terça-feira, 19 de agosto de 2025

#307 - A atitude que envergonha o banquete

Sabe aquele momento em que tudo está bonito, servido com cuidado, mas alguém aparece com um prato que parece ter sido montado com pressa, desleixo ou gula? Pois é. O problema não é o prato — é a atitude. Mas, mais do que a atitude de quem exagera na porção no autosserviço (como se não tivessem outras pessoas em volta ou como se não pudesse voltar para continuar a saborear a refeição), é quando o(a) indivíduo(a) deixa mais do que "restos", demostrando uma falta de respeito enorme para com toda a sociedade: quem prepara a refeição, quem vai fazer a limpeza e principalmente àqueles que não têm o que comer.

O ambiente que deveria ser de troca, beleza, partilha etc. se transforma numa zona de caos e desrespeito, inclusive com quem está presente, pela disputa por comida, ignorando todos os protocolos de postura, etiqueta e bom senso. É o prato que destoa, o gesto que fere o coletivo. E, infelizmente, essa escolha não é individual, mas de um grupo que denuncia a falta de senso e educação.

Vivemos cercados de banquetes — oportunidades de convivência, beleza, afeto, aprendizado. Mas sempre há quem insista em transformar a própria travessa numa afronta ao todo. Talvez nem percebam. Talvez não se importem.

¿Abraços!

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

#305 - Fofoca, tô fora!

Um dos motivos que me faz manter-me distante de certos grupos é a "bendita" da fofoca: um veneno que escorre entre sorrisos. Além de ser uma praga silenciosa, ao se disfarçar de conversa leve, esta contamina relações, destrói reputações e vicia quem faz uso. Alivia momentaneamente o tédio de quem não tem assunto próprio, mas custa caro no longo prazo — em confiança, em credibilidade, em paz.

Por isso mesmo, sou "alvo" de tanta gente com desejo de "destilar esse veneno", sabendo que tem em mim, um porto seguro. Mas... o que me faz acreditar que, além de ouvinte, não posso ser autor, em outras rodas?

Não é à toa que me mantenho distante. Não gosto de me envolver com quem faz da vida alheia seu passatempo preferido. E, se me perguntarem por que evito certos grupos, direi sem rodeios: porque onde há muita fofoca, sobra ego e falta maturidade.

Fofoca é ruído. E eu prefiro o silêncio de quem respeita o outro a esse barulho sem propósito.

¿Abraços!