quinta-feira, 27 de novembro de 2014

#214 - Mico, quer banana?

Tantos assuntos a comentar, um 2014 pra lá de sem graça, mas com o bom humor ainda em alta... e depois de falar de (des)aventuras sexuais, por que não falar de animais quase em extinção? Lembrei dia desses de uma característica ímpar de mim... a capacidade de "pagar mico". São muitos, mas alguns são bem marcantes e então que tal "dar banana ao mico"?

O último foi na casa de um amigo, aonde ele estava jantando com outra amiga e pediu para sentar-me e acompanhá-los na refeição. A amiga foi embora e fui servido de uma bela sopa de frutos do mar, sentei-me quando o gatinho da casa resolveu subir no braço do sofá, e virou as costas para mm, levantando o rabo quando perguntei:
C - Jef, qual o nome? 
R - Graça Pimentel.
C - Pô, Graça Pimentel, isso não é hora de virar o rabo para o meu lado. Estou comendo.
E meu amigo caiu na gargalhada, ligando imediatamente para a Graça Pimentel para contar sobre o ocorrido O nome ao qual me referia era do gato, Paçoca e não da amiga dele.

E num passado distante, enquanto caminhava pelo Largo da Carioca, passou uma mulher muito linda, chamando a atenção de todos e comigo não foi diferente a não ser pelo fato de que, quando virei-me de volta topei com a cara num dos postes do grande calçadão, arrancando sorrisos e gargalhadas de quem estava por perto.

Quem me conhece, sabe que eu tenho um gosto além do popular e numa época em que estava empolgado com a minha coleção de selos, após a visita à filatélica, sai do elevador e fui direto para a saída, quando de repente, bati com a cara na porta de vidro blindex.

E uma vez na praia, com uma antiga colega, estávamos nós com outros colegas sentados na cadeira ajustável, até que eu resolvi "puxar o encosto" para frente e... a cadeira se fechou, deixando-me como uma tartaruga, com as pernas e braços para fora e o corpo dentro. Não preciso dizer que a cena foi tão cômica que ninguém me socorreu.

E não foi diferente aonde eu trabalhei, cujo chefe ligava toda manhã no mesmo horário para saber informações do dia anterior. E um dia, quando atendi o telefone, ouvi sua voz do outro lado e comecei a passar todas as informações por mais ou menos 5 minutos, ininterruptos. Após esse tempo, a pessoa do outro lado agradeceu as informações e disse não se tratar de quem eu achava, mas sim um cliente. Minha cara foi ao chão!

E chego numa festa, sou recebido pelo anfitrião e convidado a desfrutar da mesma e ainda assim fico intrigado. Como não sou de ficar com dúvidas, fui atrás do recepcionista e perguntei:
C - Como sou convidado para uma festa e o aniversariante não vem receber-me?
R - Você não está me reconhecendo mais?
C - Nossa! Como você ficou mais bonito!
E com minhas faces rubras, pedi desculpas, dei-lhe um abraço e voltei para o salão, pensando se a resposta foi tão boa quanto a mentira que acabara de dizer.

E dentro do metrô, além de "fazer sinal" para o trem parar, tive a grata surpresa de andar de uma ponta a outra do vagão para encarar aquela pessoa que me olhava (por eu estar olhando para ela) e chegar lá para saber que não era quem eu pensava, justificar-me, pedir desculpas e dar meia volta com minhas faces rubras.

E se de frente eu confundo as pessoas, de costas então... Foi o que ocorreu dentro do ônibus, quando bati no ombro do cara, cumprimentando-o até que ele se vira para mim perguntando quem eu era. Ele não era quem eu achava. Com as faces rubras como uma maça, pedi desculpas e sentei-me quietinho no último assento do ônibus.

