quinta-feira, 13 de junho de 2019

#250 - Futuro Incerto...

Paciência... é o que tenho ouvido há algum tempo desde uma perda que fez-me sentir como se uma parte muito importante de mim tivesse sido levada. Pode até parecer exagero, haja vista quem vos escreve é um canceriano, mas quando vemos no noticiário casos extremos de pessoas que, em nome de um amor doentio, agem de maneira controversa aos seus sentimentos com seus companheiros(as), achando que são donos do outro e que a união deve manter-se a qualquer custo. Óbvio que não é o meu caso, pois jamais chegaria ao extremo. Mas o que foi exposto anteriormente transformou-se no motivo de minha tristeza, mas ao contrário da "negativa" do outro, houve algo um pouco pior - nos afastaram de maneira arbitrária, obscura, obscena e indecente por pessoas que deveriam nos proteger e auxiliar, além de outros que estavam incomodado com a nossa parceria e a nossa felicidade pela presença um do outro. Desde que me conheço por gente, sempre tive sonhos e os alimentava dia-a-dia, tais como:  sair de casa, mudar de cidade, ter um negócio próprio, viver minha vida independente e poder ajudar meus pais na velhice, ter um namorado, companheiro, amigo e parceiro para tudo etc.
Passaram-se 4 décadas e meia e cheguei próximo de realizar muitos de meus sonhos mas por um motivo ou outro, ainda desconhecido por mim, voltei a estaca zero.
Mas desta vez, está sendo diferente, pois encontrei a pessoa que há tanto tempo esperava e por mais que eu queira seguir em frente, está difícil e isso vem afetando minha capacidade de criar, de aprender, de estudar, de querer... Certa vez comentei com ele que sua ausência faria-me muita falta e nunca achei que fosse tão verdadeira essa minha afirmação. Ele é aquele em que eu posso confiar cegamente (apesar do que ocorreu até agora). E em consulta com oráculos e tantos outros meios, foi-me dito que o nosso encontro não foi ao acaso e que seríamos prósperos em nosso propósito, mas com "imprevistos". Não vou dizer que momentos de cólera e sentimentos ruins chegaram perto de mim, mas tenho controlado esses maus sentimentos, seja pela minha convicção religiosa, seja por conselhos recebido de amigos.
Paciência... é o que me pedem e é o que tento perseverar para ter um final feliz.
¿Abraços!

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