quinta-feira, 27 de novembro de 2014

#214 - Mico, quer banana?

Tantos assuntos a comentar, um 2014 pra lá de sem graça, mas com o bom humor ainda em alta... e depois de falar de (des)aventuras sexuais, por que não falar de animais quase em extinção? Lembrei dia desses de uma característica ímpar de mim... a capacidade de "pagar mico". São muitos, mas alguns são bem marcantes e então que tal "dar banana ao mico"?

O último foi na casa de um amigo, aonde ele estava jantando com outra amiga e pediu para sentar-me e acompanhá-los na refeição. A amiga foi embora e fui servido de uma bela sopa de frutos do mar, sentei-me quando o gatinho da casa resolveu subir no braço do sofá, e virou as costas para mm, levantando o rabo quando perguntei:
C - Jef, qual o nome? 
R - Graça Pimentel.
C - Pô, Graça Pimentel, isso não é hora de virar o rabo para o meu lado. Estou comendo.
E meu amigo caiu na gargalhada, ligando imediatamente para a Graça Pimentel para contar sobre o ocorrido O nome ao qual me referia era do gato, Paçoca e não da amiga dele.

E num passado distante, enquanto caminhava pelo Largo da Carioca, passou uma mulher muito linda, chamando a atenção de todos e comigo não foi diferente a não ser pelo fato de que, quando virei-me de volta topei com a cara num dos postes do grande calçadão, arrancando sorrisos e gargalhadas de quem estava por perto.

Quem me conhece, sabe que eu tenho um gosto além do popular e numa época em que estava empolgado com a minha coleção de selos, após a visita à filatélica, sai do elevador e fui direto para a saída, quando de repente, bati com a cara na porta de vidro blindex.

E uma vez na praia, com uma antiga colega, estávamos nós com outros colegas sentados na cadeira ajustável, até que eu resolvi "puxar o encosto" para frente e... a cadeira se fechou, deixando-me como uma tartaruga, com as pernas e braços para fora e o corpo dentro. Não preciso dizer que a cena foi tão cômica que ninguém me socorreu.

E não foi diferente aonde eu trabalhei, cujo chefe ligava toda manhã no mesmo horário para saber informações do dia anterior. E um dia, quando atendi o telefone, ouvi sua voz do outro lado e comecei a passar todas as informações por mais ou menos 5 minutos, ininterruptos. Após esse tempo, a pessoa do outro lado agradeceu as informações e disse não se tratar de quem eu achava, mas sim um cliente. Minha cara foi ao chão!

E chego numa festa, sou recebido pelo anfitrião e convidado a desfrutar da mesma e ainda assim fico intrigado. Como não sou de ficar com dúvidas, fui atrás do recepcionista e perguntei:
C - Como sou convidado para uma festa e o aniversariante não vem receber-me?
R - Você não está me reconhecendo mais?
C - Nossa! Como você ficou mais bonito!
E com minhas faces rubras, pedi desculpas, dei-lhe um abraço e voltei para o salão, pensando se a resposta foi tão boa quanto a mentira que acabara de dizer.

E dentro do metrô, além de "fazer sinal" para o trem parar, tive a grata surpresa de andar de uma ponta a outra do vagão para encarar aquela pessoa que me olhava (por eu estar olhando para ela) e chegar lá para saber que não era quem eu pensava, justificar-me, pedir desculpas e dar meia volta com minhas faces rubras.

E se de frente eu confundo as pessoas, de costas então... Foi o que ocorreu dentro do ônibus, quando bati no ombro do cara, cumprimentando-o até que ele se vira para mim perguntando quem eu era. Ele não era quem eu achava. Com as faces rubras como uma maça, pedi desculpas e sentei-me quietinho no último assento do ônibus.

Adoro ser convidado para restaurante, festas etc. e busco ser moderado, principalmente quando não sou eu quem pago a conta. E foi assim com um casal de amigos, no Porcão Ipanema, até a hora da sobremesa. Ambos pediram frutas, que vieram numa delicada taça enquanto que o bonito aqui pediu um colegial. Quando a taça chegou, a quantidade de sorvete veio mais que as duas outras sobremesas juntas. Minha vontade foi de fazer a linha "sorvetão" e sair dali correndo.

É mais fácil eu achar um documento do que meu carro. Foi o que aconteceu diversas vezes, ao esquecer o local aonde o havia estacionado. Mas o mais engraçado foi quando, no estacionamento do Norte Shopping, ao sair de um programa básico com um colega, ficamos por uma hora procurando o carro, aonde deveria estar no setor verde, no primeiro andar. Acontece que o setor estava localizado no segundo andar e com isso ficamos procurando por mais de uma hora pelo veículo, até que... lembrei que estávamos procurando no estacionamento errado.

Acho que todos devem ser valorizados por suas qualidades e até elogiados. E são nos elogios que eu mais me ferro, por muitas vezes comparar a pessoa elogiada a um famoso que quase sempre esta não gosta.

E por falar em não gostar, trocar nome das pessoas, principalmente quando estou conhecendo pela primeira vez, é mais comum do que se imagina. E o pior... trocar o nome da pessoa por outro nome que a mesma detesta, por "n" motivos. Ainda apanho por isso.

E para finalizar, GPSS - Global Position System Surtado. Meu senso de localização é tão horrível que já entrei em favelas, por engano, lixão e já fui parar aonde não devia por causa de minha geniosidade.

Talvez por isso goste tanto de banana, né!:...
¿Beijos!