Adoro ser convidado para restaurante, festas etc. e busco ser moderado, principalmente quando não sou eu quem pago a conta. E foi assim com um casal de amigos, no Porcão Ipanema, até a hora da sobremesa. Ambos pediram frutas, que vieram numa delicada taça enquanto que o bonito aqui pediu um colegial. Quando a taça chegou, a quantidade de sorvete veio mais que as duas outras sobremesas juntas. Minha vontade foi de fazer a linha "sorvetão" e sair dali correndo.

É mais fácil eu achar um documento do que meu carro. Foi o que aconteceu diversas vezes, ao esquecer o local aonde o havia estacionado. Mas o mais engraçado foi quando, no estacionamento do Norte Shopping, ao sair de um programa básico com um colega, ficamos por uma hora procurando o carro, aonde deveria estar no setor verde, no primeiro andar. Acontece que o setor estava localizado no segundo andar e com isso ficamos procurando por mais de uma hora pelo veículo, até que... lembrei que estávamos procurando no estacionamento errado.

Acho que todos devem ser valorizados por suas qualidades e até elogiados. E são nos elogios que eu mais me ferro, por muitas vezes comparar a pessoa elogiada a um famoso que quase sempre esta não gosta.

E por falar em não gostar, trocar nome das pessoas, principalmente quando estou conhecendo pela primeira vez, é mais comum do que se imagina. E o pior... trocar o nome da pessoa por outro nome que a mesma detesta, por "n" motivos. Ainda apanho por isso.

E para finalizar, GPSS - Global Position System Surtado. Meu senso de localização é tão horrível que já entrei em favelas, por engano, lixão e já fui parar aonde não devia por causa de minha geniosidade.

Talvez por isso goste tanto de banana, né!:...
¿Beijos!

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

#213 - Vento no Litoral


Só quem passa pelo que estou passando compreende essa linda melodia do Renato Russo...
Ele não era só um poeta. Era um humano com sentimentos e que só queria ser amado e viver muito mais do que viveu, ao lado do seu verdadeiro amor, assim como eu.


* Vento no Litoral *

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras

Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora

Agora está tão longe
Ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem

Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano
Era ficarmos bem

Eieieieiei!
Olha só o que eu achei
Humrun
Cavalos-marinhos

Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora

(Legião Urbana)

terça-feira, 5 de agosto de 2014

#212 - Por que você ainda está aqui?

Desde que percebi o quão estava perto de você, pedi muito para se afastar, ainda que fosse ser dolorido para mim. Mas por mais que eu insistisse na ideia, que não foram poucas as vezes, você não quis partir. Estava tudo planejado e descobri um plano maquiavélico para nos separar... fiz de um todo para que isso não acontecesse, sem deixar de ser ético e de certa forma, consegui juntar os pedaços dos cacos, caídos pelo chão. E nada mais foi como antes... e aí mais uma vez tentei cortar o nosso vínculo, ainda sabendo o quanto sofreria por isso. E você não quis partir... 

Estava só, depois de um relacionamento desgastado pelo tempo, me acostumado com a solidão e você me mostrou o quanto eu sou especial e o quanto posso ser importante para alguém. Me fez acreditar novamente, me fez querer viver, me fez voltar a sonhar e disse que estaria ao meu lado, me daria a mão e não me abandonaria.
Tolo, acreditei em cada palavra sua e inconscientemente deixei-me envolver. Como foram bons os momentos em que ficamos juntos, como era bom ver o seu sorriso, ouvir a sua voz, ser servido por você. E por inveja pura, maldade humana e nenhuma sensibilidade você se afastou.

Hoje sinto sua falta, sua ausência e sofro cada vez que penso o quanto seria bom se estivesse ao seu lado, compartilhando os bons momentos que você tem.
Deus sabe o quanto tenho sofrido esse tempo todo, Deus sabe o quanto meu coração dói pela sua ausência e mais ainda, por seu completo desinteresse por mim. E por mais que tenha reclamado, tenho sido ignorado e ainda assim não te afastas de mim. Dizem que és uma boa pessoa, que devo estar do seu lado e ajudá-lo sempre, mas não percebo a menor reciprocidade, ao contrário, penso numa compensação de favores.
Não me lembro de ter desejado algo de ruim a quem quer que seja e me pergunto todos os dias até quando vou continuar sofrendo. Não fui atrás dele, não o desejei e no entanto o amo muito mais do que deveria. Não queria mais estar aqui entre vocês.

