quinta-feira, 26 de novembro de 2020

#268 - Sem Garantias...

Arrumando o quarto e reorganizando os objetos de viagens e que ganho das pessoas, resolvi tirar de vista aqueles que não fazem mais sentido, como as lembranças de cidades que nunca visitei. Em relação a estas, passou a ser uma meta conhecer cada uma delas. Porém, uma dessas lembranças me chamou a atenção - um sabonete com a inscrição: "Você é um amigo(a) maravilhoso!!!"
E foi aí que comecei a pensar no que sou para as pessoas e o que elas são para mim. Deixo claro que, o fato de refletir sobre minhas atitudes em relação às pessoas e vice versa, não me faz mudar minha essência e nem de arrepender-me do que fiz.
Porém, não pude deixar de lembrar no quanto perdi financeiramente, emocionalmente etc. com as inúmeras "amizades" que passaram pela minha vida. 
Desde que me conheço por gente, nunca gostei da ideia de ficar só, mas nunca fui de "correr atrás das pessoas". Todavia, sempre fui uma pessoa generosa com todos. A quem me pedia ajuda, raramente dizia não e me esforçava ao máximo para auxiliar e/ou ajudar a quem me pedisse, da melhor forma possível. E foram muitos os sacrifícios sem que visse a "contrapartida" dos meus feitos.
Em algum post anterior, já havia manifestado o meu desejo de ter um amigO, mas nem tudo que fiz pelos outros teve, exclusivamente, essa intenção.
O tempo foi passando, quase meio século nas minhas costas e ainda me vejo só, com uma amiga (genuína) e outras que, numa escala de 0 a 10, as classificaria entre 5 e 7. Porém, nenhuma delas consegue tirar de mim essa tal da solidão, por inúmeros motivos, sendo que alguns não controláveis.
"Fazer o bem, sem olhar a quem"; "...que eu possa mais amar, que ser amado..." e tantas outras frases filosóficas e de certa forma, com muito sentido, mas que ainda são distantes para quem ainda está em evolução. Não há garantias, somente a do Céu.
¿Beijos!

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