segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004

#18 – Covardia!

Bom Dia! Boa Tarde! Boa Noite!
Não era bem isso que eu ia colocar, mas as circunstâncias me fizeram repensar o contrário e postar esse tema. Deixo claro que qualquer semelhança é mera conscidência. Covardia: palavra derivada de cobardia, que significa medo, acanhamento, timidez, traição. No meu ver, o significado de tal palavra é muito mais amplo do que o dicionário nos propõe. As variações de covardia vão desde: 1) o ato de 9 babacas baterem num indivíduo indefeso; 2) um monte de viados não acudirem o indivíduo apanhando; 3) pessoas que se escondem atrás de um monitor, fingindo ser uma coisa que não são; 4) pessoas que não assumem seus próprios erros; 5) pessoas que não põe a cara a exposição para mostrar ao mundo que tem personalidade; 6) pessoas que peidam no elevador; 7) pessoas que não tem coragem de dizer o que sentem ao vivo para "outrem" e o fazem por meio de telefone, e-mail e outros meios de comunicação; 8) etc.Se eu parar para listar a quantidade de variáveis sobre covardia, não vou dormir hoje. Isso não quer dizer que eu seja o todo certinho do mundo. Sou um ser humano como outro qualquer, tenho muitos defeitos para serem corrigidos e acho que o maior deles é o alto nível de ousadia. Não meço esforços para ter o que quero e desde que escapei de um enforcamento por dois "colegas" de rua (brincadeiras de criança), aprendi a não mais ser covarde. Um deles só escapou com vida, porque eu era pequeno e o cubo de gelo que peguei para tacar em cima dele (que como bom covarde estava escondido) não era grande o suficiente para deixá-lo no mínimo com uma bela seqüela. Depois disso, nunca mais tive medo de andar na rua até altas horas da noite (para que conhece o Rio de Janeiro, qualquer hora é hora de perigo); por várias vezes tentaram me assaltar e sempre reagi (só obtive um fracasso); sempre gostei de andar de carro e correndo - com prudência é claro, e já cheguei a fazer o percurso Grajaú X Jacarepaguá/Pechincha em 15 minutos (quem conhece a serra não imagina eu subindo a 80Km/h e descendo a 100Km/h); já enfiei meu carro numa lagoa para buscar minha irmã na faculdade (quando o Rio de Janeiro transbordou com as chuvas de verão) e nem por isso desisti ou achei que não conseguiria chegar ao meu destino (mesmo dentro de um aquário); já tive a arma apontada na minha cabeça quando trabalhava no banco, e nem por isso deixei de pegar o acionador de alarme (que não funcionou na hora), e ainda assim tentei por umas três vezes até conseguir; sempre confiei nas palavras das pessoas (mas havia esquecido que "palavras o vento leva"); me entreguei a um amor difícil (aliás, como tudo na minha vida) e lutei até ganhar um suave pé na bunda, mas fui até aonde pude. Para quem pensa que ¿Controversy! é corajoso... enganam-se. Até hoje pela manhã (09/02/2004), me considerava um vitorioso, pelas inúmeras vezes que levantei a cabeça para continuar a lutar pelo meus objetivos, mas à tardezinha obtive a resposta: eu nesse tempo todo fui burro! Minha avó sempre dizia que tudo em demasia não dava certo ou dava errado. Quebrei a cara "n" vezes, por mais que gostasse de andar no fio da navalha, mas jamais desistia. Enfim... está na hora de eu repensar novamente meus conceitos e aprender que: se eu quiser conquistar algo, terei que fazer aos poucos e não com tanta intensidade quanto vinha fazendo até então. ¿Beijos!