Àqueles que dizem que devemos nos amar mais e primeiro antes de amar alguém, agradeço os "conselhos", mas ainda acredito no bom e velho Tom Jobim em Wave: "...não é possível ser feliz sozinho".
¿Até!

sábado, 5 de julho de 2014

#211 - Poemas de um sentimento qualquer...


Na beira de uma praia qualquer

Que me resta senão contemplar a imensidão desse mar.
A vastidão da areia, o céu com estrelas, a noite sem luar.
Se sua presença foi marcante
sua ausência dói bastante. 
E vou aprendendo a lição,
de nunca deixar ninguém na mão,
pois não ha nada tão triste, que viver na solidão




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Luta sem fim

Vivo uma guerra
Uma luta diária que parece não ter fim
Acordo todo os dias
Olho para o alto e penso em desistir

Mas daí me lembre Dele
Jesus, nosso maior amigo e irmão
Que nos trouxe o exemplo
Para não nos deixar na mão

Sofro, choro e corro por aí
Sinto a ausência daquele sentimento nobre
Que um dia você me fez sentir

¿Beijos!

terça-feira, 10 de junho de 2014

#210 - A culpa é das estrelas?

Desde que conheceu o Eduardo, ele passou a interessar-se pela 7ª arte e foi um caso de amor a primeira vista. Inúmeros filmes, vários gêneros e aos poucos foi aprimorando seu gosto e deixando de lado aquilo que não lhe trazia sentido e emoção. Pois é! Até mesmo algumas comédias, de tão boas, são emotivas (fazem rir espontaneamente). Mas são nos gêneros de drama e romance que sua mente trabalha mais, associando a "ficção" à realidade, pensando em como seriam mais fáceis as relações se as pessoas não fossem tão orgulhosas, desonestas e inseguras de si.
E o último filme trouxe a tona inúmeras reflexões a respeito da vida e de tudo que passou até hoje. Desde criança ele sofreu, o que hoje é conhecido por bullying, com os colegas de escola o que ajudou a colocar sua estima num nível próximo de zero. O tempo foi passando, as oportunidades, a idade chegando e nesse tempo muitas relações surgiram mas poucos foram os amores. E ele pode expôr o assunto com a certeza de quem conhece a causa, pois de todas as relações vivenciadas, poucas fizeram seu coração disparar, o corpo excitar, os olhos brilharem e as palavras travarem ao expressar seus sentimentos. Talvez umas três pessoas tenham causado-lhe essa sensação, deliciosa e tão dolorosa ao mesmo tempo. O medo de terminar a vida só também mexe com seu íntimo, mas nem por isso se entrega para qualquer um, pois ainda acredita no companheirismo, na amizade e no amor e em pessoas decentes.
Um cara que, apesar do gosto apurado, gosta das coisas simples, do sorriso inocente, da cordialidade e gentileza sem pudores e ainda que se pareça com a grande maioria, é uma pessoa (in)comum. Tenta ser uma boa pessoa a cada dia, é carinhosa com todos, amigo para todas as horas e principalmente com quem ama, mas ainda solitário nesse mar de gente. Alguém cujos infinitos são maiores que os outros.
Até quando ele terá que frequentar as salas frias dos cinemas com tanta gente e ao mesmo tempo só?
¿Beijos!

