O ano era 1973, quando a tecnologia da comunicação deu um grande salto ao abolir o uso de cabos e fios, dando lugar às ondas eletromagnéticas, as mesmas usadas nos rádios (1895) e televisões (1923). E desde então, o avanço dessa tecnologia não tem parado mais. Do primeiro aparelho - Motorola DynaTAC 8000X (cujo peso superior a 1Kg em seus mais de 30 cm de altura), até os moderno iPhone - Apple, entre outros que tem espessura menor que a de um lápis e peso menor que 150g, houve uma evolução do aparelho e em sua capacidade, em grau elevado a uma progressão geométrica tão encantadora quanto assustadora.
E a promessa de "aproximar" as pessoas foi por "água abaixo", com o avanço das funções que o aparelho passou a oferecer. O que era para encurtar distâncias, as aumentou ainda mais, pois cada aparelho atual representa um mundo individual da pessoa, que se fecha como uma ostra, absorvendo o que há de melhor ou pior que a internet pode oferecer e esquecendo-se da vida ao seu redor.
Mas não só de acesso a internet, os atuais telefones "encantam" as pessoas. Serviços dos mais diversos, que vão desde os de lazer até documentos oficiais dos governos, passando por jogos dos mais diversos, além das funções de câmera e vídeo e aplicativos que "facilitam" a comunicação, deixaram as pessoas mais apáticas, mesmo num encontro formal, quando duas ou mais pessoas vão a um restaurante e cada uma fica "presa" em seu mundinho particular, deixando de dar atenção a quem realmente interessa. E pelo "excesso" de opções, as pessoas estão cada vez mais vazias em si e doentes, psicologicamente, deixando de existir e viver uma realidade mundana, para imergir no virtual e fictício. Vovó já dizia que tudo é permitido, mas o excesso prejudica, tanto no bem quanto no mal. O equilíbrio, é o que mais nos falta nos dias atuais e cada vez mais difícil está em lidar com "gente" que não se reconhece mais como tal.¿Beijos!
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