segunda-feira, 27 de julho de 2015

#222 - O preço do bom atendimento

Há algum tempo atrás, até a chegada da Era Collor, todos nós (brasileiros) sabíamos que nossos produtos e serviços eram de qualidade inferior, mas pouco fizemos para mudar tal situação. Aliás, nosso povo é pacífico até demais, ao ponto de ser classificado como um povo "bundão", pois as coisas acontecem ao nosso redor e ninguém faz nada se não receber uma "esmola" para gritar. Ou seja, um povo sem consciência do que realmente merece ser mudado. Com a célebre frase: "nossos carros são umas carroças", e a abertura do mercado nacional para mundo, vimos muitas empresas fecharem e outras (e poucas) mudarem radicalmente seus produtos e serviços. E tivemos sim, um grande avanço em termos de qualidade, tanto em produtos quanto em serviços. Essa revolução continuou com o controle da inflação e estava indo muito bem até determinada época. Não vou aqui precisar uma data ou período, mas levando em conta que o PT está no poder há mais de 12 anos, digamos que o excesso de esmolas dadas ao povo com o nome de "bolsa", a educação/ aprendizado indo de mal a pior em maior parte do país e muita gente se iludindo que ir para a faculdade é sinal de que vai arrumar um excelente emprego, vi o nível dos serviços de base cair a um nível insuportável.
De quem é a culpa, não há como mensurar, mas que todos têm alguma responsabilidade, isso têm. A culpa são das pessoas que prestam um péssimo serviço enquanto empregados e se sujeitam a serviços tão ruins quanto os que oferecem; a culpa é dos empresários que não se esforçam para dedicar parte do tempo de trabalho em treinamento focado no bom atendimento, ética e civilidade (coisas que deveriam ser ensinadas em casa e complementadas na escola); culpa dos educadores que não brigam por uma grade curricular decente; culpa dos pais que não se interessam em colocar a educação como prioridade para o crescimento de seus filhos e por fim, culpa do governo que não investe no desenvolvimento econômico e social de todo o país. Por fim, os serviços estão cada vez piores e voltamos ao estágio no qual só quem tem muito dinheiro tem um bom serviço, seja ele aonde for. É lamentável que uma nação tão rica, culturalmente, rica financeiramente ainda seja tão pobre espiritualmente. O negócio é fazer a minha parte, ser o mais atencioso possível com todos e se possível cobrar bom trato para mim também.
¿Beijos!

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