sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

#190 - A caixinha, por favor.

Época de Natal, mais dinheiro em circulação (por conta do pagamento do 13º salário) e todo mundo às compras... É obvio que esse dinheiro "extra" serve justamente para cobrir despesas com sa festas de fim de ano, presentes e afins... No entanto, profissionais que nos prestam serviços quase que diariamente ou em períodos específicos, que também recebem o bendito 13º salário, aparecem a nossa porta para pedir a "caixinha". Nunca me opus ao agrado, no entanto esse ano parei para raciocinar sobre o fato e cheguei a uma conclusão: "Ora raios! Se eles recebem 13º salário também, porque tenho que pegar parte do meu dinheiro para dar-lhes? Afinal de contas, quantos salários querem receber por mês?"
Se os que prestam serviços têm muitos filhos, família complicada etc., não me interessa. Pensasse antes de colocar os rebentos no mundo e mais ainda, pensasse bem antes de constituir família. Com isso, cheguei a conclusão que, se querem uma "caixinha", os darei uma caixa bem pequenina, tipo uma caixa de fósforo. Para não dizer que sou "escroto", embrulho em papel de presente, coloco fitinha e desejo "Feliz Natal".
¿Beijos!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

#189 - Estou contigo, não te pertenço.

É incrível como ainda existem pessoas incapazes de amar a si e ainda jogam essa responsabilidade para outra pessoa. Digo isso com a propriedade de quem observa vários casais e que conhece o que é o amor próprio. Não quero dizer com isso que é ruim estar ao lado de quem gostamos e receber um chamego. No entanto, tenho ciência de que ninguém me pertence e vice-versa. E esse problema não encontra-se somente entre casais, mas em meio ao círculo familiar, aonde existem pais que acham que os filhos devem viver sob sua tutela pelo resto da vida.
Não! Cresci, ouvindo minha mãe dizer (e cheguei a conclusão de que ela mentiu em relação aos seus sentimentos) que eu havia sido criado para o mundo e que nada mais importava. E acredito nessa verdade, que infelizmente ela comentou da "boca prá fora", pois as intromissões no que eu sou ou devo fazer chegaram ao ponto do laço familiar ser rompido.
Entre alguns poucos colegas e amigos, vejo a mesma coisa: uma pessoa diz que a outra lhe pertence e por vezes, não vejo a outra dizer o mesmo (talvez para não contrariar). Um relacionamento é feito de respeito, carinho, solidariedade e cumplicidade, mas não resiste a prisão, tal qual passarinho na gaiola. Pouco a pouco tenho aprendido que o amor é universal. Posso amar muitas pessoas de uma vez, mas cada qual terá a sua cota, seu tipo específico e ninguém, absolutamente ninguém me pertencerá. Nem meu namorado, nem meus pais, meus amigos etc. Estaremos juntos, mas cada qual com sua individualidade, pois somos seres únicos e nem mesmo gêmeos univitelinos possuem a mesma estrutura genética.
Àqueles que ainda acham que estão ao lado do amor de suas vidas, parabéns! Continue amando, continue desejando de paixão, continue ao lado, mas não coloque "no colo" do outro a responsabilidade por sua felicidade, pois se assim o fizer, estará demonstrando um claro sinal de que é incapaz de amar a si próprio e não amando a si, como terá capacidade de amar "outrem"?
¿Beijos!