sexta-feira, 23 de maio de 2014

#209 - Incomum

Sou um cara incomum mesmo...
Gosto das boas coisas o que não quer dizer que eu despreze a simplicidade; não gosto de "meias-verdades" e por tal sou franco e direto, para não deixar dúvidas quanto ao que sinto e penso, sem ser grosseiro; não gosto que duvidem de meu caráter, apesar de todos os defeitos que tenho (e quem não os têm), ainda prezo pela moral e ética, para comigo e principalmente com os outros, longe de qualquer hipocrisia; gosto de abraços apertados e sinceros, do sorriso doce e inocente e ao mesmo tempo cativante; gosto da lealdade, das palavras amigas e principalmente verdadeiras; gosto de gente que pensa, que acrescenta algo e não dos que se exibem por aí, mostrando que só têm o corpo e nada no cérebro. Sou o tipo de cara que tem ambição, mas jamais ganância, que tem admiração e não acredita em "inveja branca". Por isso gosto de cinema, boa música, bons livros... e por falar em cinema, meu gosto é tão peculiar que já perdi as contas de quantas vezes eu e no máximo meia dúzia de pessoas ficamos numa sala de cinema (com capacidade para mais de 100 pessoas), para assistir uma sessão.
Quanto aos amigos, tenho poucos, tanto que posso contá-los com os dedos de uma mão e ainda sobrarão dedos. Não que eu não goste das pessoas a minha volta, mas sou bem sensato para saber quem é que vou poder contar na hora do aperto. E esses, são pouquíssimos.
Eu gosto do impossível, dou risada do perigo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo. Tenho um sorriso confiante que as vezes não demostro o tanto de insegurança por trás dele. Sou inconstante e imprevisível. Não gosto de rotina. Eu amo a verdade, e aqueles pra quem digo isso, eu me irrito de uma forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
São poucas as pessoas para quem eu me explico, sou fácil de amar sem ser compreendido.
Sou uma pessoa que gosta, que ama e que me entrego de corpo e alma àquele que sente o mesmo por mim. Sou romântico e levo isso para todo o lugar com aquele que eu amo.
Se todos cultivassem esse romantismo, a nossa realidade seria bem mais bela.
Por hora só me deparo com corações orgulhosos e ardilosos, e a vida os ensina, lá na frente, o quão estão errados em temerem de se entregar. 
E por eu ser assim, atraio admiração e medo das pessoas.
¿Beijos!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

#208 - Sofrimento que não acaba

Já vão fazer seis meses e o coração parece dele não parar de sangrar...
Muitos o chamam de "dramático", mas não sabem o que se passa em seu íntimo e parecem nunca ter ouvido a expressão "morrer de amor". Está certo que uma ou várias doses de otimismo ajudam qualquer um, mas a decepção e o estrago foram tão grandes que só doses homeopáticas não estão sendo suficientes para que o efeito "Fênix" surja.
Já são anos de sofrimento e a crença de sua incapacidade de manter um relacionamento sólido e estável, olhando para o espelho e não enxergando nada além da idade pesando sobre o ombro.
Mas como ele mesmo brinca: "antes tarde do que mais tarde", só agora os olhos foram abertos para saber que o inimigo estava ao seu lado o tempo inteiro. Muito se vê na televisão, se ouve em determinadas igrejas e até se comenta, mas poucos acreditam quando são informados de tal fato. E os que desprezam tal fato, o fazem porque não sofreram as consequências de tamanha maldade. Como diz o dito popular, "pimenta no olho dos outros, é refresco".
E ainda que peçam para que ele recorra à Deus, Jesus, Maomé ou qualquer outra "santidade", são tantos anos de sofrimento que fica difícil de levar uma rotina normal. E quando se descobre a causa disso tudo, a verdade é revelada e ele nada pode fazer contra seu inimigo?
E aí vem a grande questão: como amar alguém que "interfere" na vida do próprio filho, ceifando-lhe a oportunidades de ser feliz e até crescimento pessoal. E em meio aos choros e orações, a promessa de dias melhores, dia esse que demora a chegar, até porque o tempo do homem não é o tempo de Deus.
Enquanto isso, ele há de passar pelo sofrimento da perda de um sentimento nobre, pela descoberta de uma traição e pela convivência com a loucura.
¿Beijos!

