segunda-feira, 24 de novembro de 2008

#122 - Estudar ou pegar pesado: eis a questão.

De forma alguma, pretendo aqui incentivar aos leitores que façam como nosso presidente e menos ainda menosprezar quem pega no pesado para ganhar a vida. Venho percebendo, ao longo dos anos, que o mercado de trabalho não tem pago tão bem aos seus funcionários, quanto a exigência de escolaridade e cursos que os mesmos devem fazer. Aliás, as empresas estão exigindo maior escolaridade (o que não significa mais cultura) e não estão pagando melhor por isso. No entanto, vejo caso de pessoas que trabalham em setores de apoio como: porteiros, pedreiros, assessoristas, motoristas entre outros (sem querer, de forma alguma, desmerecer os trabalhadores dessas classes), que ganham um salário bem acima da média sem que tivessem investido tanto em suas educações.
Esse texto não se trata de uma lamentação ou coisa do gênero mas sim de um "alerta" quanto as distorções que existem em nosso país. É óbvio também que (atualmente e na conjuntura que o mercado brasileiro se encontra), não há vagas para todos que se formam.
Também é óbvio que os melhores devem destacar-se, mas não estou aqui comentando sobre níveis hierárquicos e sim da ausência de um planejamento estratégico para absorver todas as mentes pensantes de nossa nação e elevar ao país para um patamar comparável a países como Japão ou similares, deixando então de lado, o título de "subdesenvolvido" ou "em desenvolvimento".
¿Abraços!

domingo, 9 de novembro de 2008

#121 - Não te convidei ainda!?...

Tenho por hábito, comentar para todos que perguntam e comentam, sobre a questão de levar qualquer pessoa para minha casa, esteja eu no grupo que for. É fato que não conhecemos as pessoas com uma semana de bate-papo ou até mesmo um mês de convivência. O grande problema (ao menos do povo carioca) é que são considerados muito hospitaleiros (não que o pessoal de outras regiões não sejam) e sempre acham que tudo acaba em festa (não é a toa que o personagem da Walt Disney Zé Carioca tinha o estereótipo de bom malandro) e bagunça. Já repreendi várias vezes, muitas pessoas, pelo fato de acharem que por me conhecerem, deveriam ter a liberdade e acesso livre à minha casa.
Antes de convidar alguém para o meu lar, observo muito como essa age, como reage a determinadas situações etc. Tenho inúmeros defeitos, confesso, mas tenho qualidades suficientes e bom senso para me portar em quaisquer ambientes, desde um lugar mais simples a um sofisticado e requitado.
Alguém que quebra algo na empresa, não respeita o espaço alheio e diz dane-se para tudo, não merece nem minha presença, quanto mais minha amizade e menos ainda a freqüencia na minha casa.
Portanto, antes de cogitar pisar no corredor de acesso à minha casa e até mesmo querer entrar na minha vida, prove que merece.
¿Abraços!