domingo, 14 de agosto de 2005

#57 – Quem quer ir para o céu?

Semana cheia, chegando cedo para trabalhar, saindo no mesmo horário (que é tarde mesmo - 1h da manhã) e com uma pequena indisposição. Aproveitei para assistir mais aos telejornais (eu os adoro) e fico pasmo com o que ouço a cada dia... E acredito que a coisa ainda é maior do que se imagina. Tudo isso me fez pensar sobre o que as pessoas dizem de si, com relação à ética, moral, princípios etc. Será que existe alguém que nunca "pecou" uma vez na vida? Alguém que não saiu da linha ou fez algo contra seus próprios princípios, sem querer...
Eu mesmo sou um defensor da boa moral e dos bons princípios, mas jamais julgarei alguém por uma "gafe" cometida, pois todos somos passíveis de erros e nada melhor do que reconhecer os próprios erros para não cometê-los à frente.
Não tolero pessoas que se dizem acima da perfeição, estão sempre errando e dizem que é "normal" o que fazem ou trazem consigo uma justificativa banal para a situação. Exemplos do tipo: jogar papel na rua sob a justificativa que é para manter o emprego do gari. Ou que traiu por tesão e não ter pensado no momento.
Oras... Devemos pensar muitíssimo na hora de julgar alguém, pois somos seres-humanos sucetíveis a todo o tipo de falha. Quem me acompanha por esse blog, que já vai fazer 2 anos (e não deixarei passar em branco), sabe do que estou dizendo.
Não quero com isso, dizer que tudo está legal e que delitos como os que vêm ocorrendo em Brasília devem ser encarados com menos importância. Não! Falo também de coisas do dia-a-dia.
Tudo que fazemos de errado é errado e pronto. Não existe meio erro. O que há, é uma medição quanto ao grau de intesidade do erro... Alguns merecem apenas ser observados e ignorados enquanto em outras situações, deve-se aplicar o devido corretivo.
Apenas deixo claro aqui que não existe cidadão que não tenha cometido algum erro e que não devemos julgar ninguém no primeiro momento, sem antes fazer uma auto-crítica.¿Beijos! e ¿Abraços!