quinta-feira, 1 de maio de 2014

#207 - Marcha Fúnebre

Era um jovem cheio de sonhos e bastante independente. De início, pensou em constituir família, mas sempre pensou em ter alguém especial do seu lado. Não! Ele nunca se conformou com o trivial, com o comum, sempre quis mais, mas sem querer passar por cima de ninguém. Sem muito problema, aprendeu a ser ético e sempre buscou ser amigo de todos. Ainda assim, sofreu todo tipo de constrangimento na escola, o famoso "bullying" dos dias atuais. Não era chamado para os jogos, não tinha muitos amigos e seu senso ético fazia com que outras pessoas se afastassem dele. Sempre recebeu muito bem seus coleguinhas em casa, todavia não era incomum alguém convidá-lo a retirar-se da casa quando não concordava com os termos do dono (geralmente para prejuízo próprio).
Foi crescendo e sob o assédio do primo mais velho, conheceu de maneira prematura o sexo, ainda sem entender como a coisa funcionava. Chorou várias vezes, tanto no ato (ainda que sem penetração) quanto mas várias vezes que foi ameaçado pelo primogênito.
Com a chegada da adolescência e descoberta do corpo, manteve um relacionamento de mais de quatro anos com outro primo e então descobriu o verdadeiro prazer do sexo. Teve poucas namoradas, menos ainda transou com mulheres haja vista ter descoberto sentir muito mais prazer com homens, porém nunca traiu suas namoradas com outras meninas ou meninos. Apesar dessa fase "bissexual", jamais assumiu-se para si o gosto por rapazes e menos ainda gostava dos assumidos e efeminados. Até que um dia, vagando pelo chat do UOL, apaixonou-se por um rapaz encantador. Branco caucasiano, cabelos negros, magro e com uma voz doce, aos poucos fez com que ele "saísse do armário", no sentido mais literal do termo. Não mudou seu modo de ser com ninguém, mas passou a enxergar outras pessoas de maneira igual. Se por um lado a paixão não foi correspondida, por outro lado o respeito ao próximo ficou latente. O sofrimento durou pouco tempo e logo ele, recém "saído do armário" estava flertando com uns e outros, satisfazendo-se as vezes com os profissionais do sexo, com a ressalva de que nem todos lhe proporcionaram o prazer desejado. Apesar de viver uma fase de intenso prazer e aventura sexual, namorou poucos rapazes, uns 3 no total. Sempre manteve-se fiel em todos os relacionamentos, mas por um motivo ou outro eles terminaram e o mais longo durou mais de 5 anos. Foi muito bom, mas ainda faltava algo: mais presença, tanto física quanto espiritual. Enfim... águas passadas não movem moinhos. O carinho por todos os ex e pelas ex sempre foi normal, pois sempre os viu como pessoas especiais que passaram por sua vida.
Sua vida estava normal, tudo caminhando dentro do possível até que um rapaz simpático, com um sorriso sem igual e de um encanto de deixar qualquer pessoa imóvel. A conversa foi fluindo, as palavras aparecendo e algo de incomum havia nessa amizade. Até que um dia, descobriu-se apaixonado por esse "anjo". E mais uma vez, do nada, o "anjo" bateu asas e abandonou tudo, inclusive a amizade por ele. E qual a surpresa em saber que há muito mais do que os olhos vêem, mas o sofrimento é latente, as noites já não são mais bem dormidas e as lágrimas não cessam e os dias têm sidos de sofrimento. Não há mais vontade de ficar, o mundo de sonhos daquele jovem ficou em tons escuros, variando do negro ao cinza e a esperança jaz quieta, sem incômodo algum.Se vai ficar ou vai partir, o recado está dado e só Ele sabe o dia de amanhã.
¿Beijos!

terça-feira, 15 de abril de 2014

#206 - Sinto falta


Hoje fui ao cinema só, como na maioria das vezes, e pela primeira vez senti falta de algo. Não de alguém específico mas de um adjetivo único, simples na palavra mas de enorme nobreza. Adjetivo esse que pensei ter encontrado há algum tempo atrás, há muito tempo atrás mas que não passou de ilusão.

