quinta-feira, 22 de junho de 2006

#67 – Até que ponto?

Ainda acredito que nada acontece por acaso e que as pessoas que estão presentes em nossas vidas, aparecem por um motivo muito maior. É aí que pensamos na máxima de Jesus Cristo, "amar ao próximo como Eu vos amei".
Até que ponto devemos manter certas amizades e "amigos", mesmo sabendo que o ser humano é uma caixinha de surpresas e que a qualquer momento pode apunhalar o outro pelas costas (traição), sem dó nem piedade?
Vivemos em um mundo onde o interesse individual sempre se sobrepõe ao coletivo. Não é defeito algum essa característica, entretanto é necessário que o interesse seja dosado de forma a não prejudicar o próximo. Eu mesmo, quando estou em algum lugar ou ao lado de alguém, é por interesse/ conveniência, mas de uma forma natural. A pessoa ou o lugar nos atrai porque nos traz certa satisfação, o que não há mal algum nisso.
Certo estava Maslow com sua Teoria das Necessidades.
A aproximação geralmente se dá por um grau de empatia, que pode ser maior ou menor e esta define o relacionamento que está prestes a surgir.
A respeito do interesse, algumas pessoas se aproveitam de certas fragilidades de outros, como carência afetiva por exemplo, para usufruir ou sugar o que puder de outra pessoa. Quem já foi apaixonado sabe disso.
Resolvi enfim, "chutar o pau da barraca" e não me preocupar com a opinião alheia. Por vezes sou chamado de extremista, mas ainda dou valor às amizades e relacionamentos cujos princípios (alguém se lembra ou sabe o que significa esse termo?) estão fincados na ética e moral. Se sou tão extremista, cabe analisar a situação de outros ângulos e busque saber quantas vezes já passei por situações semelhantes que me fizeram pensar desta forma.
Aos que querem e acreditam na minha amizade, sejam bem vindos, mas com cuidado. Aos demais, vivam intensamente e boa sorte!
¿Até!