmos ou nenhuma expectativa.
Temos que nos contentar conosco, com nossas realizações e se queremos estar ao lado de alguém, devemos sempre aprender com elas e tentar transmitir algo de positivo. Está aí algo muito difícil quando se trata de relacionamento a dois e principalmente quando a coisa é mais profunda.
Ficar jundo de outra pessoa deve ser algo tão natural quanto o acordar e viver. É importante que façamos isso cientes de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não precisam umas das outras para viver. Elas se completam não por serem metades, mas por serem pessoas inteiras, dispostas a dividirem objetivos comuns, alegrias e tristezas, entretanto, há de se respeitar e manter acima de tudo a sinceridade e honestidade, para que não sejamos eternos solitários no meio de uma multidão em plena cidade grande.
Jamais se abandone...
¿Beijos!