Ainda que esteja com a idade avançada, sou como uma criança quando encontra um brinquedo novo, quando se trata de deparar-me com essa característica, tão simples e tão nobre.
As vezes tenho vontade de ser o que era há algum tempo atrás, livre, desimpedido, solto para fazer o que bem entendesse e ser "feliz" dessa forma. Com o tempo, o amadurecimento em relação a vida, descobri que minha "casa" é muito especial para qualquer um entrar e que a tal "felicidade" era ilusória, por ser mais temporária que comercial de televisão.
As vezes as pessoas cansam, seja fisicamente ou mentalmente e os sinais de cansaço mental começam a aparecer em mim, não pelo uso excessivo do cérebro com coisas mais úteis, mas pela quantidade de dúvidas que surgem, na análise do comportamento de outros, cruzamento de dados entre ciência e religião, emoção e razão etc., o que vem afetando meu sono, sistematicamente, há pelo menos 4 meses.
Ainda que fosse a pessoa mais rica ou miserável do mundo, hoje sou alguém pobre, que não conseguiu alcançar a plenitude. Perdoem-me àqueles que ainda tem alguma estima por esse pobre infeliz, mas numa escala de 0 a 10, não é qualquer um que consegue chegar ao nível 10 e mais raro ainda quem possa chegar ao nível !0+. E hoje senti falta da característica do nível 10.
Será que "seguro a onda" até o fim do ano?
¿Beijos!

sábado, 29 de março de 2014

#205 - A União faz açúcar

Não sei se este é um problema exclusivo meu ou algo comum a todos. Percebo que hoje em dia, a falta de coletividade é algo constante em vários grupos, aonde a individualidade nesses meios é cada vez mais constante. Vejo isso aonde estou trabalhando no momento, aonde o trabalho em equipe é essencial para o bom funcionamento da loja e no curso que estou fazendo, aonde no momento da confraternização, o principal é comer o lanche e depois... ir embora e deixar tudo para trás.
E não foram poucas as vezes que chamei o grupo para estudos, lanches e outras confraternizações, mas o individualismo impera e até mesmo os "religiosos", abandonam o grupo em prol de suas seitas, na maioria das vezes, ditas cristãs. Tento ser o mais agradável possível, busco ser o máximo correto, na concepção moral e no entanto o máximo que consigo são reuniões com um pequeno "sub-grupo" que não se mantém nas semanas seguintes.
E ouço tanta gente dizendo que está "carente", "sozinha", "sem amigos" etc. no entanto não abrem mão do mundo virtual para sentar, tomar uma cerveja e estreitar mais ainda os laços de amizade.
Outro exemplo são os das pessoas que estão no meu Facebook, mais de 320. Se eu saio com 5% de todos que lá estão, é muito e não é por falta de convites, pois sempre estou chamando para um evento, seja uma cerveja no bar da esquina, ou outro. Mas poucos têm essa pré-disposição de sair da frente do PC. Aliás, a internet está deixando as pessoas cada vez mais conectadas e menos presentes no mundo real, mesmo que estando presentes, como um colega de trabalho que estava "ao meu lado" no trajeto que fizemos de ônibus e no entanto não estava presente, pois o mais importante para ele eram os contatos da internet, via celular.
Sozinho ou não, não deixarei de curtir e fazer o que tenho que fazer, pois a coisa está tendendo a piorar e eu não quero entrar nesse meio.
¿Abraços!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

#204 - Desculpas!

