segunda-feira, 11 de agosto de 2025

#305 - Fofoca, tô fora!

Um dos motivos que me faz manter-me distante de certos grupos é a "bendita" da fofoca: um veneno que escorre entre sorrisos. Além de ser uma praga silenciosa, ao se disfarçar de conversa leve, esta contamina relações, destrói reputações e vicia quem faz uso. Alivia momentaneamente o tédio de quem não tem assunto próprio, mas custa caro no longo prazo — em confiança, em credibilidade, em paz.

Por isso mesmo, sou "alvo" de tanta gente com desejo de "destilar esse veneno", sabendo que tem em mim, um porto seguro. Mas... o que me faz acreditar que, além de ouvinte, não posso ser autor, em outras rodas?

Não é à toa que me mantenho distante. Não gosto de me envolver com quem faz da vida alheia seu passatempo preferido. E, se me perguntarem por que evito certos grupos, direi sem rodeios: porque onde há muita fofoca, sobra ego e falta maturidade.

Fofoca é ruído. E eu prefiro o silêncio de quem respeita o outro a esse barulho sem propósito.

¿Abraços!

domingo, 8 de junho de 2025

#304 - Quem é ele?

 

🎭 Ele

Ele não grita. Não precisa.
Sua presença é feita de silêncio atento e olhar que atravessa.
É o tipo de homem que nota o trevo escondido no vaso esquecido — e sorri, como se o universo tivesse lhe mandado um bilhete em verde-claro.

Carrega uma barba branca elegante e um senso crítico que não tira folga.
Sabe o valor de uma boa conversa, de um vinho compartilhado, de um afeto que não exija manual de instruções.
Tem humor de quem leu muito, viveu mais ainda, e entendeu que rir é resistência — mas rir com inteligência é arte.

Ele não coleciona só selos.
Coleciona histórias, significados, pequenos milagres do cotidiano.
Sabe reconhecer beleza em coisas que os desatentos chamariam de bobagem: uma conjugação verbal bem feita, uma comida bem servida, um silêncio que acolhe.

Ele não busca diploma — busca sentido.
Não acumula por vaidade — acumula por legado.
Aprende com tudo: com o peixeiro, com a vizinha, com o vento da manhã.
Não se dobra a títulos vazios, mas se curva diante da sabedoria honesta.

Tem sede de conexão, mas não aceita migalha afetiva.
Sabe o peso do vazio e, por isso mesmo, só permite presenças que somem, não que apaguem.
Prefere um amor que desafie, que inspire, que o deixe inteiro — mesmo quando bagunça.

É um cuidador disfarçado de cronista.
Cuida de plantas, de pessoas, de detalhes que ninguém vê.
Organiza suas coisas com método, mas sem rigidez.
Respeita o caos — desde que haja propósito dentro dele.

Dorme pouco, pensa muito, ama fundo.
Questiona as próprias escolhas, ri das próprias manias, reconhece suas recaídas — mas não se rende ao comodismo.
Tem um pé na razão, outro na poesia, e o coração... esse vai na frente, como farol.

Ele é feito de entrelinhas.
Não cabe em resumo, nem se dobra a rótulos.
É guia e viajante, mestre e aprendiz, um homem que vive de verdade — mesmo quando tudo pede fingimento.

E mesmo quando ninguém vê...
ele segue.

Segue.

Porque dentro dele mora um chamado —
um daqueles que não grita...
mas pulsa.

(Resumo feito de várias interações com o ChatGPT, sem ausência ou falsidade nas informações passadas)

quinta-feira, 24 de abril de 2025

#303 - Tiros na sombra

Onde eu moro não é constante, mas não é raro. Em algumas regiões da cidade, pode ser mais intenso ou menos, mas é certo a ocorrência. Há anos a história se repete... e nada é resolvido, mas vez ou outra, se cria um roteiro de novela.
A última vez que vimos essa "novela" foi no cerco ao Complexo do Alemão e a instalação das UPPs. Um verdadeiro circo! Policiais entrando por um lado, os bandidos (sendo filmados e televisionados) saindo pelo outro e nenhum cerco para prendê-los.
Com meus 51 anos de história, majoritariamente morando no Grajaú, e com uma breve passagem por Vigário Geral, ainda não me acostumei ao tiroteio que vez ou outra ocorre, sem que eu saiba o porquê. E longe de serem tiros de revólver, pelo som, as armas são de grosso calibre. Armas essas que eu já tive a infelicidade de presenciar, em vários pontos da cidade, nas mãos de civis, o que não me deixa nada confortável. E a polícia? Ah...! Essa (a instituição) não tem interesse em acabar com a violência que assola o povo carioca, senão perdem a "caixinha". Ou seja, a ganância acima da segurança e bem estar. E com pouca educação e conscientização, o "bando" de cúmplices só vai aumentando, sob risco de ter um e outro "CPF cancelado".
Eu, que moro "próximo" dessa guerra, cujo fim ainda há de vir, fico transtornado, penso: "e quem está do lado", literalmente? E as crianças, idosos etc.
E de quem é a culpa? Quando isso começou? Se estudarmos um pouco de história e do Evangelho de Jesus, entenderemos um pouco da origem disso tudo. Basta termos consciência e percepção para distinguirmos o joio do trigo.
¿Abraços!