Há muito tempo ouço elogios de toda a parte a respeito de minha pessoa, alguns verdadeiros massageadores de ego. Acreditando ser alguém tão querido, busco estreitar os laços de amizade com a maioria dos que um dia passaram pela minha vida, além do objetivo de trocar ideias, absorver novos conhecimentos e (re)conquistar essas amizades, naturalmente.
E para tal, nada melhor que os famosos encontros em bares, praças, shoppings ou dependendo do tamanho do grupo, no cinema, boliche ou coisa do gênero. Trabalho político que eu faço no dia a dia. Todavia tenho percebido algo que me deixa, no mínimo, intrigado: algumas pessoas lembram de mim quando precisam de algo ou algum favor (não que eu não tenha o prazer em ajudar) enquanto outras usam a famigerada frase "vamos marcar". E eu marco sempre, com dia, hora e local, mas aí é que vem outro problema... ninguém tem tempo ainda que de férias. Estranho que as pessoas não tenham 1 hora para rever pessoas que dizem ser tão queridas.
E ainda há aqueles que sempre "esquecem" de ligar, principalmente quando há alguma festa, evento ou coisa do gênero, mas estão sempre procurando-me quando se trata de pedir alguma ajuda. Adoro ajudar às pessoas, algumas o faço com tanto amor que não ligo para os sacrifícios feitos afim de dar o meu melhor. No entanto não entendo quando não recebo um agradecimento sequer ou satisfação daquilo que eu fiz, se foi bom ou ruim e no que devo ou não melhorar.
Tenho consciência de que me entrego demais àquilo que acredito e amo, principalmente quando se tratam de pessoas. Todas têm seus valores e algumas eu faço questão de enaltecê-las ao máximo. Por menos que me incomode, não deixo de gostar das pessoas, mas fico triste quando não sou lembrado nos momentos mais importantes para elas sob a desculpa de que "não lembraram".
¿Beijos!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

#203 - Amai vos uns aos outros como a si mesmo.

Creio que todos um dia já ouviram essa frase, mas poucos saibam o real significado dela. Não há culpa em amar ao outro mais do que a si próprio, mas sim uma grande responsabilidade em colocar nas mãos de "outrem" o dever de nos fazer felizes.
Muita gente sofre por "desamores" e paixões mau resolvidas. Já conheci muita gente que se entregou de maneira tal a ponto de ficar "cega" diante de pessoas tão canalhas que sequer mereciam a própria água que bebiam. Já ouvi histórias de pessoas que suicidaram-se por um amor não correspondido ou até mesmo imitaram a arte Shakespearena e mataram a pessoa amada para depois morrer junto.
Exageros (ou não) a parte, acho que todos temos a necessidade de sentirmos amados, paparicados e até mesmo idolatrados. Não que isso seja parte essencial de nossa vida, mas é bom sabermos que somos especiais para alguém.
Nesses anos todos de minha vida, foram poucas as vezes que busquei alguém para tal, até porque nunca me achei o tal e muito menos atraente a ponto de conquistar alguém. Todavia, ainda tenho algum charme e existem poucas pessoas que valorizam algumas de minhas qualidades, que são o meu caráter, minha formação, cultura, bom senso etc. O grande problema é por quem me apaixono... geralmente gosto das pessoas mais especiais que existem (ou que penso ser) e que no fundo tem algo tão belo que difere de todos os ditos "normais".
E infelizmente esbarro com um grande problema que acho ter aprendido a lidar: o preconceito e a inveja. Sim! Existem pessoas que apesar de dizerem gostar de mim, têm preconceito e me invejam só de ter os amigos nem tão belos, mas cativantes e isso é motivo para todo o tipo de negativa, pois para eles "a bela e a fera" não passa de uma fábula infantil. É incrível como é mais fácil dizer que algo não vai dar certo do que apoiar que um relacionamento vá em frente e que todos sejam felizes.
Mas e o meu amor próprio? Vai bem, obrigado! E arrisco em dizer que tenho em tamanha proporção que vou dividi-lo com aquele que me quer tão bem quanto eu o quero. Ademais, quero que todos sejam felizes mas com uma ressalva: estarei em silêncio, feliz e amando muito, pois com a inveja não se brinca.
¿Abraços!